
A reportagem enviou quatro perguntas h� quase um m�s e recebeu o retorno nesta segunda-feira (1º de mar�o).
O primeiro questionamento foi referente � falta de aviso aos s�cios para renovarem ou mudarem de categoria.
O clube atribuiu as falhas ao n�o pagamento dos servi�os de SMTP (Simple Mail Transfer Protocol, ou Protocolo de Transfer�ncia de Correio Simples, em portugu�s) por parte de gest�es anteriores.
“Esse foi um dos problemas decorrentes da neglig�ncia das gest�es anteriores com o S�cio, por n�o pagarem os servi�os de SMTP, o que acabou afetando as regras de renova��es nos disparos. Trabalhamos para corrigir isso e retomamos esses disparos”.
Os cruzeirenses tamb�m relataram que tiveram de preencher “do zero” informa��es b�sicas como nome completo, data de nascimento, CPF, e-mail e telefone para contato.
Matheus Gonzaga explicou que n�o houve equ�voco no sistema interno, e sim uma atualiza��o do banco de dados.
“N�o houve falhas na T.I, nem em nosso banco de dados. O Cruzeiro tem um LTV (Lifetime Value - "Vida ativa do s�cio no programa") superior a 3 anos, e isso nunca foi atualizado em nosso banco de dados. O motivo para o pedido de preenchimento dos dados foi para atualiza��o do nosso banco de dados. Os anos passam e, com isso, aumenta o �ndice de problemas e inconsist�ncias que o clube possui com dados b�sicos como endere�o, telefone, celular e outros. Esses dados constroem um CRM mais eficaz e s�o justamente os que, hoje em dia, nossa �rea de intelig�ncia utiliza para criar a��es e campanhas altamente customizadas e assertivas”.
O diretor garantiu tamb�m que a maioria dos vinculados ao S�cio Reconstru��o (R$12 por m�s) j� recebeu os cart�es.
Conforme o portal da transpar�ncia, s�o 43.846 cadastrados na modalidade, que n�o est� mais dispon�vel para renova��o - a op��o � migrar para outro plano (o Bronze, mais barato, tem mensalidade de R$23,90).
“A maioria significativa dos S�cios que aderiram � modalidade S�cio Reconstru��o j� recebeu o seu cart�o de em casa. Inclusive, este foi outro problema que herdamos em junho do ano passado quando se iniciou a gest�o. Grande parte dos cart�es n�o haviam sido emitidos e tampouco enviados devido a d�bitos existentes com a empresa emissora e os Correios”, frisou Matheus.
“Os poucos casos que restaram, dos que n�o receberam o cart�o Reconstru��o, foram de situa��es pontuais em que o S�cio marcou a op��o de “retirada do cart�o na Sede” e depois n�o compareceu, ou em que houve erro no preenchimento do endere�o e o envio ficou impossibilitado”, complementou.
Por fim, Matheus Gonzaga citou os erros de administra��es passadas, destacou as a��es implantadas pela gest�o atual e prometeu impulsionar uma das principais fontes de receita do Cruzeiro neste momento - R$11 milh�es de um total de R$82 milh�es arrecadados de janeiro a setembro de 2020.
“O s�cio-torcedor � uma das maiores fontes de receita do clube e por isso � tratado como um grande ativo, por isso possui uma aten��o especial pela gest�o. Historicamente, o entendimento do programa de s�cio era como benef�cio de garantia ou prioridade ou desconto em ingresso. Acreditamos muito no programa de S�cios como plataforma de relacionamento com o torcedor e n�o somente como um "plano de descontos em ingressos", afirmou.
"Ressaltamos que, principalmente nos �ltimos dois anos, ficou muito arranhada essa rela��o devido a um plano estrat�gico confuso e inst�vel, como mudan�as de nomes constantes e valores nos planos. Historicamente, o Cruzeiro teve cerca de 40 categorias de s�cios, sem qualquer estudo de valores e benef�cios mais aprofundados. Al�m disso, tivemos no passado recente a exclus�o de Cruzeiros, que podem ser revertidos em benef�cios, al�m da demora de envio dos cart�es Reconstru��o, por exemplo. Esse tipo de instabilidade prejudica muito o andamento de qualquer programa", listou a dire��o, via assessoria.