Terapia para c�ncer raro e avan�ado pode chegar aos planos de sa�de

Tipo de c�ncer raro causado por uma excessiva prolifera��o da linhagem mieloide, a LMC tem uma incid�ncia de 1 a 2 casos para cada 100 mil habitantes, o que corresponde de 15% a 20% das leucemias. No Brasil, cerca de 1.800 pacientes s�o diagnosticados anualmente com a doen�a.

Na pr�tica, a incorpora��o do cloridrato de ponatinibe pode representar a �nica alternativa dispon�vel para quem tem LMC e falhou �s terapias de segunda gera��o, o que constitui um importante desafio terap�utico e uma necessidade m�dica ainda n�o atendida.

Leia tamb�m: Leucemia linfoide cr�nica: saiba como doen�a acomete especialmente idosos.

O potencial do cloridrato de ponatinibe foi constatado por meio do estudo PACE, que acompanhou indiv�duos eleg�veis � terapia durante cinco anos e mostrou seguran�a e efic�cia, al�m de uma resposta duradoura em pacientes expostos a m�ltiplas linhas de tratamento e em indiv�duos com muta��es no gene de fus�o BCR-ABL, incluindo a mais resistente T315I. 4- Aprovado em 2019 no Brasil, o medicamento � o �nico inibidor de tirosina-quinase (TKI) de 3ª gera��o dispon�vel no pa�s.

A leucemia mieloide cr�nica (LMC) � um tipo de c�ncer causado por uma excessiva prolifera��o da linhagem mieloide, seguida por uma perda progressiva da diferencia��o celular, o que resulta num quadro de leucemia aguda.

Associada a uma anormalidade citogen�tica espec�fica, o Cromossoma Philadelphia (Ph), a LMC n�o � uma doen�a cur�vel com a terapia medicamentosa. Os principais sintomas da LMC s�o: fadiga, diminui��o do f�lego durante as atividades di�rias, febre, dores nos ossos, perda de peso sem motivo aparente, dores abaixo da costela ou no lado esquerdo devido ao ba�o aumentado e suor noturno3.