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Estado de Minas S�RIE A

No jogo dos erros, pior para o Galo

Confira os cinco motivos que explicam a queda de rendimento do Atl�tico na briga pelo topo do Brasileiro. Time j� liderou at� com folga e agora busca rea��o no fim do turno


28/10/2020 04:00 - atualizado 28/10/2020 10:23

Um dos problemas que a equipe de Sampaoli vem enfrentando está nos erros de finalização: time cria muito, mas tem desperdiçado oportunidades(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press %u2013 8/3/20)
Um dos problemas que a equipe de Sampaoli vem enfrentando est� nos erros de finaliza��o: time cria muito, mas tem desperdi�ado oportunidades (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press %u2013 8/3/20)


Depois de conquistar quatro vit�rias seguidas, o Atl�tico caiu de rendimento no Campeonato Brasileiro. Nos �ltimos cinco jogos, apenas um triunfo – foram ainda dois empates e duas derrotas. Mas qual � o motivo da queda do time na competi��o nacional? O Estado de Minas lista algumas falhas nos �ltimos confrontos. 

1 – Dificuldade em neutralizar contra-ataques

O Atl�tico joga bem avan�ado, �s vezes, com todos os jogadores de linha no campo do advers�rio. A estrat�gia propicia aos rivais a chance do contra-ataque, principalmente quando o Galo n�o consegue recuperar a bola rapidamente ap�s perd�-la.  

Para o t�cnico Jorge Sampaoli, o momento seguinte � perda da posse deve ser marcado por press�o autom�tica e intensa para recuperar a bola. Se executada com sucesso, a estrat�gia n�o apenas evita o contragolpe, mas possibilita que o alvinegro esteja bem perto do gol. A t�tica � importante, ainda que s� retarde a sa�da advers�ria e, com isso, permita ao time ganhar tempo para recompor as linhas defensivas. 

"(Sofre com contra-ataques) Porque � a �nica equipe que se planta totalmente no campo rival. Ent�o, tem de parar transi��es o tempo todo. Em meio a esse desejo de atacar, quando estamos em inferioridade posicional, os rivais aproveitam no que v�m fazer: jogar por uma bola s�, contragolpear rapidamente se aproveitando de um erro ou um ataque malsucedido", disse o treinador argentino.
O Atl�tico teve dificuldades com contra-ataques dos advers�rios em algumas partidas: derrotas para Botafogo (2 a 1), Santos (3 a 1), Fortaleza (2 a 1) e Bahia (3 a 1) e mesmo quando n�o perdeu, como contra Fluminense (1 a 1) e Corinthians (3 a 2).

2 – Erros nas finaliza��es

Contra o Sport, s�bado, no Mineir�o, o Atl�tico finalizou 26 vezes e n�o conseguiu balan�ar as redes. Nos �ltimos tr�s jogos (incluindo o empate com o Fluminense e a derrota para o Bahia), foram dois gols em 60 tentativas. 
A queda de rendimento “na frente do gol” fez o time perder o posto de melhor ataque. O Galo balan�ou as redes 31 vezes, uma a menos que o Flamengo, que nas �ltimas tr�s partidas marcou oito gols.
Ap�s o empate com o Sport, Sampaoli reconheceu que falta calma para concluir. “Lamentavelmente, n�o estamos conseguindo fazer o gol. Isso faz com que se transforme a necessidade ou o desejo em nervosismo. A verdade � que s�o jogos que merecem um pouco mais de tranquilidade para terminar as jogadas”. 

3 – Elenco curto

Nos �ltimos jogos, o Atl�tico sofreu com ‘falta de pe�as’. No per�odo de instabilidade, ficou sem o zagueiro Junior Alonso, o meia Alan Franco e o atacante Savarino em tr�s confrontos. Na ocasi�o, at� mesmo o jovem S�vio, de 16 anos, entrou jogando.  

As pe�as escolhidas n�o conseguiram manter o n�vel dos titulares. No empate com o Sport, com os selecion�veis j� dispon�veis, o treinador fez apenas duas substitui��es (entraram Marrony e o estreante Mat�as Zaracho). O motivo: os suplentes n�o dariam poder maior de finaliza��o. 
“N�o havia grandes finalizadores no banco para poder variar”, diagnosticou Sampaoli.
 
4 – Queda de desempenho individual 

A queda de rendimento coletivo come�ou quando pe�as importantes para o esquema passaram a ter atua��es irregulares. Entre eles, o lateral-direito Guga, o meia Nathan e o atacante Eduardo Sasha.
O lateral-direito, crucial na cria��o, n�o teve boa participa��o nos �ltimos jogos, principalmente no setor ofensivo. Defensivamente, cometeu erros graves, como contra o Bahia, quando um recuo errado resultou no gol do advers�rio. 

J� Nathan n�o vem tendo boas atua��es. Bem marcado, n�o est� conseguindo se infiltrar na �rea advers�ria para tentar a finaliza��o, como fazia com bastante frequ�ncia. Nos �ltimos cinco duelos, s� conseguiu cumprir com efici�ncia a fun��o t�tica na goleada por 3 a 0 sobre o Goi�s, quando, ali�s, marcou um gol. Foi a �nica vit�ria do Galo no per�odo. 

Sasha, que tem aberto espa�os para que os meias apare�am como elemento surpresa na �rea e tamb�m prepara as jogadas para os companheiros (duas assist�ncias), vem sendo questionado como centroavante. Fez apenas um gol nos �ltimos 10jogos. Desde que foi contratado, em 17 de agosto, participou de 15 partidas e foi �s redes tr�s vezes.

5 – Previsibilidade facilita para os advers�rios

O Atl�tico surpreendeu advers�rios em seu in�cio com Sampaoli em fun��o de jogadas ‘imprevis�veis’. Mas os treinadores rivais come�aram a estudar melhor algumas dessas investidas. Como consequ�ncia, o time passou a balan�ar as redes em menor frequ�ncia. 
“Tem v�rias jogadas que a gente treina durante a semana e uma delas � a puxada para dentro e a cavada no segundo pau. D� para perceber que os advers�rios est�o fechando a gente... Mas � continuar trabalhando, continuar se dedicando, porque no pr�ximo jogo a vit�ria vai vir”, projeta Nathan.

IPTU, a nova queda de bra�o com a prefeitura


Jo�o Vitor Marques e Thiago Madureira

O presidente do Atl�tico, S�rgio Sette C�mara, utilizou o Twitter para criticar a Prefeitura de Belo Horizonte pelo aumento na cobran�a de IPTU sobre a sede do clube e as contrapartidas exigidas para o in�cio das obras da Arena MRV. A administra��o municipal – chefiada pelo ex-mandat�rio atleticano Alexandre Kalil (PSD) – afirmou que havia distor��es nas taxas pagas e revelou que o acr�scimo no valor devido foi de R$ 40.356,05 (referente ao per�odo de 2015 e 2019).

O Atl�tico, de acordo com a PBH, esteve em novembro entre os propriet�rios de 23 mil im�veis  "notificados a se pronunciar quanto � diverg�ncia de �rea constru�da, apurada pela Administra��o Tribut�ria do Munic�pio, confirmando ou contestando a apura��o fiscal".

Ainda conforme a administra��o municipal, o clube declarou que a �rea constru�da em Lourdes "foi alterada de 2.284,09m² para 2.907,39m²", o que justificaria o incremento de R$ 8.071,21 no IPTU devido por exerc�cio.

Nas redes sociais, Sette C�mara havia disparado contra a administra��o de Kalil, mas sem citar o nome do prefeito, que se tornou seu desafeto na pol�tica atleticana. "PASMEM! Se n�o bastassem os exageros da Prefeitura de BH ao impor contrapartidas extras de mais de 100 milh�es para o nosso Est�dio-Arena MRV, agora o ATL�TICO recebe cobran�a de revis�o do IPTU da Sede, exigindo do Clube diferen�as dos �ltimos 5 anos. CHEGA!!!!", publicou.

Sobre a Arena MRV, a PBH alegou que as exig�ncias estariam dentro das normas praticadas pelo poder p�blico. "A respeito da constru��o do est�dio do Atl�tico, toda grande obra gera contrapartidas durante o processo de obten��o das licen�as de �rg�os ambientais e de tr�nsito nas esferas municipal, estadual e federal."

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