
O Am�rica caiu de produ��o ofensiva na reta final da S�rie B do Campeonato Brasileiro. O time alviverde chegou ao quarto empate consecutivo na competi��o na partida contra o Confian�a (0 a 0), s�bado, em Aracaju, pela 37ª rodada, e viu a disputa pelo t�tulo da competi��o ficar mais dif�cil – hoje, a Chapecoense, l�der, enfrenta o Oper�rio, fora de casa, �s 17h. O problema no ataque, por�m, n�o � novidade para a c�pula americana. Segundo o t�cnico Lisca, a comiss�o t�cnica e a diretoria j� estavam cientes dessa situa��o, mas n�o conseguiram o retorno esperado com a chegada de refor�os ao longo da Segunda Divis�o.
“Eu vejo uma defici�ncia muito grande na hora da decis�o. Essa n�o � a primeira vez, n�s j� t�nhamos esse diagn�stico, e as solu��es que encontramos de refor�os n�o acrescentaram muito. Continuamos com os mesmos problemas”, comentou o treinador.
Ele destacou que na campanha da Segunda Divis�o o time conseguiu compensar esse deficit ao custo de muito trabalho, o que n�o teve efeito no Mineiro e na Copa do Brasil: “Nos pontos corridos conseguimos superar isso com trabalho e compet�ncia dos jogadores, a gente conseguiu driblar essa situa��o emocional que o time sente muito na hora da decis�o. No Mineiro, chegamos bem pr�ximos. Apesar do erro da arbitragem, vacilamos contra o Atl�tico. Na Copa do Brasil, fizemos um grande jogo contra o Palmeiras, est�vamos melhores, mas acabamos sendo superados mais uma vez. E agora na S�rie B conseguimos o acesso com anteced�ncia, mas nos �ltimos quatro jogos tivemos uma baixa na produ��o ofensiva absurda”.
� ALTURA DA ELITE
A defici�ncia ofensiva na reta final da S�rie B ligou um alerta no Am�rica para a disputa da S�rie A. Por conta disso, o clube far� uma mudan�a no perfil de contrata��es a fim de se adequar ao padr�o da elite do futebol nacional.
“Fica claro que � preciso evolu��o, reformula��o na equipe para se jogar uma S�rie A. A gente fica triste por deixar a desejar na hora das decis�es, mas vamos trabalhar em cima dessa mudan�a de perfil, tanto emocional quanto psicol�gico e tanto t�cnico quanto t�tico, porque o Am�rica precisa de muito mais para permanecer na S�rie A”, completou Lisca.
A uma rodada do fim do campeonato, o Am�rica j� deu in�cio ao planejamento para a pr�xima temporada. A comiss�o t�cnica prev�, para o come�o do Mineiro, o uso de atletas da base e de jogadores que acabaram n�o sendo utilizados durante a Segunda Divis�o,.
Vale lembrar que o Coelho passar� por elei��es presidenciais em fevereiro, em data a ser definida. Ap�s o pleito, a diretoria definir� o novo diretor de futebol. Ex-dirigente do Figueirense, Luiz Greco � um dos nomes ventilados nos bastidores.