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Estado de Minas

Bocejo demonstra a forma��o de empatia em chimpanz�s


postado em 18/10/2013 09:31 / atualizado em 18/10/2013 09:30

Apenas os animais commais de 5 anos foram contagiados pelo bocejo(foto: MADSEN EA/DIVULGAÇÃO)
Apenas os animais commais de 5 anos foram contagiados pelo bocejo (foto: MADSEN EA/DIVULGA��O)
O bocejo pode ser sinal de empatia: diversos estudos indicam que, quando um indiv�duo se identifica com outro, ele � contagiado pelo ato de abrir a boca e fazer o “ahhhh” caracter�stico. Segundo uma pesquisa publicada na edi��o de quarta da revista Plos One, realizada em um santu�rio de chimpanz�s, � medida que esses animais crescem, aumenta tamb�m o potencial de cont�gio, uma indica��o de que a juventude, pelo menos entre os primatas n�o humanos, � um per�odo de intensifica��o da empatia.

Os cientistas, liderados por Elainie Madsen, da Universidade de Lund, examinaram se a idade e a proximidade emotiva influenciam a suscetibilidade dos chimpanz�s ao bocejo contagiante. Trinta e tr�s primatas �rf�os, sendo 12 na inf�ncia (1 a 4 anos) e 21 na juventude (5 a 8 anos), foram inclu�dos na investiga��o. O teste era constitu�do de uma sequ�ncia de sete sess�es com cinco minutos cada uma, em que um humano conhecido e um n�o familiar aos chimpanz�s bocejavam ou co�avam o nariz repetidas vezes.

Descobriu-se que o bocejo, mas n�o a coceira do nariz, era contagiante para chimpanz�s jovens. J� os menores n�o repetiram nenhuma das duas a��es. A proximidade da pessoa que bocejava n�o influenciou o resultado. De acordo com os cientistas, esse � um indicativo de que a empatia vai sendo constru�da com o tempo. “Os resultados refletem um padr�o de desenvolvimento geral, compartilhado por humanos e outros animais. Dado que o bocejo contagiante pode ser uma resposta de empatia, podemos inferir que esse sentimento se desenvolve devagar ao longo dos primeiros anos de vida”, diz Madsen.

Do ponto de vista evolutivo, a ci�ncia acredita que o bocejo contagiante pode ser um gesto inconsciente para demonstrar identifica��o. “� como se um indiv�duo dissesse ao outro: ‘Ei, eu sou como voc� e gosto de voc�, por isso, vou reproduzir seu gesto”, diz Inge-Marie Eigsti, chefe do Laborat�rio de Psicologia da Universidade de Connecticut. Como, al�m de seres humanos, outros grandes primatas tamb�m mostram essa habilidade, Eigsti, que n�o participou da pesquisa sugere que a caracter�stica seja resultado da evolu��o.


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