Sele��o Brasileira: veja os perfis dos laterais Danilo e Daniel Alves

 

Cafu, Carlos Alberto Torres, Djalma Santos, Leandro… a hist�ria do Brasil nas Copas do Mundo, principalmente nas campanhas que bordaram as cinco estrelas na amarelinha, est� intimamente ligada a laterais-direitos un�nimes. No ciclo at� o Catar, por�m, a posi��o careceu de um nome incontest�vel e instituiu uma reformula��o em busca de uma nova refer�ncia. A abstin�ncia de absolutismo entre as pe�as dispon�veis para a faixa do campo causa dor de cabe�a a Tite desde a prepara��o para o Mundial da R�ssia, em 2018.

De op��es escassas, a lateral direita foi a de menor concorr�ncia: Danilo (Juventus), Emerson Royal (Tottenham), Daniel Alves (Pumas), Fagner (Corinthians), Rafinha (S�o Paulo), Marcos Rocha (Palmeiras), Gabriel Menino (Palmeiras), Marcinho (Botafogo) e Mariano (Atl�tico-MG) foram testados desde o in�cio da Era Tite, em 1º de setembro de 2016. Os dois primeiros, de trajet�rias distintas na Sele��o Brasileira, foram os escolhidos para preencher a posi��o na quinta tentativa do hexacampeonato.

Mesmo com os altos e baixos da posi��o, Danilo caminha para a segunda Copa do Mundo da carreira. Em 2018, o mineiro de 31 anos contou com uma les�o justamente do hoje reserva Daniel Alves para ser convocado. Come�ou a campanha como titular, mas perdeu lugar para Fagner. Mais experiente, ter� no Catar a oportunidade de ser o dono da posi��o. O atleta da Juventus, dona do CT onde a Sele��o inicia hoje a prepara��o, foi quem mais jogou no ciclo com Tite (2.838 minutos).

Multifun��o, tem curiosamente na versatilidade um dos "percal�os". Em v�rias partidas pelo clube italiano, foi escalado pelo t�cnico Massimiliano Allegri como defensor central. Por�m, tem a confian�a irrestrita de Tite na lateral direita da Sele��o Brasileira. "Prefer�ncia entre lateral ou zagueiro? N�o faz diferen�a para mim. Eu me preocupo em ter uma vis�o atenta de onde est� vindo a press�o e como ocupar bem os espa�os. Fico feliz por ajudar a dar mais fluidez na sa�da de bola", avaliou.

Transi��o natural Allegri v�, inclusive, uma tend�ncia natural de transi��o definitiva para a zaga nos pr�ximos anos. "Danilo jogou muito bem na posi��o. Tenho a certeza de que ele ser� um zagueiro no futuro, porque tem t�cnica, for�a, coragem. � inteligente. Tem tudo. Ele pode jogar � direita, � esquerda e no meio: ter jogadores assim � importante", disse em entrevista coletiva no fim de agosto. Na Copa do Mundo, por�m, a meta � brilhar no lugar onde se consolidou desde os primeiros passos no Tupynamb�s-MG e no Am�rica-MG at� a afirma��o na Europa.

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Escolhido como respons�vel para dar fim � inconsist�ncia da lateral direita, Danilo poder� se espelhar nos craques da posi��o no passado para ser solu��o na Copa do Mundo. Capit�o na conquista de 2002, Cafu foi campe�o em 1994, vice em 1998, atuou em 2006 e � quem mais defendeu o Brasil em Copas: 20 partidas. Djalma Santos foi outro a atuar em quatro Mundiais e ser campe�o em dois (1958 e 1962). Carlos Alberto Torres foi outro da posi��o a levantar uma ta�a, no tri de 1970.

De hist�ria similar a tantos outros garotos com o sonho de um dia se profissionalizar no futebol, o escolhido por Tite para usar a camisa 2 de tanta hist�ria vai dos campinhos de terra em Bicas, uma pequena cidade na Zona da Mata mineira, at� os estrelados gramados de Doha com a grande responsabilidade de defender e honrar uma das posi��es mais consagradas da hist�ria da Sele��o Brasileira. Mas iluminado pelo passado brilhante que indica o caminho a seguir at� a ta�a.

Danilo

Daniel Alves

Ele tem a for�a da experi�ncia