Bob Faria
Em que pese a vit�ria do Brasil na estreia, o que tira algum peso e press�o, a primeira rodada da Copa, para mim, foi decepcionante. Falando da bola rolando, vimos algumas das favoritas dando vexame, n�o s� no resultado dos jogos, mas no futebol apresentado. A Argentina perdeu para sua pr�pria soberba, por achar que o jogo estava ganho quando fez o primeiro gol. Foi castigada por um time da Ar�bia Saudita muito mais bem preparado fisicamente e com um futebol mais organizado.
Em que pese a vit�ria do Brasil na estreia, o que tira algum peso e press�o, a primeira rodada da Copa, para mim, foi decepcionante. Falando da bola rolando, vimos algumas das favoritas dando vexame, n�o s� no resultado dos jogos, mas no futebol apresentado. A Argentina perdeu para sua pr�pria soberba, por achar que o jogo estava ganho quando fez o primeiro gol. Foi castigada por um time da Ar�bia Saudita muito mais bem preparado fisicamente e com um futebol mais organizado.
A Alemanha perdeu para um Jap�o que j� h� muito tempo n�o � mais uma equipe s� de disciplina t�tica. Eles t�m jogadores muito habilidosos e com impressionante capacidade de improvisa��o.
Portugal sofreu muito para ganhar seu jogo e Cristiano, fora o gol de p�nalti, n�o fez mais nada... completamente apagado.
Apagadas tamb�m as sele��es da Dinamarca, M�xico e Uruguai, que empataram seus jogos sem nem sequer conseguir chegar ao gol.
A Fran�a, apesar dos n�meros sugerirem vit�ria f�cil contra a Austr�lia (4 x 1), mostrou um futebol pragm�tico e sem brilho.
A men��o positiva fica para Espanha e Inglaterra, que passaram por cima de Ir� e Costa Rica respectivamente com goleadas tranquilas.
Agora falando do Brasil... O primeiro tempo foi marcado pelo nervosismo da estreia. Normal, d� para entender. Mas me chamou a aten��o o posicionamento do Raphinha e do Vinicius Junior, jogando praticamente como laterais avan�ados, trazendo �s vezes o Danilo, �s vezes o Alex Sandro mais pra dentro como mais um volante e deixando o outro na sa�da de tr�s. Um sistema ousado, porque pede uma marca��o muito alta e gera uma chance grande de o advers�rio jogar com a bola esticada. Mas a S�rvia n�o teve capacidade para isso. Boa sacada do Tite.
Veio o segundo tempo, a S�rvia baixou a marca��o e o Brasil me pareceu mais confort�vel desde os primeiros minutos. O gol do Richarlison abriu caminho e acalmou ainda mais os nervos. E o segundo gol foi uma pintura, uma obra de arte! Dessas que desequilibram emocionalmente o advers�rio. Tanto que o Brasil passeou at� o final.
Fica a preocupa��o com o Neymar, que saiu sentindo dores no tornozelo. Que n�o seja nada mais grave.