A delegada Juliana Lopes Bussacos, da 6ª Delegacia de Defesa da Mulher, de Santo Amaro, encerrou ontem a investiga��o de estupro em que a modelo Najila Trindade acusava o jogador Neymar. O relat�rio, que n�o recomenda o indiciamento do jogador do Paris Saint-Germain, segue agora para o Minist�rio P�blico, que avaliar� a decis�o da delegada e dar� seu parecer. As conclus�es do MP e da Pol�cia Civil v�o embasar a decis�o final da ju�za da Vara da Regi�o Sul 2 de Viol�ncia Dom�stica e Familiar contra a Mulher.
Juliana Lopes Bussacos conceder� entrevista coletiva hoje para falar sobre o caso. Em entrevista ao Portal Uol, Cosme Ara�jo, advogado de Najila Trindade, disse que a delegada se posicionou de forma neutra no caso. “Ela estava com receio e, sem as provas, pedir arquivamento � uma temeridade. Ela n�o indiciou nem pediu arquivamento. Significa que ela n�o tomou uma decis�o favor�vel ou contra”, afirmou.
O Minist�rio P�blico ter� 15 dias, a partir de hoje para tomar as provid�ncias sobre o inqu�rito do caso. Cosme Ara�jo ainda acredita em desfecho favor�vel � cliente: “Delegado n�o julga, quem julga � judici�rio. Ainda acreditamos no Minist�rio P�blico, acreditamos no Judici�rio. Pode acontecer de o MP denunciar ou pedir mais dilig�ncia”.
O inqu�rito policial foi aberto ap�s boletim de ocorr�ncia protocolado em 31 de maio por Najila Trindade. Juliana Bussaco tinha 30 dias para a conclus�o do inqu�rito, mas pediu a prorroga��o do prazo em 1º de julho. A modelo contou ter conhecido Neymar pelo Instragram e, depois de trocar mensagens com o jogador pela internet, foi ao encontro dele em Paris. A viagem foi bancada pelo atacante. L�, ela relatou ter tido rela��o sexual com o jogador contra a vontade dela, depois de ele afirmar que n�o teria camisinha. Neymar, por sua vez, disse que a rela��o foi consentida e com uso de preservativo. Ela alega tamb�m ter sido agredida pelo atleta.