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Estado de Minas SA�DE

Pesquisa aponta que 5% dos adultos sofrem de depress�o no mundo

Em artigo publicado na revista The Lancet, pesquisadores alertam que a doen�a � um grave problema de sa�de e o aumento de casos precisa ser freado


16/02/2022 09:34 - atualizado 16/02/2022 10:11

Mulher triste em um canto
Os pesquisadores destacam que cerca de metade das pessoas que sofrem com o dist�rbio mental n�o s�o diagnosticadas ou tratadas em pa�ses de alta renda. E esse n�mero aumenta para 80% a 90% em na��es de baixa e m�dia renda (foto: Kieferpix/University College London/Divulga��o)
A depress�o � um problema de sa�de em crescimento exponencial em praticamente todo o mundo, e esse aumento de casos deve ser freado o quanto antes. � o que defende um grupo de cientistas internacionais.
 
Em um artigo publicado na revista especializada The Lancet, os pesquisadores estimam que 5% da popula��o adulta em todo o globo esteja vivendo com esse transtorno, e defendem que, para combater o mal, � necess�rio uma s�rie de a��es urgentes, como a mudan�a de classifica��o da enfermidade e os protocolos de tratamento.

Os especialistas tamb�m pedem um trabalho conjunto de governantes, prestadores de cuidados de sa�de, pesquisadores, pacientes e seus familiares. 
 
O artigo � assinado pela comiss�o Tempo para uma a��o unida sobre a depress�o, composta por 25 especialistas de 11 pa�ses – incluindo o Brasil –, que trabalham em �reas diversas, al�m da contribui��o de pessoas que conviveram com esse problema.
 
No trabalho, os pesquisadores destacam que, em pa�ses de alta renda, cerca de metade das pessoas que sofrem com o dist�rbio mental n�o s�o diagnosticadas ou tratadas, e esse n�mero aumenta para 80% a 90% em na��es de baixa e m�dia renda.
 
Para os cientistas, esse cen�rio � o reflexo de v�rias falhas de pol�ticas p�blicas.

"Indiscutivelmente, n�o h� outra condi��o de sa�de que seja t�o comum, t�o onerosa, t�o universal ou t�o trat�vel quanto a depress�o, mas que recebe pouca aten��o pol�tica e recursos", declarou, em um comunicado � imprensa, Christian Kieling, copresidente da comiss�o e professor associado da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Os pesquisadores tamb�m destacam a m� compreens�o dessa condi��o e a falta de recursos psicossociais e financeiros como fatores que influenciam o grande n�mero de casos n�o tratados.
 
"Tratamentos psicossociais e m�dicos eficazes s�o de dif�cil acesso, enquanto altos n�veis de estigma ainda impedem muitas pessoas, principalmente adolescentes e jovens em risco ou experimentando depress�o, de buscar a ajuda necess�ria para ter uma vida saud�vel e produtiva", acrescentou o especialista.

Classifica��o

Para mudar esse cen�rio, os especialistas apresentam uma s�rie de recomenda��es, entre elas, uma mudan�a no sistema de classifica��o da doen�a usado atualmente. Para os cientistas, o uso de apenas duas categorias - depress�o cl�nica ou n�o - � simplista. Eles argumentam que esta � uma condi��o complexa, com uma diversidade de sinais e distintos n�veis de gravidade.
 
O grupo apoia uma abordagem personalizada e por etapas, que reconhe�a a cronologia e a intensidade dos sintomas e recomende interven��es adaptadas �s necessidades espec�ficas do indiv�duo e � forma da doen�a.
 
"Dois pacientes n�o compartilham a hist�ria de vida e constitui��o exatas, o que acaba levando a uma experi�ncia �nica de depress�o e diferentes necessidades de ajuda, apoio e tratamento", explicou Vikram Patel, um dos membros da comiss�o e pesquisador da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

Os especialistas tamb�m defendem o trabalho de pessoas recrutadas em pequenos nichos locais, como agentes comunit�rios de sa�de, que podem ajudar a resolver o problema da escassez aguda de profissionais especializados no tema, principalmente em pa�ses de baixa renda.
 
Para os cientistas, esses agentes tamb�m poderiam informar melhor a popula��o sobre o tema e, dessa forma, contribuir para reduzir o estigma da doen�a. Al�m de mais pesquisas, os pesquisadores acreditam que o investimento em programas de preven��o da � algo extremamente necess�rio e que deve ser intensificado nos pr�ximos anos, devido principalmente aos danos psicol�gicos desencadeados durante a pandemia de covid-19.


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