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Estado de Minas

Cavaleiros do Zod�aco ganha game que homenageia principal hist�ria da s�rie

Cl�ssica anima��o japonesa foi exibida nos anos de 1990 e 2000 no Brasil. Mas repeti��o de f�rmulas pode ser entediante


postado em 26/07/2012 10:36 / atualizado em 26/07/2012 12:36

 Seya de Pégaso luta para salvar a deusa Atena de uma flecha do mal (foto: fotos: NAMCO bandai/divulgação)
Seya de P�gaso luta para salvar a deusa Atena de uma flecha do mal (foto: fotos: NAMCO bandai/divulga��o)

 

Jogos de animes (desenhos japoneses) s�o o equivalente oriental dos games de super-her�is e filmes, frequentadores das prateleiras de lojas a cada ano. Claro, h� sempre um Batman ou um Naruto para salvar a p�tria, tanto aqui quanto do outro lado do planeta, mas o consenso geral � que o n�vel desse g�nero n�o passa do mediano. � nesse patamar que se encontra Cavaleiros do zod�aco — batalha do santu�rio, o novo game de uma das s�ries nip�nicas mais adoradas em territ�rio nacional.

As circunst�ncias de p�blico e mercado fizeram de Batalha do santu�rio um caso raro: � um jogo que foi trazido diretamente do Jap�o para o Brasil, sem uma vers�o norte-americana. Isso se deve, claro, ao imenso prest�gio que a s�rie ganhou por aqui. N�o � exagero dizer que Seiya de P�gaso e seus amigos foram respons�veis por fazer a dobradinha nip�nica anime/mang� cair no gosto de v�rios jovens brasileiros na d�cada de 1990.

Ao relembrar a import�ncia da s�rie para os f�s brasileiros, fica f�cil entender por que o game recebeu um tratamento t�o especial no mercado nacional. Al�m dos di�logos traduzidos, o jogo contou com a ajuda do site CavZodiaco.com.br, um dos mais antigos portais de f�s da anima��o no Brasil, para que todos os termos fossem os mesmos da nomenclatura espec�fica que ganharam aqui — caso do “c�lera do drag�o” bradado por Shiryu ou a “ave f�nix” de Ikki. A tradu��o � impec�vel, mas n�o escapou dos erros da l�ngua portuguesa nos di�logos, um mal que ainda assola os games legendados em portugu�s do Brasil.

Apesar da fama e status que as aventuras dos cavaleiros adquiriram pelo mundo, elas n�o t�m nos videogames a mesma sorte de contempor�neos como Dragon ball. Antes desse novo t�tulo, lan�ado em junho no pa�s, os cavaleiros s� tinham dois games de luta pouco inspirados para o PlayStation 2. Na nova empreitada, muda o foco: Batalha do santu�rio � um t�tulo de a��o que pega inspira��o em jogos do estilo de Dynasty warriors – um ou dois jogadores contra um batalh�o de inimigos controlados pelo computador, com um chef�o ao fim de cada fase.

Hist�ria Como j� denuncia o t�tulo do jogo, a trama escolhida foi o arco de hist�rias mais ic�nico da s�rie: a batalha das 12 casas. Nela, Seiya de P�gaso e os outros cavaleiros de bronze que protagonizam a s�rie precisam salvar Atena, a deusa que protegem, de uma flecha do mal. Para isso, eles t�m 12 horas para subir �s casas que levam o mesmo nome dos signos do zod�aco, de �ries a peixes, e derrotar o Grande Mestre do Santu�rio. O problema para os her�is � superar os habitantes dessas moradias: os cavaleiros de ouro, a classe de guerreiros mais poderosa do desenho.

Batalha do santu�rio se desenrola de uma forma parecida com a da s�rie, mas com direito � licen�a po�tica dos desenvolvedores: para n�o deixar a aventura em uma sequ�ncia entediante de chef�es – na s�rie, os her�is v�o sem interrup��es a todas as moradas dos cavaleiros de ouro –, h� diversos soldadinhos no caminho entre cada casa, e algumas surpresas, se voc� conhece o que ocorria no desenho.

Nesse ponto, fica claro que o jogo dos cavaleiros se encaixa no espectro mediano dos jogos de anime. As condi��es limitadas com as quais os produtores fizeram o game ficam evidentes nas cenas de corte, mascaradas por um onipresente narrador, ou a utiliza��o de imagens est�ticas no lugar de anima��es. A prova m�xima � a reutiliza��o constante de personagens, como os cavaleiros negros, que fazem as vezes de chefes intermedi�rios e, para efeitos de desenvolvimento, s�o nada menos do que uma reciclagem de moldes com cores diferentes.

Comandos Eles n�o diferem muito dos t�tulos de bater e correr nos quais o jogo se inspirou, mas t�m algumas peculiaridades para se adequar aos conceitos de poder dos cavaleiros. Assim como na s�rie, seus golpes s�o mais fortes se voc� passar um tempo carregando sua barra de cosmo-energia, a for�a vital dos cavaleiros. H� um comando fraco, outro forte, e dois bot�es soltam os movimentos cl�ssicos de cada personagem.

Um outro comando ativa o s�timo sentido, o estado m�ximo de poder dominado pelos cavaleiros de ouro e despertado pelos protagonistas exatamente na saga retratada pelo game, que deixa os inimigos mais lentos e d� alguns segundos de invencibilidade. O mais importante � que tudo isso � colocado de maneira bem “natural”: se voc� n�o aprender r�pido, vai morrer na primeira tentativa. Mas � o t�pico jogo que parece dif�cil, mas acaba se tornando f�cil ao descobrir os macetes.

A m�xima, infelizmente, tamb�m se aplica �s batalhas com os cavaleiros de ouro. Elas t�m uma refer�ncia aqui e outra ali aos golpes e estilos de cada personagem – voc� perder� a luta se receber as 15 agulhas escarlate de Milo de Escorpi�o ou se n�o conseguir fugir da outra dimens�o do cavaleiro de g�meos, mas, em geral, caem no mesmo processo de esperar o oponente atacar, desviar-se (ativando o s�timo sentido, de prefer�ncia) e contra-atacar.

Ap�s completar a hist�ria, voc� pode utilizar tanto cavaleiros de bronze quanto de ouro em um modo de miss�es, em fases isoladas dentro do trecho das 12 casas – aqui, tamb�m h� a op��o de jogar com outra pessoa, em um modo cooperativo. A gra�a do jogo � reviver as aventuras de seus cavaleiros favoritos com um controle na m�o – ainda assim, de forma comedida, pois a sequ�ncia do jogo � repleta de f�rmulas e macetes que deixam clara a sua falta de inspira��o e ambi��o. Vale o clich�: � um jogo apenas para os f�s do desenho.

Cavaleiros do zod�aco – batalha do santu�rio
» Produ��o: Namco Bandai
» Desenvolvimento: Namco Bandai e Dimps
» Distribui��o no Brasil: Zap Games
» Exclusivo para PlayStation 3
» N�mero de jogadores: 1 (single-player), 2 (multiplayer)
» Pre�o: R$ 179,90

N�o recomendado para menores de 10 anos


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