
Diretor de futebol alvinegro, Rodrigo Caetano se espelha nos dois clubes, que disputaram a Supercopa do Brasil no �ltimo domingo, mas frisa que o Atl�tico est� em um est�gio diferente.
O dirigente ainda n�o v� como “pronto” o time mineiro, diferentemente do Palmeiras (atual campe�o da Copa Libertadores e da Copa do Brasil) e do Flamengo (bicampe�o brasileiro e da Supercopa).
“Eu acho que o nosso elenco est� entre os melhores, sim. Mas n�s estamos em um processo de mudan�a de metodologia, com um m�s de trabalho. As equipes que jogaram a Supercopa (Palmeiras e Flamengo) foram campe�s na temporada 2020, na Copa do Brasil e no Brasileiro. S�o elencos que v�m juntos h� muito tempo”, iniciou Rodrigo Caetano.
“O que n�s temos que avaliar n�o � individualmente, mas principalmente os est�gios, os momentos. Os momentos s�o diferentes. Os est�gios s�o diferentes. Esta equipe do Galo n�o est� pronta, longe disso”, completou o dirigente.
Pol�tica de contrata��es
Na temporada 2020, o Atl�tico contratou 19 jogadores: os goleiros Everson e Rafael, os laterais-direitos Mailton e Mariano, os zagueiros Junior Alonso e Bueno, o lateral-esquerdo Guilherme Arana, os volantes Allan, L�o Sena e Alan Franco, os meias Hyoran, Dylan Borrero e Mat�as Zaracho, al�m dos atacantes Savarino, Diego Tardelli, Keno, Marrony, Eduardo Sasha e Eduardo Vargas.
Para 2021, a ideia da diretoria � manter a base formada no ano anterior e buscar refor�os pontualmente. Por isso, at� agora chegaram apenas quatro novos jogadores: o lateral-esquerdo Dod�, o volante Tch� Tch�, o meia Nacho Fern�ndez e o atacante Hulk.
A busca por um zagueiro � uma possibilidade para a janela do meio da temporada.
A redu��o na quantidade de contrata��es � um processo pelo qual Flamengo e Palmeiras j� passaram ao longo dos �ltimos anos. “As outras equipes est�o com seus elencos montados h� muito tempo. A partir do momento em que montaram essa base, cada vez mais diminu�ram o n�mero de contrata��es”, disse Rodrigo Caetano.
“Foram muito mais contrata��es pontuais. � nesse sentido que devemos caminhar e, ao mesmo tempo, manter a base. N�o � para toda vez que tivermos um insucesso, reavaliarmos, reavaliarmos, reavaliarmos, recomer�amos. E a� n�o vamos sair do lugar. Isso eu posso afirmar para voc�s: n�s n�o vamos caminhar nesse sentido”, prosseguiu.
“N�s vamos caminhar no sentido de sempre: busca da qualifica��o e manuten��o do que j� temos. Para podermos, quem sabe, muito em breve estarmos a�, n�o com o discurso, mas na pr�tica, capazes de fazer parte dessas grandes decis�es que essas equipes fizeram. N�o tenho a menor d�vida que se percorremos esse caminho, muito em breve vamos estar presentes em grandes decis�es”, finalizou.