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Estado de Minas Atl�tico

J�nior Ch�vare aguarda reuni�o sobre futuro no Atl�tico

Diretor da base vive misto de felicidade, pela vaga do Sub-20 na final do Brasileiro, e incerteza, j� que pode ser demitido pelo presidente S�rgio Coelho


12/01/2021 19:24 - atualizado 12/01/2021 19:47

Júnior Chávare diz que ainda não foi chamado para conversar com o novo presidente atleticano(foto: Pedro Souza/Atlético)
J�nior Ch�vare diz que ainda n�o foi chamado para conversar com o novo presidente atleticano (foto: Pedro Souza/Atl�tico)

Quando chegou � Cidade do Galo em 21 de maio de 2019, J�nior Ch�vare recebeu a miss�o de tornar novamente o Atl�tico refer�ncia na forma��o de jovens jogadores. Nesse ano e oito meses, estabeleceu estrat�gias incisivas no mercado para captar atletas promissores em fases mais avan�adas de matura��o.

Aos poucos, os resultados t�m aparecido de forma mais clara: o time Sub-20 voltou � final do Campeonato Brasileiro ap�s dez anos e o meia Calebe, contratado na atual gest�o, recebeu chances no profissional.

O projeto, por�m, n�o convence totalmente o novo presidente alvinegro, S�rgio Coelho. Desde que foi eleito, em dezembro de 2020, o mandat�rio atleticano tem deixado claras as diverg�ncias conceituais em rela��o ao trabalho desenvolvido na base.

Para Coelho, o foco deve ser a capta��o de atletas ainda mais jovens, com at� 16 anos. Com isso, uma troca no comando do setor � vista como prov�vel.

Em meio �s incertezas sobre a continuidade no clube, J�nior Ch�vare concedeu entrevista exclusiva ao Superesportes na tarde desta ter�a-feira (12/1). O dirigente garantiu ainda n�o ter se reunido com S�rgio Coelho para tratar sobre os rumos da base do Atl�tico. E ainda n�o h� uma data para esse encontro, que pode selar a continuidade ou, mais provavelmente, o fim do trabalho.

Segundo Ch�vare, a �nica conversa a respeito da gest�o do setor foi com o novo diretor de futebol do clube, Rodrigo Caetano - pe�a fundamental na decis�o de demiti-lo ou n�o. Nada, por�m, foi definido.

“Quem tem que responder sobre data para conversa � o presidente. Para mim, � uma situa��o a que estou acostumado, com mudan�a de gest�o (Ch�vare foi contratado pelo ex-presidente S�rgio Sette C�mara). O presidente (S�rgio Coelho) ainda n�o fez contato comigo, s� o Rodrigo Caetano, logo na chegada dele. Mas, enquanto o presidente n�o me chama para conversar, sigo fazendo o meu trabalho”, disse.

Ch�vare disse entender a avalia��o de S�rgio Coelho e aguarda a reuni�o para expor com mais detalhes o planejamento para a base atleticana.

“Respeito profundamente a opini�o do presidente. No momento adequado, quando formos conversar, vamos expor nossas ideias. Mas ele, como condutor do clube, tem que decidir os par�metros que v�o ser seguidos. E assim ser�, independentemente da minha continuidade ou n�o. O planejamento vem sendo seguido e dando resultados”, pontuou.

Mudan�a conceitual


Na primeira entrevista como presidente do Atl�tico, S�rgio Coelho falou sobre a inten��o de reformular o processo de capta��o de promessas.

“�s vezes, buscar at� uma consultoria externa, para fazer um planejamento de como fazer capta��o, da melhor maneira poss�vel, de atletas bem novos”, disse.

“Hoje, os atletas chegam ao clube, muitas vezes, com idade de 16, 17, 18 anos. No meu entendimento, acredito que eles t�m que chegar com sete, oito anos”, completou.

H�, por�m, um impeditivo jur�dico que dificulta a implementa��o integral do projeto de Coelho. No Brasil, a legisla��o pro�be que crian�as e adolescentes com menos de 14 anos sejam formalmente ligados a clubes de futebol.

Entre os maiores de 14 e menores 20, � poss�vel firmar contratos de forma��o desportiva. S� a partir dos 16 � que um jogador pode assinar v�nculo profissional. Portanto, para focar a capta��o em meninos de “sete, oito anos”, como deseja o presidente, o Atl�tico precisaria apostar em associa��es n�o formais, como escolinhas de futebol ou outros projetos, por exemplo.

No trabalho � frente da base alvinegra, Ch�vare se destaca, em especial, pela busca de jogadores em fases mais avan�adas de forma��o (a partir dos 16 anos). O dirigente, por�m, afirmou que a maioria dos garotos foram captados pelo clube em idades inferiores aos 14.

“Nossa capta��o foi, em maior parte, de 16 anos para baixo. Foram mais de 60% de 14 anos ou menos. S�o n�meros importantes. A gente entende que tem espa�o para todas as idades”, afirmou o dirigente, que, apesar de frisar a busca de meninos mais novos, garantiu que h� retorno t�cnico e financeiro quando se contrata jogadores em fases avan�adas de forma��o.

“O que posso garantir � que os jogadores que chegaram prontos aos clubes que passei deram retornos t�cnicos e financeiros. O semi-pronto, assim como qualquer outro jogador, d� retorno t�cnico e financeiro. Mas isso n�o quer dizer que voc� s� vai investir em jogadores mais velhos”, completou.

O futuro da base alvinegra dever� ser definido nos pr�ximos dias. Nomes como o de Erasmo Damiani, ex-chefe das categorias de base da Confedera��o Brasileira de Futebol (CBF), est�o em avalia��o pela diretoria atleticana.

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