(none) || (none)
Publicidade

Estado de Minas SELE��ES

Brasil encara Paraguai com expectativa de manifesto dos atletas

Ap�s impasse, jogadores v�o confirmar participa��o no torneio organizado no Brasil


08/06/2021 13:02 - atualizado 08/06/2021 12:44

Seleção Brasileira deve ter mudanças no ataque, mas a tendência é de que Neymar seja mantido no confronto em Assunção(foto: SILVIO ÁVILA/AFP)
Sele��o Brasileira deve ter mudan�as no ataque, mas a tend�ncia � de que Neymar seja mantido no confronto em Assun��o (foto: SILVIO �VILA/AFP)


Os jogadores da Sele��o Brasileira decidiram que v�o disputar a Copa Am�rica, que come�a no domingo. Os atletas estavam insatisfeitos pela forma com que o torneio foi organizado e mostraram preocupa��o com a pandemia de COVID-19 no pa�s, mas resolveram que participar�o da competi��o.
 
 
O Brasil estreia diante da Venezuela, no Est�dio Man� Garrincha, em Bras�lia. A decis�o dos atletas deve ser comunicada com um manifesto com cr�ticas � forma como o evento foi anunciado, sem que tivessem sido comunicados antecipadamente. A informa��o foi divulgada inicialmente pelo colunista do Estado de Minas, Jaeci Carvalho. Antes, a Conmebol havia descartado como sedes a Argentina, por causa da pandemia, e a Col�mbia, devido a uma convuls�o social que deixou cerca de 40 mortos no pa�s.

O grupo de atletas vai se manifestar publicamente hoje, ap�s o jogo contra o Paraguai, em Assun��o, na sequ�ncia das Eliminat�rias Sul-Americanas para a Copa de 2022. A partida ser� pela sexta rodada. O Brasil mant�m a lideran�a isolada com 100% de aproveitamento (venceu Bol�via, Peru, Venezuela, Uruguai e Equador).

Com 7 pontos e quarto na classifica��o gra�as ao saldo de gols superior aos de Uruguai e Col�mbia, os paraguaios se apegam a tabu de invencibilidade de 36 anos diante do Brasil jogando em casa.
Para a partida, o t�cnico Tite poder� contar com Douglas Luiz (no lugar de Fred) que ficou de fora do confronto com Equador por cumprir suspens�o. J� Everton Ribeiro entraria no lugar de Lucas Paquet�. Tamb�m h� uma d�vida no ataque, entre Roberto Firmino e Gabigol.

O técnico Tite evitou comentar polêmicas sobre suposto risco de demissão(foto: SILVIO ÁVILA/AFP)
O t�cnico Tite evitou comentar pol�micas sobre suposto risco de demiss�o (foto: SILVIO �VILA/AFP)


Sobre poss�veis altera��es, o treinador afirmou que estariam vinculadas a padr�o t�tico. “Temos um grupo de atletas do mais alto n�vel. A utiliza��o de um ou outro vai depender das estrat�gias, do momento de cada um, do hist�rico dentro da Sele��o... Isso acaba gerando muita possibilidade de uso, sempre no mais alto n�vel”.

Ele projetou jogo duro nesta noite. O Paraguai � quarto colocado, com 7 pontos. “H� um grau de dificuldade muito grande, sim. A qualidade da equipe do Paraguai, ainda mais jogando em casa, com o n�vel equilibrado das eliminat�rias, ent�o � um desafio, sim”. Em segundo lugar, a Argentina visita a Col�mbia. Em terceiro, o Uruguai tamb�m atuar� fora de casa, visitando a Venezuela. Chile x Bol�via e Equador x Peru completam a rodada.

CRISE Um dia ap�s o afastamento de Rog�rio Caboclo da presid�ncia da CBF por 30 dias, Tite disse saber a gravidade das den�ncias de ass�dio sexual e moral ao dirigente, mas evitou comentar o assunto. “Existe um Comit� de �tica da CBF que toma as devidas provid�ncias. N�o � da nossa al�ada”, declarou.

Tite se esquivou tamb�m de poss�vel press�o pol�tica a seu trabalho. “Vou falar sobre o meu ju�zo e o que a minha escala de valores dizem. Tenho muito respeito ao meu trabalho, � Sele��o Brasileira, a esse momento da Copa do Mundo e de Eliminat�rias. E a melhor maneira de retribuir o carinho das pessoas que me apoiam e ao respeito do que est�o contra � fazer o meu melhor trabalho poss�vel. � nisso que vou me ater”. Ao ser questionado se o treinador de uma sele��o nacional precisa estar alinhado ao governo do pa�s, foi mais direto: “T�cnico de futebol tem de estar alinhado com o futebol”.

Houve rumores de que o presidente Jair Bolsonaro era um dos que pressionavam pela sa�da do t�cnico, supostamente por n�o defender publicamente a realiza��o da Copa Am�rica no Brasil. A apoiadores, Bolsonaro negou poss�vel press�o: “A minha participa��o na Copa Am�rica � abrir o Brasil para que ela fosse organizada aqui. J� tem os quatro Estados acertados, tudo certinho. No tocante a jogador, t�cnico, estou fora dessa, n�o tenho nada a ver com isso a�", afirmou.

Sem amea�a


O treinador afirmou que n�o foi amea�ado de demiss�o por Rog�rio Caboclo e voltou a dizer que est� "em paz" no comando da Sele��o, mas admitiu que tanta turbul�ncia atrapalha a equipe. “Tem sido bastante dif�cil, porque o momento social � esse. As pessoas acham que temos de ter opini�o para tudo. N�s temos de ter capacidade e lugar de fala sobre o que nos diz respeito. � isso o que fazemos com muito amor e paix�o. N�s temos dito que temos uma capacidade e intelig�ncia emocionais muito grandes, para saber filtrar as situa��es, ter tranquilidade, sensatez, apesar das provoca��es que fazem. Claro que atrapalha, sim, � desafiador. Vamos precisar disso de novo no jogo contra o Paraguai, essa abstra��o e foco”.


Paraguai x Brasil

Paraguai
Antony Silva; Robert Rojas, Gustavo G�mez, Fabi�n Balbuena, Omar Alderete; Richard S�nchez, Math�as Villasanti, Angel Lucena, Oscar Romero; �ngel Romero e Miguel Almir�n
T�cnico: Eduardo Berizzo
Brasil
Alisso; Danilo, Eder Milit�o, Marquinhos, Alex Sandro; Casemiro, Douglas Luiz, Everton Ribeiro, Richarlison; Neymar e Roberto Firmino (Gabigol)
T�cnico: Tite
6ª rodada Eliminat�rias da Copa
Est�dio: Defensores del Chaco
Hor�rio: 21h30
�rbitro: Patr�cio Loustau (ARG)
Assistentes: Ezequiel Brailovsky (ARG) e Gabriel Chade (ARG)
VAR: Mauro Vigliano (ARG)
TV: Globo, SporTV


Ministro v� seguran�a em norma sanit�ria

Lorena Pacheco

O ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga, defendeu ontem os protocolos de seguran�a sanit�ria para a realiza��o da Copa Am�rica no Brasil. As partidas da Copa Am�rica ser�o realizadas nos est�dios Man� Garrincha (Bras�lia), Nilton Santos (Rio de Janeiro), Arena Pantanal (Cuiab�), Ol�mpico (Goi�nia) e Maracan� (Rio de Janeiro), palco da final. N�o haver� presen�a de p�blico.

"N�o h� evid�ncia, em absoluto, de que esse campeonato vai piorar a situa��o sanit�ria do Brasil," afirmou o ministro. "Ser� um ambiente sanit�rio controlado e monitorado pelas autoridades sanit�rias nos estados e munic�pios onde acontecer� essa competi��o", refor�ou.

Sobre a poss�vel vacina��o dos jogadores, Queiroga relembrou que nas competi��es que est�o em disputa hoje no Brasil eles n�o est�o vacinados. "Exigir a vacina��o dos atletas nesse momento, eles n�o teriam a imunidade at� o in�cio da competi��o. [...] N�o se far� esfor�o maior para se vacinar esses atletas agora, at� porque a vacina poderia causar algum tipo de rea��o e at� comprometer o ritmo competitivo dos jogadores", avaliou.

Uma das formas de controle sanit�rio ser� a realiza��o de testes tipo RT/PCR a cada 48 horas. Est�o previstas, segundo ele, medidas de distanciamento, m�dico especialista para cada sede, voos fretados, �nibus individuais, restri��o � sa�da dos hot�is, controle dos funcion�rios desses locais de hospedagens, andares separados e quartos isolados.

"No in�cio, ser�o dez times de futebol, o que envolve 650 pessoas; depois, � medida que passa a competi��o, diminui para oito times, com 520 pessoas; e depois, na fase final, com quatro times e 260 pessoas. Ent�o, n�o � um campeonato de grande dimens�o e, partindo do pressuposto que a pr�tica de atividades esportivas competitivas est� acontecendo normalmente no nosso pa�s, como Libertadores e Eliminat�rias da Copa do Mundo, considerando tamb�m que os cidad�os dos pa�ses que est�o sendo representados na Copa Am�rica t�m autoriza��o para entrada no pa�s respeitadas as condi��es sanit�rias. Ent�o n�o h� nenhum �bice legal ou sanit�rio para que esse evento n�o possa ser realizado no Brasil".

As partidas ser�o transmitidas com exclusividade pelo SBT/Alterosa para a TV aberta. As sele��es estar�o divididas em dois grupos. O A tem Argentina, Bol�via, Chile, Paraguai e Uruguai. J� o B ter� Brasil, Col�mbia, Equador, Peru e Venezuela. Na primeira fase, os jogos ser�o nos dias 13, 14, 17, 18, 20, 21, 23, 24, 27 e 28 de junho, sempre em rodadas duplas. As quartas de final ser�o entre 3 e 4 de julho, e as semifinais ser�o nos dias 5 e 6. A final acontece em 10 de julho, �s 21h, no Maracan�.


Caboclo alega inoc�ncia e diz que retornar�

Presidente afastado da CBF, Rog�rio Caboclo afirmou em entrevista � ESPN que provar� sua inoc�ncia e retornar� ao cargo. Envolvido em esc�ndalo por supostos ass�dios sexuais e morais a uma funcion�ria da entidade, o dirigente garantiu tamb�m que nunca quis tirar Tite do comando t�cnico da Sele��o Brasileira: “Juntos na Copa de 2022”, declarou.

O mandat�rio afirmou ainda que os jogadores convocados por Tite nunca quiseram boicotar a Copa Am�rica, que ocorrer� no Brasil a partir de domingo. “Os jogadores nunca falaram em boicotar a Copa Am�rica, em nenhum momento isso aconteceu. Nunca quis trocar o Tite, a comiss�o t�cnica. N�s estaremos todos juntos na Copa de 2022. E para vencer”, afirmou.

Sobre as acusa��es de uma funcion�ria da CBF por supostos casos de ass�dio, Caboclo limitou-se a dizer que � inocente. O dirigente disse n�o ter d�vidas de que voltar� � presid�ncia da institui��o.
“N�o posso falar nada sobre isso porque tudo ser� tratado na minha defesa. Eu sou inocente. Tenho absoluta certeza de que vou provar isso. E n�o h� d�vida nenhuma de que voltarei (� presid�ncia da CBF). A minha fam�lia toda est� me apoiando, minha mulher, meu filho, meus pais, minha ex-mulher”, completou

O Minist�rio P�blico do Trabalho no Rio de Janeiro (MPT-RJ) est� investigando poss�veis desvios na conduta de Rog�rio Caboclo. A den�ncia da funcion�ria foi formalizada na sexta-feira perante a Comiss�o de �tica do Futebol Brasileiro, �rg�o ligado � pr�pria CBF, e no mesmo dia o MPT-RJ determinou o in�cio da investiga��o, segundo nota da institui��o.

Ass�dio 


A funcion�ria da CBF diz que Caboclo a chamou de "cadela" e tentou for��-la a comer um biscoito de cachorro. Em outra oportunidade, perguntou se ela se masturbava. Parte das conversas foi gravada. Durante reuni�o com outros dirigentes da CBF, o presidente teria inventado relacionamentos da funcion�ria com pessoas ligadas � entidade. A v�tima afirma que, durante todas essas condutas, Caboclo estava embriagado. Ela disse ainda que ele a orientava a esconder garrafas de bebida na entidade, para que o dirigente consumisse durante o expediente.

O afastamento de Caboclo devolveu � presid�ncia interina da entidade um cartola conhecido pela efici�ncia em aceitar ordens de outros, sobretudo de Marco Polo Del Nero, ex-presidente da entidade banido do futebol pela Fifa. O coronel Ant�nio Carlos Nunes de Lima, de 82 anos, volta ao comando da CBF pouco mais de dois anos ap�s passar o cargo a Caboclo. E, assim como da �ltima vez, assume a fun��o para substituir um presidente afastado por esc�ndalo.

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)