Bal�o g�strico deglut�vel associado a rem�dio emagrece mais, diz estudo
Associar medicamentos para emagrecer ao bal�o intrag�strico deglut�vel pode otimizar o processo de perda de peso, mas s� sob orienta��o m�dica
Associar medicamentos para emagrecer ao bal�o intrag�strico deglut�vel pode causar efeitos colaterais, como n�useas e desconfortos abdominais
Gerd Altmann/Pixabay
Um novo estudo publicado pela revista cient�fica Springer Link em maio, mostrou que o uso do bal�o g�strico deglut�vel juntamente com um rem�dio de emagrecimento resultou em uma perda de peso corporal mais significativa de pacientes com sobrepeso e obesos. De acordo com F�bio Miranda, p�s graduado em cirurgia geral e endoscopia digestiva e especialista em procedimentos de emagrecimento minimamente invasivos, associar esses medicamentos para emagrecer ao bal�o intrag�strico deglut�vel pode otimizar ainda mais o processo de emagrecimento dos pacientes, mas alerta que isso s� deve ser feito sob orienta��o m�dica.
De acordo com os pesquisadores da Maastricht University Medical Center, na Holanda, em oito meses os participantes perderam uma m�dia de 19% de seu peso e reduziram significativamente seu �ndice de massa corporal. Segundo F�bio Miranda, a a��o combinada do bal�o e do f�rmaco liraglutida ou semaglutida, utilizado nos participantes do estudo, pode resultar em um emagrecimento mais r�pido e efetivo.
“A liraglutida e a semaglutida, conhecidas como o Saxenda e Ozempic, agem inibindo o horm�nio produzido pelo intestino que sinaliza ao c�rebro que estamos alimentados, diminuindo assim a vontade de comer, al�m de causar uma lentifica��o do tr�nsito intestinal. O bal�o intrag�strico deglut�vel, por sua vez, causa principalmente o represamento da comida no est�mago, deixando a digest�o mais lenta e aumentando a saciedade do paciente, al�m de ocupar 30% do �rg�o. Portanto, a jun��o desses dois m�todos ajuda o paciente a controlar o quanto ele come e faz dietas, promovendo a perda de peso e o est�mulo � reeduca��o alimentar”, explica o m�dico.
Efeitos colaterais
Miranda ressalta que os dois procedimentos podem causar pequenos efeitos colaterais, como n�useas e desconfortos abdominais, e refor�a a import�ncia de que o paciente fa�a uma avalia��o juntamente de seu m�dico para entender a necessidade de fazer o tratamento associado entre bal�o e medicamento.
No procedimento minimamente invasivo de inser��o do bal�o deglut�vel, o paciente engole uma c�psula com um gole de �gua. J� no est�mago, essa c�psula que cont�m o bal�o dentro � preenchida com um l�quido espec�fico, tomando o formato de elipse.
“Todo o procedimento dura em m�dia 15 minutos e, ap�s 16 semanas, o bal�o � expelido naturalmente do organismo por meio das fezes”, pontua F�bio Miranda. Al�m disso, o bal�o conta com um programa de acompanhamento multidisciplinar por seis meses, aliado com equipamentos de alta tecnologia e intelig�ncia artificial, para ajudar ainda mais o paciente e a equipe.
F�bio Miranda explica que � de extrema import�ncia o acompanhamento m�dico e multidisciplinar para o sucesso no controle da obesidade: "Essa doen�a � considerada cr�nica, grave e progressiva, que s� piora caso n�o tratada. Por isso, � importante prevenir a sua evolu��o para uma fase pior que pode acarretar em outros danos � sa�de, como diabetes, c�ncer, infarto, hipertens�o, dores articulares, infertilidade, entre outras 190 doen�as, sem contar a baixa autoestima e libido que causa em homens e mulheres de todas idades".
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