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Estado de Minas

Cuidados com alimenta��o podem ajudar a evitar c�ncer no sistema gastrointestinal


postado em 08/12/2012 11:00 / atualizado em 08/12/2012 11:05

(foto: Marcelo Camargo/ABr)
(foto: Marcelo Camargo/ABr)

A dieta dos prazeres � mesa pode ser uma amea�a � sa�de se a escolha do card�pio n�o for bem diversificada no dia a dia. O alerta � do cirurgi�o oncologista Samuel Aguiar J�nior, diretor do N�cleo de Tumores Colorretais do Hospital A.C. Camargo, hospital refer�ncia no tratamento de c�ncer.

De acordo com o m�dico, embora n�o se possa fazer uma associa��o direta de casos de c�ncer de intestino com o h�bito alimentar, existem evid�ncias de que os riscos de se contrair a doen�a aumentam nos grupos populacionais onde � exagerado o consumo de carnes, principalmente das processadas, enquanto se deixa de lado as fibras vegetais, as frutas e as verduras.

O oncologista esclareceu que os experimentos com animais ainda n�o puderam esclarecer de maneira convincente qual o real impacto sobre a sa�de a que est�o sujeitas as pessoas que n�o abrem m�o da carne em suas refei��es. “[No entanto], existe evid�ncia cient�fica de que padr�es em que h� excesso de consumo de carne vermelha e excesso contr�rio de n�o consumir frutas e verduras aumentam o risco”.

Dados do Instituto Nacional do C�ncer (Inca) mostram que os casos de c�ncer colorretal (tumores encontrados no intestino grosso e no reto) t�m, na maioria das vezes, tratamento e cura quando detectados no in�cio. A doen�a aparece quase sempre em p�lipos - les�es benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso. A retirada desses p�lipos � o procedimento correto para evitar que se transformem em tumores malignos.

(foto: Marcelo Camargo/ABr)
(foto: Marcelo Camargo/ABr)

A taxa estimada de incid�ncia da doen�a divulgada pelo Inca em rela��o a este ano e tamb�m para 2013 oscila entre 14,23 e 26,19 novos casos a cada grupo de 100 mil homens e de 15,66 a 28,38 novos casos para as mulheres,. As maiores incid�ncias previstas concentram-se em duas localidades: S�o Paulo, com 26,19 casos a cada grupo de 100 mil homens e de 25,63 referente �s mulheres, e no Rio Grande do Sul, onde foi estimado 25,38 em rela��o �s mulheres e 23,04 novos casos para os homens.

Perguntado se a popula��o japonesa, que segue � risca a culin�ria baseada em vegetais e peixes, estaria em vantagem no quesito sa�de, o m�dico respondeu que, entre os japoneses, h� alta incid�ncia de c�ncer de est�mago causada pelo consumo de alimentos armazenados em conservas e muito salgados. O ideal � a combina��o de uma dieta balanceada com frutas, verduras, legumes de forma mais natural poss�vel e at� carne, aliado a exerc�cios f�sicos.

“A gente fala muito hoje de balan�o energ�tico. Mas h� uma diferen�a entre o que voc� ingere e o que voc� gasta. Ent�o voc� pode at� ter uma dieta cal�rica, mas se voc� gastar muito, voc�, teoricamente, est� compensado. Voc� pode ter uma dieta pouco cal�rica, mas se for sedent�rio, ent�o, voc� n�o est� protegido. S�o muitos fatores associados. Quando voc� associa a fumo, a� voc� tem uma bomba rel�gio maior. � muito dif�cil voc� identificar um fator �nico e isolado para c�ncer de intestino”

O m�dico salienta que alimentos inadequados, sedentarismo, excesso de �lcool e tabagismo por um per�odo prolongado contribuem para a pessoa vir a desenvolver a doen�a. A grande maioria dos casos surge em pessoas acima dos 50 anos. Apesar de mais raros, observa Samuel, h� registro tamb�m entre os jovens e, sempre que isto ocorre, desconfia-se da possibilidade de ser um problema heredit�rio. A incid�ncia , contudo, de fatores gen�ticos, herdados de pai para filho, por exemplo, responde por apenas 10% dos casos.

At� “o velho e bom chimarr�o”, muito apreciado pelos habitantes do Sul do pa�s, principalmente, entre os ga�chos, moradores de algumas regi�es do Paran� e pelas popula��es da Argentina e do Uruguai, aparece como um fator de risco, mas para c�ncer de es�fago. No entanto, s�o s� evid�ncias que n�o est�o relacionadas � erva e sim ao costume de se tomar a bebida muito quente. “Essa evid�ncia, por�m, n�o � t�o forte assim”, diz o m�dico.


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