mulher com os maiores seios do mundo

Norte-americana Annie Hawkins Turner, ganhadora Guinness World Records com os maiores seios naturais do mundo

Arquivo pessoal

A norte-americana Annie Hawkins Turner tem 109,22 cent�metros de circunfer�ncia nas mamas e seu busto mede 177,8 cm e em cada mama 25 kg. Essas medidas a fez a ganhadora do t�tulo de maiores seios naturais do mundo.

O Dr. Ricardo Cavalcanti, Chefe da divis�o cir�rgica pl�stica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UNIRIO) - autor do livro Cirurgia da mama, est�tica e reconstrutiva-, esclarece sobre hipertrofia mam�ria e explica sobre a gigantomastia.

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Segundo  Cavalcanti, a gigantomastia � considerada uma doen�a, com crescimento excessivo das mamas em mulheres, resultando em um aumento significativo no tamanho e peso dos seios, e  � uma condi��o rara e pode causar desconforto f�sico e emocional, al�m de afetar a qualidade de vida.

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Embora as causas exatas da gigantomastia ainda n�o sejam totalmente compreendidas, acredita-se que fatores hormonais desempenham um papel importante. Algumas mulheres podem desenvolver gigantomastia durante a puberdade, gravidez ou lacta��o devido a altera��es nos n�veis hormonais. Outras formas da doen�a podem ocorrer sem uma causa hormonal identific�vel.

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“O tratamento da gigantomastia geralmente envolve uma combina��o de abordagens m�dicas e cir�rgicas. O tratamento m�dico pode incluir o uso de medicamentos para regular os n�veis hormonais, enquanto a cirurgia pode ser necess�ria para reduzir o tamanho das mamas. A redu��o mam�ria � um procedimento comum realizado para aliviar os sintomas f�sicos e melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas pela gigantomastia” esclarece Cavalcanti.

Tamb�m de acordo com o m�dico, � importante buscar orienta��o m�dica adequada, se houver suspeita de  gigantomastia. Um profissional de sa�de qualificado poder� avaliar a situa��o individualmente e fornecer o tratamento adequado.

Melhora do desconforto f�sico


A redu��o de mama � frequentemente procurada por mulheres que sofrem de dores nas costas, no pesco�o e nos ombros causadas pelo peso excessivo dos seios. O procedimento pode aliviar significativamente esse desconforto f�sico, permitindo que as pacientes se sintam mais confort�veis e livres para realizar suas atividades di�rias.

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O m�dico lembra que a redu��o de mama n�o � apenas para diminuir o tamanho dos seios, mas tamb�m para alcan�ar uma harmonia proporcional com o restante do corpo. O cirurgi�o pl�stico leva em considera��o as propor��es individuais da paciente, para criar uma apar�ncia natural e equilibrada ap�s a cirurgia.

Muitas mulheres que passam pela redu��o de mama relatam um aumento significativo na confian�a e na autoestima ap�s o procedimento. A cirurgia pode ajudar a restaurar a imagem corporal positiva e permitir que as pacientes se sintam mais confort�veis em sua pr�pria pele.

Preserva��o da capacidade de amamentar


Embora a redu��o de mama possa afetar a capacidade de amamentar, o cirurgi�o pl�stico adota t�cnicas cir�rgicas que visam preservar a fun��o das gl�ndulas mam�rias. No entanto, � importante discutir essa quest�o com o m�dico antes da cirurgia, para que as expectativas sejam adequadamente alinhadas.

O m�dico explica que o per�odo de recupera��o ap�s a redu��o de mama varia para cada paciente. Geralmente, ressalta ele, envolve algum desconforto e incha�o tempor�rio. Ele destaca, no entanto, a import�ncia de seguir as orienta��es do cirurgi�o pl�stico para um processo de recupera��o bem-sucedida. Normalmente, as pacientes podem retomar as atividades di�rias normais dentro de algumas semanas, embora a atividade f�sica intensa deva ser evitada por um per�odo mais longo.

Principais queixas relatadas por mulheres com gigantomastia


Dor e desconforto:
O tamanho e o peso excessivos das mamas podem causar dor nas costas, no pesco�o e nos ombros. A press�o constante nas estruturas musculares e esquel�ticas pode levar a dores cr�nicas e desconforto f�sico.

Restri��o de movimento: O tamanho das mamas pode dificultar a realiza��o de atividades f�sicas e a execu��o de movimentos simples do dia a dia. Isso pode afetar a capacidade da mulher de se exercitar, realizar tarefas dom�sticas ou participar de atividades sociais.

Problemas posturais: O peso excessivo das mamas pode levar a uma postura desequilibrada e curvatura da coluna vertebral. Isso pode resultar em m� postura, dor nas costas e altera��es na marcha.

Irrita��o da pele: A pele sob as mamas grandes pode ficar irritada, inflamada e propensa a infec��es f�ngicas devido ao atrito e � umidade. Isso pode causar erup��es cut�neas, odor desagrad�vel e desconforto.

Impacto emocional e psicol�gico: A gigantomastia pode ter um impacto significativo na autoestima e na sa�de mental das mulheres afetadas. Sentimentos de vergonha, constrangimento, ansiedade e depress�o s�o comuns devido � apar�ncia f�sica-alterada e � dificuldade em encontrar roupas adequadas.

Causas mais comuns da gigantomastia


Desequil�brio hormonal: Altera��es hormonais, como um aumento nos n�veis de estrog�nio e progesterona, podem desempenhar um papel no crescimento excessivo das mamas. No entanto, ainda n�o est� claro por que algumas mulheres experimentam essa resposta hormonal desproporcional.

Predisposi��o gen�tica: A gigantomastia pode ter um componente gen�tico, pois em alguns casos ela parece ocorrer em fam�lias. No entanto, os genes espec�ficos envolvidos ainda n�o foram identificados.

Gravidez: A gigantomastia pode ocorrer durante a gravidez ou imediatamente ap�s o parto. Isso pode ser devido a mudan�as hormonais associadas � gesta��o, mas a raz�o exata pela qual algumas mulheres desenvolvem gigantomastia durante a gravidez ainda n�o � conhecida.

Altera��es no tecido mam�rio: Em casos de gigantomastia, pode haver um crescimento excessivo de tecido mam�rio, incluindo gl�ndulas, ductos e tecido adiposo.

Fatores ambientais: Alguns fatores ambientais, como exposi��o a certos produtos qu�micos ou horm�nios, foram sugeridos como poss�veis desencadeadores da gigantomastia. No entanto, essas associa��es ainda n�o foram definitivamente estabelecidas.

Ricardo Cavalcanti destaca tamb�m que � importante lembrar que a gigantomastia � uma condi��o rara e suas causas exatas podem variar de uma pessoa para outra. Se uma mulher est� enfrentando o crescimento excessivo das mamas, � fundamental procurar um m�dico especialista para avalia��o e diagn�stico adequados, al�m de discutir as op��es de tratamento dispon�veis.