Olho

O tratamento da s�ndrome do olho seco consiste no uso de l�grimas artificiais para al�vio dos sintomas, medicamentos anti-inflamat�rios, entre outros

Pixabay

Tamb�m conhecida como ceratoconjuntivite seca, a s�ndrome do olho seco � uma condi��o cada vez mais comum que tende a se agravar com a baixa umidade do ar caracter�stica do inverno. Por isso, o movimento global Julho Turquesa visa conscientizar a popula��o sobre a doen�a e seu impacto na sa�de ocular e na qualidade de vida.
 
Al�m do clima seco, outros fatores est�o associados � disfun��o: ar-condicionado, medicamentos, doen�as autoimunes, menopausa e dispositivos eletr�nicos. Em rela��o a este �ltimo, seu uso prolongado diminui em at� 70% o n�mero de piscadas por minuto, gerando um desequil�brio nos componentes da l�grima.
 
A doen�a do olho seco, explica Leonardo Gontijo, diretor cl�nico do Instituto de Olhos Minas Gerais (IOMG), oftalmologista, especialista em c�rnea e cirurgia refrativa, professor da Santa Casa Belo Horizonte, ocorre quando h� uma falha na produ��o ou na qualidade das l�grimas - evaporando rapidamente da superf�cie ocular - cuja composi��o (�gua, sais minerais, lip�dios, prote�nas e anticorpos) atua para lubrificar e proteger os olhos contra infec��es e impedir a entrada de corpos estranhos. Os sintomas mais frequentes s�o ressecamento, olhos vermelhos e irritados, coceira, sensibilidade � luz, vis�o emba�ada e sensa��o de areia nos olhos.

 
O tratamento da s�ndrome do olho seco consiste no uso de l�grimas artificiais para al�vio dos sintomas, medicamentos anti-inflamat�rios, equipamentos que ajudam a desobstruir ou estimular as gl�ndulas meibomianas, respons�veis pela produ��o de lip�dios e prote�nas da l�grima. A terap�utica ser� recomendada pelo oftalmologista considerando as necessidades e individualidades do paciente.