
Se o p�blico da Copa Am�rica at� agora foi decepcionante no Mineir�o, com as menores bilheterias da competi��o, a semifinal de ter�a-feira tem promessa de casa cheia. At� o in�cio da noite de ontem, pelo menos 30 mil ingressos j� haviam sido vendidos. Se vencerem suas partidas de amanh�, contra o Paraguai, e sexta, diante da Venezuela, respectivamente, Brasil e Argentina se enfrentar�o no Gigante da Pampulha. Uma carga de 61.846 bilhetes foi colocada � venda para o �ltimo confronto do torneio em BH. Desse total, 16 mil haviam sido resgatados no posto montado no Boulevard Shopping.
Existe, segundo a Conmebol, um pequeno n�mero de t�quetes para os setores mais baratos, o 3 (R$ 290) e o 4 (R$ 190). Para essas duas �reas, o Comit� Geral da Copa Am�rica havia feito uma reserva t�cnica, que n�o chega a mil entradas, que come�aram a ser comercializadas ontem. A expectativa � que se esgotem ainda na manh� de hoje. No entanto, quase que a totalidade dos setores mais caros, 1 (R$ 590) e 2 (R$ 390), ainda est� dispon�vel.
A venda extra para o restante das partidas at� o fim da competi��o, incluindo as quatro das quartas de final, as duas semifinais, a disputa da medalha do terceiro lugar e do t�tulo recome�ou por meio do site Copaamerica.com.
Apesar de quase todos os jogos da primeira fase da Copa Am�rica terem apresentado grandes clar�es nas arquibancadas, os organizadores da competi��o fizeram ontem balan�o positivo da m�dia de p�blico nos est�dios. A m�dia at� o momento � de 30 mil torcedores por jogo. No Mineir�o, por�m, que recebeu Uruguai 4 x 0 Equador, Argentina 1 x 1 Paraguai, Bol�via 1 x 3 Venezuela e Equador 1 x 1 Jap�o, ela cai para 13.860. O Comit� Organizador Local contestou a teoria de que os lugares vazios teriam rela��o com o alto valor cobrado pelos ingressos.
“Estamos falando de um apanhado geral, n�o olhamos para os jogos que tivemos menos ou tivemos mais torcedores”, considerou Agberto Guimar�es, diretor de Opera��es do COL. “� natural, em qualquer evento esportivo, que a gente tenha algumas partidas ou alguns esportes que tenham mais apelo de p�blico. Aconteceu tamb�m aqui. Isso a gente v� com naturalidade. Estamos cuidando do todo e estamos vendo o lado positivo.”
CRESCIMENTO Avalia��o id�ntica teve Thiago Jannuzzi, gerente-geral de Competi��es do COL. Ele prev� que a m�dia aumentar� a partir das quartas de final e descartou qualquer possibilidade de rever os valores das entradas. “A gente n�o pode alterar a pol�tica de pre�os durante o evento para respeitar aqueles que j� adquiriram ingressos por determinado valor.”
Para ele, a pol�tica de pre�os foi compat�vel com a necessidade de fazer frente aos custos. Questionado se estaria ocorrendo excessiva elitiza��o do p�blico nas arenas e afastando o torcedor de menor poder aquisitivo, ele recha�ou a hip�tese, alegando que h� t�quetes pelos quais a cobran�a � mais baixa. “Eu n�o diria que a gente se afasta do torcedor popular porque temos faixas de pre�o muito acess�veis.” (Com ag�ncias)
P�blico na Copa Am�rica
Maiores
Jogo: Chile 0 x 1 Uruguai
Est�dio: Maracan�
P�blico: 49.275 pagantes
% de ocupa��o: 65,5%
Renda: R$ 11.749.970
Jogo: Brasil 3 x 0 Bol�via
Est�dio: Morumbi
P�blico: 46.342 pagantes
% de ocupa��o: 69%
Renda: R$ 22.476.630
Jogo: Peru 0 x 5 Brasil
Est�dio: Itaquer�o
P�blico: 42.317 pagantes
% de ocupa��o: 91,6%
Renda: R$ 10.009.095
Menores
Jogo: Equador 1 x 1 Jap�o
Est�dio: Mineir�o
P�blico: 2.106 pagantes
% de ocupa��o: 15,7%
Renda: R$ 301.525
Jogo: Bol�via 1 x 3 Venezuela
Est�dio: Mineir�o
P�blico: 4.460 pagantes
% de ocupa��o: 18,67%
Renda: R$ 631.605
Jogo: Peru 0 x 0 Venezuela
Est�dio: Arena Gr�mio
P�blico: 11.107 pagantes
% de ocupa��o: 18,5%
Renda: R$ 2.400.800