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Estado de Minas SA�DE

Anvisa aprova duas vacinas da Pfizer atualizadas para subvariantes da �micron

A Pfizer afirmou que, com as aprova��es desta ter�a, as vacinas atualizadas para a �micron podem chegar ao pa�s j� nas pr�ximas semanas


22/11/2022 22:43 - atualizado 22/11/2022 23:32

Vacina Pfizer/Biontech
A vacina bivalente oferece imuniza��o contra mais de uma cepa do coronav�rus (foto: Myke Sena/Minist�rio da Sa�de )
BRAS�LIA, DF (FOLHAPRESS) - A diretoria colegiada da Anvisa (Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria) aprovou, nesta ter�a-feira (22), o uso emergencial de duas vacinas bivalentes contra a COVID-19 produzidas pela Pfizer.


A vacina bivalente oferece imuniza��o contra mais de uma cepa do coronav�rus. A primeira vers�o apresentada pela fabricante foi desenhada com a cepa original do Sars-CoV-2 e a �micron BA.1, que se alastrou rapidamente por todo o mundo.

Leia tamb�m: Paxlovid contra COVID chega tarde e efic�cia contra �micron n�o � clara

 

Tamb�m houve a aprova��o de uma nova vers�o da vacina que possui a cepa original do v�rus e conta com as subvariantes BA.4 e BA.5.

As vacinas s�o indicadas como dose de refor�o na popula��o acima de 12 anos de idade, ou seja, ap�s tr�s meses da aplica��o do esquema prim�rio completo. Podem ser aplicadas tamb�m como segunda dose de refor�o —ou quarta dose.

 

"Os dados permitem concluir que as vacinas bivalentes atualizadas ir�o resultar em benef�cio cl�nico, com o aumento de prote��o e da dura��o da prote��o contra a variante e as subvariantes da �micron, quando administradas como dose de refor�o", disse o gerente-geral de Produtos Biol�gicos da Anvisa, Fabr�cio de Oliveira.

 

Segundo ele, os resultados mostraram que as rea��es adversas foram em sua maioria de gravidade leve, moderada e de curta dura��o. As mais comuns foram dor no local de inje��o, fadiga, dor de cabe�a, dor muscular, calafrios, dor nas articula��es, incha�o, diarreia e febre.

 

"N�o se teve nenhuma situa��o de preocupa��o adicional das vacinas bivalentes quando comparadas ao perfil de seguran�a da vacina monovalente original", completou.

 

Segundo a diretora relatora da Anvisa, Meiruze de Sousa Freitas, o uso das vacinas bivalentes pode ajudar os brasileiros, especialmente os vulner�veis, a evitar doen�as graves ou a morte. "Mas destaco que a aprova��o da bivalente n�o desautoriza o uso das vacinas monovalentes aprovada pela Anvisa ou adquiridas por meio do Covax Facility", disse em seu voto.

 

Membros da ag�ncia ouvidos pela reportagem disseram que n�o seria necess�ria a aplica��o de duas vacinas bivalentes na mesma pessoa, podendo tomar uma ou outra. O importante seria concluir o esquema vacinal.

O imunizante bivalente BA.1 est� aprovado em 35 pa�ses. J� o bivalente BA.4/BA.5 est� aprovado em 33 pa�ses, como Canad�, Jap�o, Reino Unido, Estados Unidos, Uni�o Europeia, Austr�lia e Singapura.

 

As vacinas produzidas no primeiro ano da pandemia, que utilizam apenas a forma ancestral do coronav�rus em sua formula��o, apresentam efic�cia reduzida frente �s novas cepas, principalmente para prote��o de casos leves e moderados.

 

Por isso, para infectologistas, o Brasil deveria iniciar a aplica��o do refor�o com as novas vacinas bivalentes em pessoas imunossuprimidas e profissionais de sa�de, por exemplo.

 

"O que estamos vendo nos pa�ses do hemisf�rio Norte � a atualiza��o justamente com essa vacina bivalente. Seria interessante que j� tivesse in�cio essa discuss�o no PNI [Programa Nacional de Imuniza��o] para o ano que vem", afirmou o infectologista e pesquisador da Fiocruz, Julio Croda, em reportagem da Folha de S.Paulo publicada no �ltimo dia 9.

 

O ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga, disse que h� contrato com a Pfizer no qual novas vacinas aprovadas pela Anvisa podem ser solicitadas, inclusive as bivalentes. O chefe da pasta afirmou que isso ainda n�o foi feito porque n�o havia a aprova��o da Anvisa.

 

"N�o ser� problema para o Minist�rio da Sa�de. Tem que verificar com a Pfizer a condi��o de entrega dessas doses, ser� uma decis�o da �rea t�cnica. As vacinas bivalentes s�o op��o e n�o substituem as atualmente dispon�veis, o mais importante � aplicar as doses de refor�o em quem n�o tomou ainda", disse.

 

Em nota, a Pfizer afirmou que, com as aprova��es desta ter�a, as vacinas atualizadas para a �micron podem chegar ao pa�s j� nas pr�ximas semanas. "O contrato atualmente vigente de fornecimento de vacinas da Pfizer ao pa�s inclui a entrega de potenciais vacinas adaptadas a novas variantes e/ou para diferentes faixas et�rias", declarou a farmac�utica.

 

A equipe de transi��o do governo eleito de Luiz In�cio Lula da Silva (PT) ainda n�o detalhou os planos para a vacina��o, mas diz que a gest�o ser� pautada por evid�ncias cient�ficas, inclusive em rela��o � vacina.

 

"N�o tenha d�vida que, se vier recomenda��o de instituir uma quinta dose [de vacina contra a COVID] a partir de uma certa faixa et�ria, desde que tenha evid�ncia cient�fica, ela vai ser cumprida. N�o passa na cabe�a da gente deixar de introduzir uma vacina, uma dose, fazer um refor�o", disse � Folha de S.Paulo o ex-ministro da Sa�de Arthur Chioro, que faz parte da coordena��o da equipe de transi��o na �rea.

 

Membros da Anvisa ressaltaram que a vacina monovalente, com apenas uma cepa, mant�m a efetividade contra a doen�a na forma grave e �bitos, desde que sejam tomadas as doses conforme a recomenda��o do Minist�rio da Sa�de.

 

A vers�o original da vacina da Pfizer est� registrada no Brasil desde fevereiro de 2021.

 


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