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Estado de Minas

Traumatismo cranioencef�lico atinge mais os jovens e pode deixar sequelas irrevers�veis


postado em 10/04/2011 10:14

A Sociedade Brasileira de Neurologia (SBN) criou o programa Pense bem para conscientizar as pessoas da import�ncia de prevenir acidentes que resultam em traumatismo cranioencef�lico. Os acidentes automobil�sticos lideram o ranking nas causas do problema, sendo respons�veis por 50% dos traumas. Quedas, viol�ncia urbana e pr�tica inadequada de esportes tamb�m colaboram para engrossar as estat�sticas.

De acordo com o neurocirurgi�o respons�vel pelo programa, Otac�lio Moreira Guimar�es, o Brasil gasta anualmente R$ 10 bilh�es para o tratamento de traumas resultantes de acidentes de tr�nsito apenas nas regi�es urbanas. “Desenvolvemos a��es de conscientiza��o em escolas e universidades. Fazemos campanha de prud�ncia no tr�nsito, no esporte e em casa”, diz. Segundo ele, os jovens s�o as principais v�timas. “O jovem precisa aprender a respeitar o corpo dele e o dos outros. Os acidentes s�o absolutamente preven�veis”, completa.

O simples uso do capacete pode evitar complica��es caso ocorra um acidente de moto. Usar equipamentos adequados quando se praticam esportes tamb�m pode reduzir as chances de um trauma. Muitas pessoas acabam batendo a cabe�a em pedras quando mergulham em locais desconhecidos. “� importante conhecer o local onde ir� fazer o mergulho. Antes de pular, � necess�rio avaliar a profundidade em lagos e cachoeiras”, ensina.

Dependendo da intensidade do trauma, as sequelas podem ser irrevers�veis. O c�rebro � respons�vel por todas as fun��es involunt�rias – respira��o, batimentos do cora��o, manuten��o da temperatura e da press�o arterial e tamb�m por fun��es volunt�rias, como caminhar, falar, sorrir, entre outras. Por essa raz�o, um trauma pode atingir qualquer uma das �reas, deixando sequelas.

COMA

Quando as pancadas s�o localizadas no c�rtex, a pessoa n�o costuma entrar em coma. Somente as pancadas difusas nessa regi�o e as que atingem o tronco cerebral levam a esse estado de falta de consci�ncia. “O coma � um sono do qual a pessoa n�o consegue acordar, mesmo diante de est�mulos como luz e belisc�es”, informa o neurologista.

Os traumas podem ser tratados clinicamente, com procedimentos n�o invasivos e uso de medicamentos. Em alguns casos, no entanto, � necess�ria a neurocirurgia. A interven��o cir�rgica, nesses casos, tem como objetivo retirar os hematomas intracranianos, uma vez que as les�es no c�rebro podem levar a comas profundos e at� a morte. Os hematomas podem ser de tr�s tipos: o extradural, quando ocorre entre o osso e a dura-m�ter; o subdural, cuja localiza��o fica abaixo dessa membrana; e o intracerebral, em casos dentro da massa cerebral.

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