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Estado de Minas BRA�O COMERCIAL

UFMG anuncia empresa de alta tecnologia e disponibiliza de imediato R$ 5 milh�es

Na trilha de institui��es internacionais como as brit�nicas Cambridge e Oxford, universidade mineira sai na frente e anuncia programa de investimento para empresas emergentes inovadoras


postado em 03/02/2013 11:00 / atualizado em 03/02/2013 11:59

(foto: Arte/DA Press)
(foto: Arte/DA Press)
Na trilha de institui��es internacionais de ensino conceituadas, como as brit�nicas Cambridge e Oxford, que se apressaram em criar um bra�o comercial, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) sai na frente e anuncia, via Funda��o de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep), o lan�amento de programa de investimento para empresas emergentes inovadoras, por meio do qual vai disponibilizar, inicialmente, R$ 5 milh�es em recursos pr�prios para cria��o e manuten��o de empresas.

"Como � uma experi�ncia nova e confiamos muito nela, temos de ter cautela”, pondera o professor Marco Aur�lio Crocco Afonso, presidente da funda��o. A expectativa dele � de expans�o dos recursos logo depois que institui��es p�blicas, como bancos e ag�ncias de fomento, com os quais j� vem negociando, decidirem investir no projeto. No primeiro momento, o Programa de Investimento Fundep vai privilegiar entre quatro e cinco empresas das �reas de biotecnologia, nanotubos de carbono, f�rmacos, vacinas, tecnologia de informa��o e comunica��o, engenharias e medicina veterin�ria entre as quais a UFMG mais distribui patentes. O programa, no entanto, n�o cria restri��o setorial. O aporte ser� de, no m�ximo, R$ 500 mil, por empresa.

Trabalhando para que possam receber as primeiras propostas de cria��o de empresas neste in�cio de ano, Marco Aur�lio Crocco diz que al�m de formatar a equipe de trabalho eles est�o criando a Fundep Participa��es S.A., empresa privada que receber� os recursos a serem aportados �s candidatas ao posto de empresas emergentes inovadoras. "Nossa expectativa � que no prazo de tr�s anos possamos captar novos parceiros, que investiriam cerca de R$ 25 milh�es, totalizando R$ 30 milh�es de recursos, por meio dos quais conseguir�amos aprovar at� 3 mil novos projetos de empresas", avalia Crocco.

Para o presidente da Fundep, incorporar conhecimento em produtos e processos pode gerar vantagens fundamentais para o processo de desenvolvimento. “N�o diria que o conhecimento � um neg�cio, mas ele � fundamental para o desenvolvimento”, avalia ele, lembrando que a Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte � hoje destaque nacional nas �reas de biotecnologia e tecnologia da informa��o. "Somos a cidade com maior concentra��o de empresas de biotecnologia”, garante Crocco, refor�ando o potencial de investimento na capital mineira. Como h� um conceito por tr�s do programa criado pela funda��o, o presidente da Fundep lembra que ele n�o � um fundo de investimento tradicional, cujo principal compromisso � com investidores.

“Nossa ideia � dar um passo al�m na rela��o universidade-empresa, que � algo dif�cil", afirma. Para o professor, normalmente o pesquisador sabe fazer ci�ncia. “A dificuldade dele reside no entendimento da linguagem do mercado”, diz, salientando que a Fundep, por gerenciar todos os projetos de pesquisa dentro da UFMG, tem know-how pr�prio no setor. “A vantagem � que n�s j� conhecemos os pesquisadores h� muito tempo”, acrescenta. E admite que o compromisso da funda��o n�o � com a rentabilidade do neg�cio. “N�s apenas entramos com o capital e a gest�o.”

Sociedade ser� beneficiada
O objetivo do projeto � facilitar a transmiss�o para a sociedade do conhecimento produzido na universidade, por interm�dio de uma empresa que vai cuidar da fabrica��o de algo. “N�o estamos inventando um modelo. Trata-se de algo j� existente nas principais universidades brit�nicas, que t�m um bra�o comercial para investir em empresas emergentes. Estamos apenas adaptando modelos europeus � realidade brasileira", reconhece Marco Aur�lio Crocco. Da� o pioneirismo do projeto no Brasil, onde at� agora h� apenas ag�ncias de investimento que servem de ponte entre investidores e professores/pesquisadores em institui��es como a Universidade de S�o Paulo (USP) e a Universidade de Campinas (Unicamp), para ficar em dois exemplos.

"Como a experi�ncia � nova, temos de ter cautela", diz presidente da Fundep (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)
“Nosso modelo difere daquele n�o s� no contato com os investidores, mas tamb�m com os s�cios da empresa. Temos melhores condi��es para facilitar o di�logo. O professor/pesquisador n�o vai sozinho discutir com experts do mercado financeiro”, compara. Segundo Marco Aur�lio Crocco, a modalidade do investimento ser� o seed money (capital semente) e este n�o ser� a principal ou �nica fonte financiadora das empresas, tornando-se apenas parte da solu��o de viabilidade empresarial de pesquisas desenvolvidas no �mbito da UFMG. J� a sele��o das empresas ser� feita por meio de edital de fluxo cont�nuo. A partir deste m�s, as propostas poder�o ser enviadas � funda��o para os comit�s (cient�fico-tecnol�gico e de investimentos) analisarem o potencial cient�fico-tecnol�gico e o m�rito empresarial, mercadol�gico, econ�mico e financeiro delas.


Saiba mais: A Fundep

Respons�vel por projetos de ensino, pesquisa e extens�o em v�rias �reas da UFMG, a Fundep tem atualmente, em sua sede no c�mpus Pampulha, 280 funcion�rios, tendo gerenciado R$ 550 milh�es em projetos novos apenas no ano passado. Al�m da sede, a funda��o administra obras da UFMG e o Hospital Risoleta Neves, por acordo firmado com o munic�pio, contabilizando, portanto, cerca de 5 mil pessoas sob o CNPJ da institui��o. S� na UFMG s�o cerca de 3,5 mil projetos, al�m de mais de 500 em escolas como a Universidade do ABC, Instituto Nacional de Tecnologia e Instituto Tecnol�gico de Aeron�utica. Com o governo do estado a Fundep desenvolve projetos como o Projovem e o Fica Vivo. Em 38 anos de atividades, a serem completados no m�s que vem, a funda��o atendeu prioritariamente a UFMG, como ocorre agora com o novo projeto, cuja estrutura inicial, enxuta, envolve o trabalho de quatro funcion�rios da pr�pria Fundep.


Como se candidatar
Veja o perfil inicial do projeto

-R$ 5 milh�es de capital inicial (recursos pr�prios)
-Modalidade: venture capital (seed money)
-Prazo m�dio de matura��o estimado: de 2 a 5 anos/projeto/empresa
-Prazo de dura��o do programa: indeterminado (m�nimo de 10 anos)
-A sele��o de projetos ser� por meio de edital, com aporte inicial de at� R$ 500 mil, por empresa
-Aporte total: limitado por empresa/projeto a 20% do capital dispon�vel para investimento
-Limite por CPF: investimentos limitados a 20% do patrim�nio l�quido do CPF
-A capta��o de recursos ser� feita por meio de emiss�o de deb�ntures pela Fundep Participa��es S. A. ou emiss�o de a��es em holdings, em sociedade com parceiros institucionais
-Capta��o junto a parceiros: at� R$ 50 milh�es


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