O Cruzeiro sabe que a tarefa de vencer o Am�rica por dois ou mais gols de diferen�a no jogo de volta das semifinais do Campeonato Mineiro n�o � tarefa f�cil. Por�m, confia em um trio de jogadores acostumados a superar desafios e a atingir objetivos: o goleiro F�bio, de 40 anos, o volante e armador R�mulo, de 33, e o atacante Rafael S�bis, de 35.
Eles somam muita experi�ncia e tamb�m muitos t�tulos, de Libertadores a Brasileiro, de Copa do Brasil � Copa da It�lia, al�m de terem disputado in�meros estaduais. Atualmente, formam a espinha dorsal do time montado pelo t�cnico Felipe Concei��o, que, diante de limita��es financeiras, tenta mescl�-los com jovens promissores e outros atletas rodados.
E � por serem os mais vencedores do grupo que eles servem de exemplo para os demais. E n�o fogem da responsabilidade de comandarem os companheiros dentro de campo, mantendo a confian�a de que a vaga na decis�o do Mineiro � totalmente poss�vel.
“A gente trabalhou, tivemos v�rios jogos para chegar neste momento. E agora � saber das dificuldades, mas tamb�m desfrutar. N�o chegamos at� aqui por acaso. Temos a responsabilidade, uma grande na��o por tr�s torcendo, mas � a coroa��o de uma fase anterior que nos levou a essa. Tem de desfrutar, tem de jogar, tem de estar com o psicol�gico bom e tentar fazer o melhor, tentar n�o ter medo de tentar uma jogada, n�o se abalar se errar. Quem tem cabe�a boa no futebol colhe muitos frutos”, argumenta Rafael S�bis.
Como o treinador, ele gostou do desempenho da equipe no jogo de ida, domingo, no Mineir�o, apesar da derrota por 2 a 1. “Temos de manter a mesma pegada. Se a gente fizer um jogo muito parecido, corrigindo algumas coisas, n�s temos tudo para sair com o resultado positivo e com a vaga para a final”, declara o camisa 10, para quem o Cruzeiro deu uma “desligada” nos cinco minutos finais do confronto, quando sofreu a virada.
S�bis divide com F�bio, desde o ano passado, a responsabilidade no vesti�rio. J� R�mulo chegou agora, retornando ao clube 10 anos ap�s a primeira passagem, mas carregando bagagem de uma d�cada no futebol italiano, onde defendeu clubes como Fiorentina, Hellas Verona, Juventus, Genoa e Brescia.
Se antes de ir para a Europa era lateral-direito, abra�ou o meio-campo e no Cruzeiro se tornou respons�vel pela arma��o das jogadas. Por isso, tem papel fundamental, qualquer que seja a estrat�gia tra�ada por Felipe Concei��o para o jogo do fim de semana, no Horto.
Exemplo
Para o trio de experientes, � natural que os demais jogadores se inspirem neles, principalmente os mais novos. Por isso, sabem que n�o podem decepcionar. “O maior exemplo que dou (aos companheiros) � com minhas a��es. N�o posso cobrar algo que eu n�o fa�o. Ent�o, tento fazer o melhor para que eles vejam e tamb�m tentem fazer igual”, declara Rafael S�bis.