Mosquito

A mal�ria, tamb�m conhecida como impaludismo, paludismo, febre palustre, febre intermitente, febre ter�� benigna, febre ter�� maligna, � transmitida por meio da picada da f�mea do mosquito do g�nero Anopheles infectada

Prefeitura de Caraguatatuba/SESA/Divulga��o

O Minist�rio da Sa�de (MS) lan�ou uma campanha voltada para a preven��o e combate � mal�ria. Com o slogan O combate � mal�ria acontece com a participa��o de todos: cidad�os, comunidade e governo, a campanha tem como foco a Regi�o Amaz�nica, que concentra 99% dos casos no pa�s. A doen�a, cuja incid�ncia ocorre nas popula��es de maior vulnerabilidade social, representa um grande problema de sa�de p�blica no pa�s. 

Em 2019, o Brasil registrou mais 153 mil casos de mal�ria; em 202 0 foram 143 mil; em 2021, 193 mil casos e em 2022, foram registrados 129 mil casos da doen�a e 50 �bitos. Dados preliminares da pasta mostram que, nos dois primeiros meses de 2023, j� foram registrados 21.273 casos, um aumento de 12,2% em rela��o ao mesmo per�odo do ano passado.

Segundo o Minist�rio da Sa�de, a campanha de publicidade ser� veiculada na televis�o, r�dio, internet, redes sociais e outdoors nos estados da Regi�o Amaz�nica (AC, AM, AP, MA, MT, PA, RO, RR e TO). A campanha ser� divulgada tamb�m em carros e barcos de som, para que a informa��o chegue � popula��o das localidades mais vulner�veis.

A mal�ria, tamb�m conhecida como impaludismo, paludismo, febre palustre, febre intermitente, febre ter�� benigna, febre ter�� maligna, � transmitida por meio da picada da f�mea do mosquito do g�nero Anopheles infectada por uma ou mais esp�cies de protozo�rio do g�nero Plasmodium.

A doen�a tem cura e o tratamento � eficaz, simples e gratuito. Entretanto, a doen�a pode evoluir para suas formas graves se n�o for diagnosticada e tratada de forma oportuna e adequada.

O Plasmodium falciparum � considerado o mais agressivo, por ser associado � forma grave da doen�a, cujos sintomas s�o: prostra��o, altera��o da consci�ncia, dispneia ou hiperventila��o, convuls�es, hipotens�o arterial ou choque e hemorragias.

No Brasil, 30 munic�pios concentraram 80% dos casos da doen�a. Considerando apenas mal�ria por P. falciparum, 16 munic�pios concentram 80% dos casos. Na regi�o extra-amaz�nica, composta pelas demais unidades federativas, as a��es se concentram em evitar a transmiss�o aut�ctone (local).
 
 
A diretora do Departamento de Doen�as Transmiss�veis da Secretaria de Vigil�ncia em Sa�de e Ambiente do Minist�rio da Sa�de, Alda Cruz, disse que a campanha vai ser veiculada nas regi�es, consideradas especiais e mais afetadas, com foco em alertas, as formas de preven��o e tratamento da doen�a.

"O dever de casa � diagnosticar e tratar todos os casos de forma adequada e oportuna, com a realiza��o das atividades de preven��o e controle, incluindo educa��o em sa�de e evitar o restabelecimento nas �reas sem transmiss�o aut�ctone nos �ltimos tr�s anos, que vem sendo implementado na regi�o extra-amaz�nica", destacou.

Alda informou que todos os medicamentos para o tratamento de mal�ria est�o dispon�veis no Sistema �nico de Sa�de (SUS) e que o minist�rio distribuiu 171,9 mil testes, para atender estados da federa��o e Distritos Sanit�rios Especiais Ind�genas (DSEIs). Outros 300 mil testes ser�o entregues em duas etapas ao longo do ano de 2023. Ainda para este ano, o SUS est� preparado para tratar mais de 800 mil pessoas com a doen�a, incluindo mal�ria grave.

Os dados do MS, mostram que houve, entre 2021 e 2022, uma redu��o na transmiss�o de mal�ria em �reas especiais, a exce��o da �rea de garimpo, que apresentou um aumento de 11, 4% dos casos, passando de 20.554, em 2021, para 22.889 no ano seguinte.
 
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Na �rea rural, o n�mero de casos caiu de 50.896 para 47.621, uma redu��o no per�odo de 6,4%; no assentamento houve  diminui��o de 7.727 para 6.961, queda de 9,9%; na �rea urbana o n�mero de casos caiu de 11.976 para 10.483, redu��o de 12,5%; e na �rea ind�gena a queda foi de 15,7%, passando de 46.048 para 38.807.

Para a oficial nacional de mal�ria e doen�as neglicenciadas da Organiza��o Pan-Americana da Sa�de (OPAS), Sheila Rodovalho, � preciso ter aten��o detalhada porque a forma de transmiss�o da doen�a varia em cada �rea. Ela destacou que a organiza��o estuda fortalecer o apoio para a equipe nacional que trabalha na �rea, especialmente no estado do Amap�.

"Estamos avaliando um apoio para fortalecer a equipe nacional, mas tamb�m em um estado espec�fico que estamos trabalhando hoje, que � o Amap�. � um estado que conseguimos identificar v�rias situa��es: temos �rea ind�gena, temos garimpo, ribeirinhos, temos �reas de fronteira onde tem uma amea�a de resist�ncia a medicamentos", disse.

A secretaria de Vigil�ncia em Sa�de e Ambiente do MS, Ethel Maciel, disse que, al�m da campanha, a pasta deve lan�ar nos pr�ximos dias, um plano estrat�gico de combate � mal�ria espec�fico para a Amaz�nia Legal. Entre as a��es que devem ser realizada est�o a capacita��o de lideran�as para a elimina��o da doen�a.

"Trabalharemos nessas duas frentes: um plano espec�fico visando o preenchimento de alguns vazios, tanto na vigil�ncia quanto na assist�ncia. Quando olhamos a distribui��o, inclusive dos equipamentos de sa�de no Brasil, eles s�o um tanto diferenciados por regi�o e a Regi�o Norte � aquela que precisamos olhar de forma diferenciada para efetivar a equidade em sa�de", explicou.