Logo no primeiro contato, j� fica evidente que esse n�o � um smartphone topo de linha. O Razr D1 �, pelo contr�rio, o que se costuma chamar de modelo de entrada. Com valor m�dio de R$ 499,90, o dispositivo funciona com Android 4.1 Jelly Bean. Todos os aplicativos b�sicos vistos no Razr D3, lan�ado recentemente com o D1, tamb�m est�o presentes aqui, como Google Maps e Quickoffice.
Existem quatro vers�es dispon�veis no mercado do Razr D1: dual-chip com TV digital; dual-chip sem TV digital (utilizado no teste do Inform�tic@); single-chip com TV digital; e single-chip sem TV digital.
O acabamento de pl�stico � o mesmo visto no D3, o que n�o confere muita prote��o ao aparelho. Com um processador simples, de 1GHz, ele d� conta de rodar a maioria dos aplicativos bem, incluindo jogos, comunicadores (Whatsapp, por exemplo) e leitores de conte�do (como o Flipboard, que tem forte carga gr�fica). Apesar disso, a transi��o entre telas engasga com certa frequ�ncia, tirando um pouco da fluidez do uso.
Novidades interessantes e inteligentes do Google e da Motorla j� t�m suporte no D1, como o Google Now, que fornece informa��es �teis para o dia a dia sem a necessidade de o usu�rio pedi-las (previs�o do tempo, tr�fego e not�cias recentes). Outro exemplo s�o as Smart Actions, que configuram gatilhos para acionar determinadas configura��es. Isso possibilita que o celular entre em modo silencioso automaticamente quando o usu�rio chega ao trabalho.
Quando se analisa a c�mera, por�m, percebe-se que houve uma piora em rela��o ao D3 – entre outros motivos, para que o pre�o do novo aparelho fosse menor. Com 5 megapixels (contra os 8MP vistos no D3), ela tem a desvantagem de n�o possuir flash. Al�m disso, sumiu a c�mera frontal, o que n�o permite, por exemplo, a utiliza��o de videochamadas, recurso cada vez mais popular em aplicativos para smartphones, como o Skype. O foco autom�tico, em compensa��o, funciona muito bem tanto na hora de fotografar quanto para realiza��o de grava��es em v�deo.
Um dos grandes vil�es do D1 � a tela. Com 4,3 polegadas, ela pode passar a sensa��o de “claustrofobia” para os acostumados a aparelhos com displays maiores. Mas esse n�o � o maior problema. O dispositivo, assim como o D3, o Razr i e o Razr HD, n�o tem um bot�o externo para levar o usu�rio � tela inicial. Nos modelos superiores isso n�o chega a ser um inc�modo, como acontece com o D1, pois as dimens�es pequenas acabam deixando o bot�o de home pr�ximo demais da barra de espa�o. Assim, quase sempre que se utiliza o teclado virtual, o usu�rio acaba esbarrando no home e, sem querer, o aparelho sai da mensagem ou do navegador.
Se a pessoa virar o celular de lado para resolver a situa��o, vai ver que, dessa vez, � o backspace (a barra de espa�o) que fica perto da tecla inicial. Tudo isso torna a experi�ncia de escrever no D1 algo extremamente frustrante, j� que � necess�rio prestar aten��o demais na posi��o do dedo, o que tira a naturalidade da digita��o no teclado virtual. A resolu��o da tela tamb�m n�o � das melhores, mas condiz com a proposta de oferecer dispositivo mais simples.
O Razr D1 n�o � um dos smartphones mais avan�ados dispon�veis no mercado atual. Contudo, ele d� conta de executar as tarefas essenciais com compet�ncia bastante razo�vel. Junte a isso o pre�o em conta e ele se torna uma boa alternativa para quem nunca teve um smartphone e gostaria de entrar nesse universo.
X PHONE VEM POR A�
A Motorola confirmou que est� produzindo, nos Estados Unidos, o X Phone – apelidado assim por ainda n�o ter um nome definido. Segundo informa��es da empresa, o aparelho ter� como novidades v�rios sensores de intera��o, como o de velocidade, que, entre outras fun��es, poder� impedir que usu�rios digitem mensagens enquanto dirigem. Segundo Dennis Woodside, CEO da empresa, a companhia est� se adequando aos novos tempos.