Kayky Brito respira sem ajuda de aparelhos e n�o est� mais sedado

Kayky Brito, 34, respira sem ventila��o mec�nica e est� sem seda��o. O ator foi atropelado h� cerca de dez dias no Rio de Janeiro. "O Hospital Copa D'Or informa que o paciente Kayky Fernandes Brito j� respira sem a ajuda de ventila��o mec�nica, est� sem seda��o- apresentando melhora cl�nica, mas ainda continuar� sob cuidados intensivos", diz o novo boletim de sa�de divulgado nesta quarta-feira (13).

Na noite dessa ter�a-feira (12/9), o hospital informou que o artista apresentava "progressiva melhora cl�nica". O ator foi atropelado nas proximidades do posto 6, na Barra da Tijuca, na madrugada do �ltimo dia 2. Ele sofreu politraumatismo e traumatismo cranioencef�lico. O acidente ocorreu quando ele atravessava a rua para buscar algo em um ve�culo. No retorno, foi atingido por um carro de aplicativo que transportava uma passageira e sua filha. Inicialmente, Kayky foi encaminhado ao Hospital Miguel Couto e, posteriormente, transferido para o Hospital Copa D'Or. 

 

INVESTIGA��O

 

A Pol�cia Civil do Rio investiga as circunst�ncias do acidente. Testemunhas foram ouvidas na 16ª DP (Barra da Tijuca), assim como imagens foram coletadas do Quiosque Dona Maria, onde tudo aconteceu. O delegado �ngelo Lages disse que o ator quase foi atropelado quando estava se aproximando de seu carro; o atropelamento ocorreu quando ele tentava retornar ao quiosque. As imagens das c�meras mostram que o primeiro ve�culo conseguiu frear a tempo de evitar a colis�o, ao contr�rio do segundo ve�culo.

O delegado respons�vel apontou o ator Bruno de Luca como a principal testemunha do caso, uma vez que Kayky se dirigiu ao carro do amigo minutos antes do atropelamento e pareceu pegar "algo" na porta do passageiro. O delegado tamb�m questionou por que Bruno abandonou o carro na praia e n�o prestou socorro a Kayky. Em depoimento, Bruno de Luca disse ter visto o acidente, mas que n�o sabia que a v�tima era Kayky Brito. Em seguida, ele deixou o quiosque sem prestar socorro. O ator foi socorrido pelo motorista de aplicativo, funcion�rios do quiosque e outras pessoas que passavam pelo local.

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Especialistas ouvidos pelo UOL dizem que Bruno de Luca n�o cometeu omiss�o de socorro. Segundo o especialista em direito e processo penal e mestre em direito das rela��es sociais pela PUC/SP, Leonardo Pantale�o, � considerado crime n�o prestar socorro a uma pessoa ferida quando � poss�vel faz�-lo sem risco pessoal - artigo 135 do C�digo Penal. No entanto, no caso envolvendo os famosos, j� havia outras pessoas ajudando Kayky Brito, ent�o n�o incide crime em rela��o a De Luca.