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Estado de Minas

Facebook, estrela do Congresso Mundial de Telefonia M�vel de Barcelona


postado em 24/02/2014 16:52

Mark Zuckerberg, o fundador do Facebook, ser� nesta segunda-feira a estrela do primeiro dia do Congresso Mundial de Telefonia M�vel de Barcelona, onde expor� sua vis�o sobre este suporte no qual sua rede social experimentou uma not�vel melhoria.

O jovem multimilion�rio de 29 anos far� um discurso diante dos representantes da ind�stria mundial do celular (fabricantes, operadoras...) em sua primeira participa��o no Congresso, que se prolongar� at� quinta-feira.

H� dois anos, ele nem sequer poderia ter sido convidado: "quando entrou na bolsa (em maio de 2012), o Facebook n�o obtinha, literalmente, nenhum lucro com sua atividade m�vel", lembra Eden Zoller, analista da consultoria especializada Ovum.

"De fato, havia uma base de usu�rios bem extensa no m�vel, mas (o Facebook) n�o tinha conseguido, transform�-la em lucro", aponta.

Naquele momento, isso desanimou os investidores, fazendo suas a��es ca�rem na bolsa de Nova York.

A rede social reparou seu erro: no final de 2013, o aplicativo m�vel recebia 53% das receitas publicit�rias do grupo, o que significou 1,2 bilh�o de d�lares no quarto trimestre e mais de 3 bilh�es no conjunto do ano.

Esta porcentagem pode aumentar com a aquisi��o por 19 bilh�es de d�lares do aplicativo de mensagens WhatsApp na quarta-feira, ap�s ter comprado, em 2012, a rede social para compartilhar fotos Instagram.

"O Facebook paga por um dos aplicativos com um crescimento mais forte da hist�ria, WhatsApp, que j� tem 500 milh�es de usu�rios, e tamb�m pelo potencial de monetiza��o que lhe aporta", comenta Guillermo Escofet, analista da consultoria Informa.

A rede social abarca 18,4% do mercado publicit�rio m�vel, se transformando no n�mero dois mundial ap�s o Google, segundo a sociedade eMarketer.

"� uma not�vel virada em compara��o a dois anos atr�s", disse Escofet, lembrando as hesita��es do Facebook no come�o.

"N�o queriam comprometer a experi�ncia do usu�rio no celular, enchendo de publicidade a pequena tela do telefone".

De fato, "a publicidade no telefone celular pode ser altamente intrusiva, o que tem um impacto sobre a experi�ncia do usu�rio e seu apego" ao aplicativo, alerta Eden Zoller.

"� preciso ser cuidadoso", acrescenta.

A solu��o encontrada pela rede social consiste em integrar os an�ncios aos filtros de not�cias onde os internautas leem as publica��es de seus "amigos", uma estrat�gia muito efetiva e particularmente �til j� que, dos 1,23 bilh�o de usu�rios ativos, pelo menos, uma vez por m�s, tr�s quartos se conectam por meio de um smartphone.

- 'Manter a din�mica' -

Atualmente � "uma empresa de telefonia m�vel" e "estamos muito contentes com isso", afirma Sephi Shapira, presidente executivo da plataforma publicit�ria MassiveImpact, s�cia do Facebook.

Esta empresa permite aos anunciantes estar presentes no Facebook pagando unicamente pelos an�ncios se o usu�rio clicar e comprar o produto.

A plataforma, portanto, s� cobra se a publicidade for eficaz: no caso de an�ncios de aplicativos para celulares a taxa de sucesso alcan�a 20 ou 30%, embora em empresas convencionais como uma companhia de seguros, chegue apenas a 10%.

"Para promover aplicativos, penso que (o Facebook) � claramente o melhor", disse Shapira.

Contudo, "n�o nos entusiasmamos demais" porque neste setor "� preciso correr para continuar vivo", pondera.

"Constantemente � preciso inovar e desenvolver novas tecnologias para sobreviver se n�o quiser desaparecer", explica.

Zoller concorda: "Facebook deve manter a din�mica".

"N�o se pode dormir sobre os louros" j� que "os consumidores t�m cada vez mais alternativas ao Facebook em termos de redes sociais e servi�os de mensagem instant�nea", esclarece.

Em particular, este analista destaca um "ponto fr�gil": o pagamento pelo celular, um mercado que deve ser explorado nos pr�ximos anos e em que esta rede social ainda n�o est� bem posicionada.


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