(none) || (none)
Publicidade

Estado de Minas

Tem um navegador que � a sua cara

Rapidez e integra��o com aplicativos colocam Google Chrome no topo da prefer�ncia por navegadores, mas Internet Explorer, Firefox e Safari n�o deixam de ter seu f�-clube


postado em 08/11/2012 11:41 / atualizado em 08/11/2012 13:09

"Ele � muito veloz em minha esta��o de trabalho, que fica muito lenta quando uso o Internet Explorer", diz a coordenadora de eventos, Flaviana Dias, sobre o Google Chrome. (foto: Maria Tereza Correia/EM/D.A Press)
"No meu trabalho e em qualquer computador a que eu tenha acesso, s� uso o navegador Google Chrome. Al�m de tudo, ele � muito veloz em minha esta��o de trabalho, que fica muito lenta quando uso o Internet Explorer. At� j� desisti de entrar com o navegador da Microsoft. Para completar, o Chrome facilita a minha vida por ter um login �nico para as contas de todos os servi�os Google. Isso � muito bom para quem faz buscas j� direcionadas ao seu perfil e h�bitos, pois o acesso � r�pido e f�cil a servi�os como o Google Docs, Google Drive, YouTube e Gmail."

A rapidez e a f�cil integra��o com todos os aplicativos da Google destacados pela coordenadora de eventos Flaviana Dias s�o qualidades que explicam em parte por que o Google Chrome � o navegador mais empregado hoje no mercado. Segundo pesquisa feita pelo site especializado gs.statcounter.com, no per�odo de agosto de 2011 a agosto de 2012, 90% dos navegadores utilizados no mundo est�o divididos entre os tr�s principais: Google Chrome, em primeiro lugar, com 33,59%; Internet Explorer, em segundo, com 32,85%; Firefox, em terceiro, com 22,85%. O Safari, de acordo com a pesquisa, � adotado por 7,39% dos usu�rios de computadores. Em compensa��o, o browser da Apple domina 50% dos usu�rios de smartphones.

Lan�ado em setembro de 2008, aparece, em alguns testes realizados, como o browser mais r�pido para smartphones, mesmo em ambientes iOS e Android. Note que esses ambientes j� contam com seus navegadores padr�o. N�o s� est� dispon�vel para ambientes Windows, como tamb�m Linux e Macs e smartphones Android e iPhones. Com mais de 1,5 mil extens�es e aplicativos, est� ainda presente nos Chromebooks – notebooks lan�ados no ano passado, com 3G e totalmente baseados em Google Chrome – em modelos fabricados pela Acer e pela Samsung, com pre�os a partir de US$ 299. Extens�es, que s�o programas de terceiros ou da pr�pria Google, para adicionar funcionalidades no navegador Chrome, como uma barra de ferramentas, por exemplo. H� tamb�m v�rios programas que rodam dentro do Chrome (aplicativos) e que est�o dispon�veis na Chrome Web Store, como agendas eletr�nicas, por exemplo.

Lentid�o

"O Internet Explorer n�o me d� problemas e consigo trabalhar com ele sem qualquer dificuldade, a n�o ser algumas lentid�es", diz Henrique Rodrigues Carmona sobre o Internet Explorer. (foto: Maria Tereza Correia/EM/D.A Press)
Para o produtor de eventos Alfredo Henrique Rodrigues Carmona dos Santos, o Internet Explorer � imbat�vel, mesmo com alguns probleminhas. "Desde que me entendo como usu�rio de internet sou adepto do Internet Explorer, que n�o me d� problemas e consigo trabalhar sem qualquer dificuldade, a n�o ser algumas lentid�es. J� tentei o Firefox, mas n�o me acostumei, uma vez que no Internet Explorer tenho ferramentas e solu��es para tudo. Trabalho quase que s� com o buscador Google. Creio que algum problema de lentid�o que possa haver est� mais ligado a quest�es de esta��o de trabalho do que com rela��o ao browser."

Quando foi lan�ado, em agosto de 1995, pela Microsoft, o Internet Explorer nada mais era do que uma vers�o modificada do navegador Mosaic, da SpyGlass. Depois de algumas evolu��es, apareceram vers�es dele para Macs e at� mesmo para Unix. Foi com a vers�o 5 do Explorer que a Microsoft se sobressaiu no mercado mundial de navegadores. J� no lan�amento obteve quase 50% da prefer�ncia, o que fez com que seu �nico e grande concorrente, o Netscape Navigator, praticamente sa�sse de cena. Em 2001 o Internet Explorer atingiu a incr�vel marca de 95% de dom�nio do mercado.

No navegador da empresa de Bill Gates, que se mostra inferior aos principais concorrentes em termos de recursos que fogem ao simples ato de acessar a internet, h� complementos interessantes que podem ser introduzidos, como barra de ferramentas e extens�es, aceleradores ou provedores de pesquisa.

Na cola do Explorer


O advogado e escritor Lúcio Alberto de Resende Júnior só usa software proprietário quando não tem jeito. Ele é adepto do Firefox e do sistema operacional Ubuntu e se diz satisfeito com a proteção contra vírus (foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)
O advogado e escritor L�cio Alberto de Resende J�nior s� usa software propriet�rio quando n�o tem jeito. Ele � adepto do Firefox e do sistema operacional Ubuntu e se diz satisfeito com a prote��o contra v�rus (foto: T�lio Santos/EM/D.A Press)
Lan�ado pela Funda��o Mozilla (funda��o sem fins lucrativos que desenvolve programas e projetos baseados em open source) em setembro de 2002, o Firefox, contando hoje com milhares de complementos e plugins, foi o respons�vel por grandes avan�os que, posteriormente, acabaram inseridos nos outros navegadores. Um grande trunfo do Firefox � que ele se tornou o primeiro navegador a desafiar a hegemonia do Internet Explorer. Conseguiu, com suas inova��es, conquistar uma fatia do mercado e surgir como uma agrad�vel novidade num momento em que o browser da Microsoft reinava absoluto nos computadores de todos os continentes.

Um dos usu�rios fisgados, o advogado e escritor L�cio Alberto de Resende J�nior, conta que recorre ao navegador das 8h �s 18h no trabalho e fora dele. Recorro quase que exclusivamente ao sistema operacional Ubuntu - GNU-Linux. Com essa combina��o, tenho um ambiente robusto, sem v�rus, r�pido e muito poderoso. J� abri dezenas de abas simult�neas sem problemas. �s vezes uso tamb�m o Chrome e o Opera. Convicto das vantagens do software livre, diz que s� usa software propriet�rio quando � insubstitu�vel. “Um grande ponto positivo do Firefox sobre outros navegadores � a quantidade de extens�es dispon�veis, que s�o bastante �teis no nosso dia a dia”, recomenda.

No Firefox, os plugins (que s�o softwares instalados no navegador e que permitem a utiliza��o de recursos n�o presentes na linguagem HTML, na qual s�o criadas as p�ginas) s�o programas de terceiros, que acionam v�deos, anima��es e jogos. J� os complementos, ou add ons, s�o programas mais completos, como um antiv�rus ou uma agenda eletr�nica, que tamb�m podem constar como recursos do navegador.

Leitura facilitada


Rafael de Oliveira ama o Safari, navegador padrão da Apple, em quarto lugar na preferência de usuários. O analista de projetos foi seduzido pelo sistema de organização de abas (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Rafael de Oliveira ama o Safari, navegador padr�o da Apple, em quarto lugar na prefer�ncia de usu�rios. O analista de projetos foi seduzido pelo sistema de organiza��o de abas (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Desenvolvido pela Apple, o Safari tornou-se o navegador padr�o da empresa a partir do sistema operacional Mac OS X v10.3 (Panther). Tem interface simples, ali�s, uma caracter�stica dos produtos da ma��, com fun��es b�sicas como abas, bloqueador de pop-ups, baixador de arquivos, leitor de not�cias RSS, modo privado – que evita o monitoramento da navega��o por terceiros, entre outras. Conta com motor de renderiza��o (layout engine) WebKit, software que interpreta os c�digos HTML e posiciona os elementos da p�gina, sendo que o KHTML do Konqueror, navegador para KDE, foi usado como base.

Em 2006, o Safari abocanhou entre 2% e 3,3% do mercado, que subiu para 4,61% em abril de 2007 e 5,7% em fevereiro de 2008, segundo o site NetApplications.com. Essa participa��o caiu para 5,33% em outubro de 2010. Em janeiro de 2011, voltou a subir chegando a quase 7 milh�es de usu�rios (6,3% do mercado). E subiu um pouquinho mais nos �ltimos levantamentos, para pouco mais de 7%.

Entre a lista de vantagens, o analista de projetos Rafael Resende Fonseca de Oliveira enumera o “armazenamento de conte�do de p�ginas na sua Lista de Leitura, para ler mesmo quando n�o conectado � internet; as abas do iCloud, que deixam os �ltimos sites que estavam abertos no seu Mac dispon�veis no Safari do iPad ou iPhone; organiza��o por abas, que mostra em um �nico lugar todas as p�ginas abertas e deixam a navega��o mais divertida e natural, e a tecnologia Multi-Touch.
Para o analista, a competitividade nas tecnologias informacionais � fundamental para a evolu��o. Ele destaca o fato de o Safari contar com uma gama de plugins nativos do pr�prio browser, deixando a navega��o mais r�pida, diferentemente dos outros navegadores, que tentam abrir sites e n�o d�o conta se n�o conseguirem instalar plugins espec�ficos.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)