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Estado de Minas

3D A revolu��o impressa


postado em 21/02/2013 00:12 / atualizado em 21/02/2013 12:44

Shirley Pacelli

Quando Charles Hull criou a primeira impressora 3D, em 1984, provavelmente, n�o imaginava a infinidade de aplica��es que a criatividade humana daria para a m�quina. De bombons a carros e roupas, quase tudo j� foi impresso – ou ser�, em breve. A tecnologia tem transformado especialmente a medicina. H� poucos meses, a cirurgia das g�meas guatemaltecas Maria Teresa e Maria de Jesus Quiej-Alvarez, que nasceram unidas pela cabe�a, foi facilitada ap�s os m�dicos planejarem e treinarem a opera��o em moldes 3D. O procedimento cir�rgico, que em casos semelhantes poderia levar at� 97 horas, foi realizado – com sucesso – em 22 horas. Bioimpressoras 3D j� criaram partes menos complexas do corpo humano, como a uretra. O sonho �, no futuro, produzir �rg�os e tecidos para minimizar as gigantescas filas de espera por doa��o.

Neste m�s, como provoca��o � decis�o do governo norte-americano de limitar a compra de armas, o site norte-americano Defense Distributed criou a muni��o Cuomo, que permite a impress�o 3D de balas para fuzis AR-15. O projeto prev� que as pessoas possam desenvolver armas inteiras em casa usando uma m�quina 3D. No dia 12, o presidente dos Estados Unidos (EUA), Barack Obama afirmou que a tecnologia tem o potencial de revolucionar a maneira com que fazemos quase tudo. Apesar disso, o mercado norte-americano d� sinais de uma bolha vindo por a�. Segundo um relat�rio da Citron Research, o setor est� supervalorizado. O documento, assinado por Andrew Left, acusa a 3D Systems, maior fabricante de impressoras 3D dos EUA, de sobrevalorizar a��es de forma fraudulenta. Segundo ele, n�o houve avan�os significativos no setor nos �ltimos cinco anos que motivasse o atual valor das a��es.

Enquanto ao Norte, o mercado discute a supervaloriza��o ou n�o da tecnologia, no Brasil, a impress�o 3D come�a a ganhar visibilidade e servi�os. O pa�s pode at� ter a primeira casa totalmente impressa em tr�s dimens�es, projeto do arquiteto holand�s Janjaap Ruijssenaars. Por enquanto, o que se sabe � que foi disponibilizado pelo setor privado um terreno de seis hectares ao lado de um parque nacional na Serra da Mantiqueira, em Minas Gerais. Tudo ser� impresso com uma m�quina gigante chamada D-Shape.

Al�m disso, comunidades surgem na internet para concretizar ideias por meio da tecnologia. Na Estilo Vivo, em breve, uma caneca USB, que deixa o caf� quentinho, ser� impressa. Duas empresas nacionais – Cliever e Metam�quina – lan�aram impressoras disputam mercado com os equipamentos importados. 


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