O VSR � o principal agente causador de infec��es respirat�rias em crian�as menores de dois anos, j� em beb�s com menos de seis meses, o risco � maior
ExergenCorporation/Pixabay
Dados do Minist�rio da Sa�de, atualizados semanalmente pela Secretaria de Vigil�ncia em Sa�de, revelam um preocupante aumento de casos do VSR (v�rus sincicial respirat�rio) fora da sazonalidade do v�rus. A alta est� acontecendo antes dos meses que tradicionalmente registram picos de infec��es.
O VSR � o principal agente causador de infec��es respirat�rias em crian�as menores de dois anos, sendo respons�vel por 75% das bronquiolites e 40% das pneumonias. J� em beb�s com menos de seis meses, principalmente prematuros, o risco � ainda maior e at� 15% dos casos requerem interna��es.
Em todo o pa�s, as �ltimas oito semanas de 2022 registraram 1.406 casos em crian�as de zero a quatro anos, o que representa uma alta de 22% em compara��o com as oito semanas anteriores, quando foram registrados 1.155 casos.
Importante destacar que a alta de infec��es era esperada apenas em fevereiro, na regi�o Norte, em mar�o no Centro-oeste, Nordeste e Sudeste, e em abril, no Sul. Portanto, essa alta antecipada � inesperada.
Distrito Federal (450%), Minas Gerais (316%), Santa Catarina (72%), Roraima (71%), Paran� (30%), Rio Grande do Sul (26%) e S�o Paulo (5%) tamb�m apresentaram altas relevantes no per�odo.
N�o existe vacina contra o VSR
Embora n�o exista vacina contra o VSR, existe tratamento preventivo, dispon�vel no SUS e incorporado ao rol de procedimento da ANS (dispon�vel via planos de sa�de). Ele � indicado para beb�s nascidos prematuramente, at� que tenham completado 01 ano de vida.
No Brasil, cerca de 340 mil beb�s nascem prematuramente todos os anos. O per�odo gestacional completo pode durar entre 37 e 42 semanas, sendo prematuro o nascimento anterior a 37 semanas.
A preven��o tamb�m pode ser com higiene frequente das m�os com �lcool em gel e sabonetes germicidas, isolamento de pacientes com diagn�stico confirmado e limpeza de superf�cies expostas �s secre��es infecciosas.
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