Mulher adoçamdo sua bebida com adoçante artificial

Ado�ante artificial pode aumentar em 13% o risco de c�ncer

Comunicore/Divulga��o

Um estudo rec�m-publicado pela Plos Medicine mostrou que pessoas que consomem ado�antes artificiais em excesso t�m 13% a mais de chances de desenvolver algum tipo de c�ncer.

 

De acordo com o m�dico endocrinologista Andr� Vianna, existe um grande debate h� anos sobre o uso de ado�antes, e esse estudo traz uma nova an�lise sobre o tema. "Vamos acompanhar e manter as nossas orienta��es de consumo aos pacientes, recomendando sempre o que for mais natural poss�vel",salienta o m�dico.

 

A pesquisa mostrou que ado�antes do tipo aspartame e acessulfame de pot�ssio s�o os principais causadores de c�nceres relacionados a obesidade, podendo afetar est�mago, f�gado, boca, faringe, laringe, es�fago, mama, ov�rio, endom�trio e pr�stata. Apenas o aspartame, consumido por 58% dos entrevistados, pode aumentar em 22% o risco de c�ncer de mama.

 

Tais tipos de ado�antes s�o facilmente encontrados em refrigerante diet e outros produtos sem a��car - comumente consumidos por pessoas com diabetes. O especialista deixa claro que se a d�vida for "a��car ou ado�ante?", com certeza o ado�ante � a melhor op��o, mas sempre com modera��o.

 

"As pessoas que consomem produtos diet em excesso devem ficar atentas � quantidade de ado�ante que est� sendo ingerida e, se poss�vel, optar por um ado�ante mais saud�vel, como a sucralose", diz Vianna.

 

Dentre os entrevistados, apenas 10% tomavam a sucralose. No estudo, o consumo em baixa ou em alta quantidade dessa categoria de ado�ante n�o apresentou riscos de c�ncer para as pessoas.

 

"� claro que o ideal seria n�o usar nem a��car nem ado�ante. Mas sabemos que � uma tarefa dif�cil, principalmente para quem � mais chegado no doce. Uma dica � ler com aten��o a embalagem dos produtos a serem consumidos e escolher aquele que cont�m sucralose", finaliza Vianna que atualmente � diretor de educa��o da Sociedade Brasileira de Diabetes.

 

Mulheres jovens, fumantes e que n�o praticam atividade f�sica, correspondem ao perfil que mais consome ado�ante artificial, segundo a pesquisa.