
Na �ltima quarta-feira, 30, Anitta lan�ou o EP em portugu�s "� Procura da Anitta Perfeita". Um dia depois, ela deu entrada em um hospital da capital paulista, mas sua assessoria n�o revelou os motivos. A cantora disse que estava bem.
Durante coletiva de imprensa do document�rio "Eu", feito pela diretora, atriz e produtora Ludmila Dayer, Anitta disse ter passado pelo momento mais dif�cil de sua vida h� cerca de dois meses.
Segundo informa��es do site Splash, a cantora, que � produtora associada do projeto, compartilhou que teve que tratar o v�rus Epstein-Barr, popularmente conhecido como a doen�a do beijo - que pode estar relacionado ao aparecimento da esclerose m�ltipla.
O document�rio foi lan�ado nesse s�bado (3/12), e fala justamente sobre a jornada de Dayer para tratar a doen�a e quest�es paralelas, como a sa�de mental. Al�m da hist�ria da cineasta, a produ��o ainda tem entrevistas com neurocientistas, psicanalistas e xam�s.

"H� dois meses, passei pelo momento mais dif�cil da minha vida. Ela [Dayer] contou como foi diagnosticada com esclerose m�ltipla. No dia seguinte eu tive uma not�cia terr�vel e grudei nela. Se eu estou falando, caminhando, respirando, vivendo, � pelo quanto ela me ajudou", disse a artista. "Eu n�o acredito mais em coincid�ncias. Pela Ludmila e tudo o que ela me apresentou, conseguimos parar [o v�rus] no come�o".
Ela ainda comentou sobre o momento em que lidava com o problema de sa�de. "Eu n�o conseguia subir para o segundo andar da minha casa", disse, celebrando sua apresenta��o no Arena Brasileira nessa sexta (2/12), em S�o Paulo.
Entenda o que � o v�rus Epstein-Barr
O v�rus de Epstein-Barr � extremamente comum, sendo encontrado em cerca de 95% dos adultos, e pode provocar outras patologias, como a mononucleose, conhecida como doen�a do beijo.
Segundo um estudo recente publiado por cientistas americanos, a esclerose m�ltipla � provocada, possivelmente, pelo v�rus de Epstein-Barr (EBV). No estudo, os pesquisadores identificaram pela primeira vez a causa da doen�a autoimune.
Sobre a esclerose m�ltipla
A esclerose m�ltipla uma doen�a que compromete o sistema nervoso central, um processo de inflama��o cr�nica de natureza autoimune que pode causar desde problemas moment�neos de vis�o, falta de equil�brio at� sintomas mais graves, como cegueira e paralisia completa dos membros.A doen�a est� relacionada � destrui��o da mielina - membrana que envolve as fibras nervosas respons�veis pela condu��o dos impulsos el�tricos no c�rebro, medula espinhal e nervos �pticos.
A perda da mielina pode dificultar e at� mesmo interromper a transmiss�o de impulsos. A inflama��o pode atingir diferentes partes do sistema nervoso, provocando sintomas distintos, que podem ser leves ou severos, sem hora certa para aparecer.
A doen�a geralmente surge sob a forma de surtos recorrentes, sintomas neurol�gicos que duram ao menos um dia. A maioria dos pacientes diagnosticados s�o jovens, entre 20 e 40 anos, o que resulta em um impacto pessoal, social e econ�mico consider�vel por ser uma fase extremamente ativa do ser humano.
A progress�o, a gravidade e a especificidade dos sintomas s�o imprevis�veis e variam de uma pessoa para outra. Algumas s�o minimamente afetadas, enquanto outras sofrem r�pida progress�o at� a incapacidade total. � uma doen�a degenerativa, que progride quando n�o tratada. � senso comum entre a classe m�dica que para controlar os sintomas e reduzir a progress�o da doen�a, o diagn�stico e o tratamento precoce s�o essenciais.