Luta contra o c�ncer vira livro inspirador

“Descobri que tinha c�ncer em 2014, durante as f�rias, em uma viagem � Alemanha. Mal sabia eu que estava de f�rias para tratar da sa�de... s� n�o sabia disso ainda”. Foi dessa forma que Patr�cia Figueiredo foi diagnosticada com c�ncer de mama infiltrado grau 3, aos 39 anos.

 

Saud�vel, sem hist�rico de casos na fam�lia, a terapeuta se achava um perfil pouco propenso a sofrer com a doen�a. Eis que a vida lhe deu um duro golpe que a fez refletir sobre sua caminhada. Hoje, j� curada ap�s o tratamento e com uma s�rie de mudan�as em sua vida, ela quer espalhar uma mensagem positiva e ensinar como fez para vencer a doen�a. Seu livro “Enfrentando o c�ncer com leveza” (Paco Editorial) � uma forma de atingir mais pessoas e ensin�-las a encarar a situa��o.

 

A obra responde, de forma leve e cuidadosa, v�rias perguntas que surgiram na cabe�a de Patr�cia quando o diagn�stico positivo caiu no seu colo. “Como ser� minha vida daqui pra frente?”; “Vou sobreviver?”; “Quando fizer a quimio e ficar careca, como vou reagir?” foram alguns dos fantasmas que a assombraram. Foi ent�o que tomou a decis�o de olhar para si como prioridade e largar a vida de “piloto autom�tico” para sempre.

 

“O c�ncer pode ser o grande ponto de virada na vida de quem recebe o diagn�stico. E, acredite, ele me ensinou muito. Esse desafio me trouxe uma vida com mais prop�sito e equil�brio”, afirma a autora.

Patr�cia nos ensina em “Enfrentando o c�ncer com leveza” exerc�cios que aborda com suas mentorias em grupo e individuais de como enfrentar o c�ncer com a leveza necess�ria e a nova perspectiva de vida que o diagn�stico traz para a pessoa.

 

Suas pacientes oncol�gicas passam por jornadas de cura f�sica, mental, espiritual e emocional atrav�s da ado��o de “h�bitos antic�ncer” eficazes para minimizar os efeitos colaterais do tratamento. Nada pode ser esquecido no processo e esse livro tamb�m tem por objetivo atingir mais camadas e pessoas que por qualquer motivo n�o consigam ter esse contato mais pr�ximo com a terapeuta.

 

Em suas redes sociais, que somam dezenas de milhares de pessoas, Paty divide sua rotina com orienta��es, depoimentos e um pouco de sua rotina, totalmente voltada para a manuten��o da sa�de de que hoje goza.

 

Foram 13 meses de tratamento oncol�gico que envolveu, al�m da mastectomia radical com reconstru��o imediata da mama, sess�es de quimioterapia branca e vermelha, radioterapia e hormonioterapia. Mas o tratamento certamente n�o teria o mesmo �xito se antigos h�bitos n�o fossem mudados. Para ela, o c�ncer foi um “convite � mudan�a de vida”, onde a travessia depende, tamb�m, desse olhar para si, que muitos n�o se importam.

 

 “A luta contra o c�ncer n�o � um jogo. Acho injusto quando dizem que uma pessoa que se curou � vencedora e quem morreu n�o tem o mesmo m�rito. Quem luta bravamente, mas perde a batalha � um perdedor? Quando a pessoa morre, o c�ncer tamb�m morre. Ent�o o c�ncer, esse sim, nunca ganha nada”, declara Patr�cia, autora de um relato de algu�m que vive a plenitude da vida e que convida o leitor a fazer o mesmo por si mesmo.