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Estado de Minas

Cuide da sua privacidade


postado em 12/09/2013 00:12 / atualizado em 12/09/2013 15:06

B.Piropo

Privacidade � o assunto da moda. Depois que Edward Snowden jogou no ventilador a not�cia de que os EUA e Reino Unido mantinham um programa de vigil�ncia eletr�nica em �mbito planet�rio para escarafunchar as mensagens e conversas que todo mundo troca com todo mundo, o t�pico virou o assunto do momento. E depois que vazou a informa��o de que os sistemas de comunica��es brasileiros estavam inclu�dos entre os monitorados pela poderos�ssima NSA e havia um grupo dedicado a examinar as comunica��es da presidente com um punhado de membros do governo, o assunto passou a ter proje��o nacional. E n�o se fala de outra coisa. Agora todos se preocupam com privacidade. Mas, a meu ver, do jeito errado.
Preocupam-se com o problema no atacado, uma ag�ncia americana que l� suas comunica��es. A mim pouco se me d� que a NSA saiba meus parcos segredos (embora, evidentemente, n�o aprove nem fique satisfeito com isso). E penso que o mesmo ocorre com praticamente todo o universo de leitores dessas mal tra�adas. Que deveriam estar mais preocupados com o varejo: um(a) namorado(a) – ou, pior, ex-namorado(a) – que tem acesso a tudo o que publicaram nas redes sociais, incluindo fotos, filmes, desenhos e aquelas declara��es de amor bem melosas, que mais tarde parecer�o rid�culas, mas que quando feitas sob o poderoso filtro da paix�o eram sublimes. Pois, como se sabe, naquele estado de esp�rito atoleimado t�pico do in�cio de uma rela��o apaixonada, � f�cil cruzar o t�nue limite entre o caricato e o decoroso. E as redes sociais est�o a� mesmo para nos deixar arrependidos, quando o “rolo” acaba e ele(a) vira ex.


Pois bem, j� que n�o podemos impedir que a NSA leia nossas mensagens, vamos pelo menos tentar evitar que nossos segredos sejam perscrutados e divulgados por um(a) rancoroso(a) ex, sedento(a) de vingan�a e ro�do(a) pelo ci�me ou rejei��o, como � comum. Afinal, como �gua e gelo, paix�o e �dio s�o compostos essencialmente pelos mesmos elementos, apenas em estados diferentes, e se transmutam facilmente dependendo da temperatura e press�o.


Hoje, o Facebook � a rede social mais popular entre n�s, ent�o vamos us�-la como exemplo. O meio comum de postar informa��es no Facebook � usar a caixa “Status”. Nela, ao lado do bot�o “Publicar”, h� um segundo bot�o, “P�blico”, que permite selecionar quem pode ler o conte�do postado. O valor padr�o “P�blico” p�e o t�pico ao alcance do p�blico. Mas voc� pode restringir apenas aos amigos, incluir os conhecidos, torn�-la acess�vel s� a voc� ou restringir o acesso a pessoas ou grupos selecionados. Passe a us�-la antes de clicar no bot�o “Publicar”, exceto nos casos em que voc� deseja que a informa��o seja mesmo de conhecimento p�blico.


Agora, o mais importante: depois de algum tempo de uso, como proceder para mudar (ou seja, impedir que certas pessoas ou grupos tenham acesso ao conte�do de sua linha do tempo? F�cil. No alto e � direita da barra superior da p�gina principal do Facebook h� um �cone, um cadeado ao lado de tr�s pequenas linhas horizontais, o segundo a partir da direita. Clique nele e se abrir� a janela “Atalhos de privacidade”. A primeira entrada � “Quem pode ver meus itens?”. Clique nela e abrem-se tr�s possibilidades. A primeira equivale ao mesmo bot�o descrito no par�grafo anterior e se aplica a toda sua linha do tempo. A segunda, “Usar o registro de atividades”, abre um painel onde voc� pode consultar toda sua linha do tempo selecionando as publica��es (todas, apenas as suas, apenas as de outros, apenas as que voc� ocultou, todos os seus coment�rios, em suma, um exame detalhado do conte�do por itens que lhe permite inclusive excluir alguns deles). E a terceira, finalmente, lhe mostra a sua linha do tempo, por�m da perspectiva de outra pessoa (a figura mostra como minha linha do tempo aparece para o p�blico em geral). Assim, voc� filtra o qu� pode ser visto por quem como tamb�m seleciona quem pode ver o qu� (n�o � a mesma coisa, pense um pouco). E impedir que “certas pessoas” joguem no ventilador aquilo que voc� lhes disse quando eram confi�veis.

 

 

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Portas USB desabilitadas

Em meu notebook HP Compaq com Windows XP, as portas USB n�o funcionam. Suspeito de algum software ou configura��o mais avan�ada, pois os dispositivos USB est�o operacionais.

Paulo Alves – Belo Horizonte

 

Tudo indica que as portas USB foram desabilitadas por alguma configura��o. No seu caso, qual delas n�o sei, mas conhe�o quatro meios de desabilitar portas USB. Um deles implica o uso de um software de terceiros (o IntelliAdmin), o que n�o � o caso. Os demais s�o via registro, gerenciador de dispositivos e ajuste do BIOS Setup. Por partes: abra o Registro com Regedit, procure a chave “HKEY_LOCAL_MACHINE\SYSTEM\CurrentControlSet\Services\USBSTOR\”, abra-a, localize o valor “Start”, abra-o clicando sobre seu nome e verifique o que consta na caixa “Dados do valor”. O valor “3” habilita as portas USB, o valor “4” desabilita. No caso do gerenciador de dispositivos: clique com o bot�o direito em “Meu computador” no menu Iniciar, acione a op��o “Propriedades”, na janela que ent�o se abre clique em “Gerenciador de dispositivos” e procure pela entrada “Controladores USB”. Clique na entrada correspondente a cada uma das portas, passe para a guia “Driver” e verifique se seu bot�o “Desativar” est� habilitado (o que, por raz�es �bvias, significa que a porta est� habilitada). Nos ajustes do BIOS, entre nas telas de ajuste do BIOS premindo a tecla “Del” ou F2 durante a inicializa��o e procure pelos ajustes das portas USB (geralmente em uma das seguintes se��es: Advanced settings, Peripherals, Communication ou Input/Output. Verifique o ajuste das portas. “Enabled” significa que est�o habilitadas. “Disabled” que n�o. Se nada disso funcionar, � poss�vel que o problema esteja no controlador USB da placa-m�e. Tomara que n�o. 

 


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