
Rela��es t�xicas s�o caracterizado por muitas quest�es, como falta de apoio m�tuo, competi��o, cr�ticas, cobran�as, ci�mes e controle em excesso, amea�as, desrespeito e, muitas vezes, por agress�es psicol�gicas (com chantagens e dissimula��es), e at� f�sicas.
Elas minam a autoestima, faz com que a pessoa se sinta triste (muitas vezes depressivas e com crise de ansiedade) e, dependendo da forma, at�
Elas minam a autoestima, faz com que a pessoa se sinta triste (muitas vezes depressivas e com crise de ansiedade) e, dependendo da forma, at�
culpadas pelo que n�o fez.
Esses relacionamentos podem afetar negativamente a vida social, profissional e o amor pr�prio. Mas � importante lembrar que s� a pessoa pode mudar isso. Lembrando que um relacionamento abusivo n�o vem apenas do parceiro (a) amoroso (a), pode vir de um amigo (a) e at� mesmo de um familiar.
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Danos mentais e f�sicos
A consultora e especialista em sexualidade, Roberta Pavon, conta que as rela��es abusivas podem afetar muito o psicol�gico e, consequentemente manifestar sensa��es ruins no corpo, como: ansiedade, depress�o, baixa autoestima, sentimento de culpa, vergonha, medo e raiva. No f�sico sensa��es comuns s�o ins�nia, dores de cabe�a, pesadelos, irritabilidade, falta de concentra��o, falta de apetite etc.
“Se voc� identifica alguns desses sinais � importante entender o que est� ocorrendo e abrir o di�logo com a pessoa. Dizer como est� se sentindo e perceber se h� mudan�as de atitude. Se nada mudar busque ajuda, converse com pessoas que confia. Hoje, existem recursos dispon�veis para ajudar a enfrentar este tipo de situa��o. Nunca hesite em pedir socorro para sair de um relacionamento abusivo", alerta Roberta Pavon.
A terapia pode ser um caminho de autoconhecimento e cura nesse processo, porque ajuda a descobrir e entender o que a pessoa est� sentindo e vivendo. "Ningu�m precisa passar por isso sozinho. Lembre-se de se amar primeiro. A terapia pode ajudar a acessar tudo que estamos sentindo como raiva, medo, ang�stia, dor, depress�o e ansiedade, e que podem afetar muito a vida".
O que fazer para evitar um relacionamento t�xico?

Roberta Pavon destaca que, primeiro, � necess�rio abrir um di�logo aberto e sincero, estabelecer acordos e limites. "A rela��o com uma pessoa t�xica deve ser reconhecida e desestimulada, para que se estabele�a o respeito e o bem-estar m�tuo. Se a rela��o se tornar dif�cil ou imposs�vel de manter, n�o hesite em afastar-se da pessoa para proteger sua sa�de mental e emocional".
Observe alguns sinais e avalie se deve continuar ou terminar a rela��o:
- Voc� n�o confia no seu parceiro;
- Voc�s vivem terminando e voltando;
- Voc� se sacrifica mais pela rela��o (n�o h� reciprocidade);
- Voc�s se distanciaram sem motivo;
- Voc�s t�m valores e planos de vida muito diferentes;
- Voc� j� n�o tem mais vontade de se esfor�ar pela rela��o;
- Voc�s brigam muito;
- Voc� j� considerou terminar muitas vezes.
Dar segunda chance ao relacionamento � v�lido. "Se acredita que os pontos problem�ticos podem ser trabalhados com o tempo, e h� o interesse da outra parte em mudar, vale a pena fazer acordos e observar os resultados. J� se voc� acredita que nenhum esfor�o ser� capaz de manter o relacionamento, expresse a sua opini�o ao parceiro (a)".
O luto do fim de uma rela��o
Embora o t�rmino de um relacionamento seja uma experi�ncia desagrad�vel e dolorosa, ela � muitas vezes necess�ria. "O sofrimento pode ser intenso nos primeiros momentos ap�s o t�rmino, mas � passageiro. Ele se tornar� manej�vel com o passar do tempo, assim como acontece com todas as experi�ncias de vida que despertam emo��es negativas".
Depois, permita-se viver o luto do fim do relacionamento. � normal ficar perdido nos primeiros dias. A tristeza, o medo do desconhecido e o sentimento ao relembrar dos momentos bons s�o comuns. “� importante lembrar que esses sentimentos fazem parte do processo de elabora��o da perda. Permita-se sentir tudo isso, se acolha, e procure se apoiar em amigos e familiares para superar esse per�odo dif�cil. Se sentir necessidade busque ajuda especializada. Permita-se ter essa viv�ncia por um tempo e, depois, se abra para recome�ar uma nova fase", enfatiza Roberta Pavon.