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Estado de Minas

Venda do WhatsApp para o Facebook deixa usu�rios inseguros

Mark Zuckerberg afirmou que o WhatsApp ajudar� sua empresa a complementar o servi�o Facebook Messenger


postado em 06/03/2014 00:12 / atualizado em 10/03/2014 11:27

Desde que o Facebook comprou o WhatsApp por US$ 19 bilh�es, em 19 de fevereiro, os usu�rios do aplicativo est�o em pavorosa com medo de que Mark Zuckerberg fa�a mudan�as dr�sticas na plataforma, e que com isso percam a privacidade. A rede social j� anunciou que o WhatsApp continuar� o mesmo – estrat�gia semelhante de quando adquiriram o Instagram, em 2012.

No blog oficial do aplicativo, Jan Koum, cofundador e executivo do WhatsApp, enviou uma mensagem para os usu�rios: “Eis o que muda para voc�s, nossos usu�rios: nada. O WhatsApp continuar� aut�nomo e operando independentemente. Voc� pode continuar a usufruir do servi�o por uma pequena taxa. Voc� pode continuar usando o WhatsApp n�o importa em que lugar do mundo esteja ou qual smartphone estiver usando. E voc� pode contar com absolutamente nenhum an�ncio interrompendo suas conversas. N�o haveria uma parceria entre nossas empresas se tiv�ssemos que comprometer os princ�pios basilares que sempre definiram a nossa empresa, nossa vis�o e nosso produto”. No Facebook, Zuckerberg refor�ou: “Ao longo dos pr�ximos anos, trabalharemos duro para ajudar o WhatsApp a crescer e conectar o mundo inteiro”.

Mas os primeiros frutos dessa uni�o j� come�am a aparecer e um deles foi num s�bado, 22 de fevereiro, quando o aplicativo ficou fora do ar. Na ter�a-feira (25), mais um sinal: Jan Koum afirmou que “existe a chance de aumentar o valor da anuidade de US$ 0,99 (R$ 2,40)”, que � cobrada pelo uso do servi�o de mensagens. Atualmente, o WhatsApp conta com mais de 465 milh�es de usu�rios em todo o mundo – quando o Facebook anunciou a compra do programa, o app ganhou cerca de 10 milh�es de novos adeptos.

Mark Zuckerberg afirmou que o WhatsApp ajudar� sua empresa a complementar o servi�o Facebook Messenger. Ele disse que o Messenger e o WhatsApp s�o complementares, j� que o primeiro � utilizado pelos internautas para se comunicar com amigos cadastrados no Facebook e o segundo serve para comunica��o com todos os contatos de uma pessoa, al�m de possibilitar a cria��o de grupos de conversa.

Concorr�ncia

Durante o Mobile World Congress em Barcelona, em 25 de fevereiro, Jan Koum anunciou um novo servi�o: chamadas gratuitas pela internet, que conectar� usu�rios no mundo todo. A nova ferramenta concorrer� diretamente com aplicativos menores, como o Viber e Line, al�m do tradicional Skype.

De olho nos usu�rios do WhatsApp, o Viber lan�ou uma novidade para os brasileiros, logo em seguida ao an�ncio de Jan. Liberou aos adeptos do app uma novidade: todos os usu�rios brasileiros poder�o realizar liga��es para telefones fixos de todo o pa�s – com qualquer DDD – de forma ilimitada pelo Viber Out, sem pagar pelo servi�o. “Queremos consolidar o Viber cada vez mais como um aplicativo completo, tanto de troca de mensagens quanto de chamadas”, explica Luiz Felipe Barros, country manager do Viber no Brasil. Em uma semana, o aplicativo gratuito registrou sete milh�es de minutos de chamadas telef�nicas realizadas pelo brasileiros. Ao mesmo tempo, a plataforma ganhou 1,5 milh�o de downloads no pa�s.

Daniel Carneiro baixou o Viber em 2012, quando morou em Israel. “Prefiro ele ao Skype, que sempre trava e n�o consigo falar direito. Converso sempre com amigos que moram fora”, conta. O estudante acredita que o WhatsApp vai ter que se esfor�ar para superar o concorrente na nova ferramenta. “O WhatsApp vai ter que apresentar uma melhoria muito grande ao Viber. As liga��es s�o perfeitas e n�o travam”, ressalta Daniel. A plataforma, al�m de oferecer o servi�o de chamadas, envia mensagens instant�neas gratuitamente, por�m n�o faz tanto sucesso quanto o concorrente. “Uso o Viber s� para conversar com meus amigos que est�o fora. Acho o servi�o de mensagens dele bem ruim. Boa parte dos meus contatos j� tem o Viber e quase nenhum o usa para mensagem”, diz o estudante.

Privacidade

A compra do aplicativo pelo Facebook, desde que anunciada, foi Trending Topics (assunto mais comentado) no Twitter. Na maioria das mensagens, os internautas se preocupavam com a privacidade. “WhatsApp vendido para o Facebook. Byebye privacidade para mensagens gr�tis”, afirmou um usu�rio. Outro ‘tu�tero’ ligou a compra com den�ncia de espionagem dos Estados Unidos, dizendo: “Zuckerberg � dono do Facebook, Instagram e WhatsApp. Basicamente, ele tem mais Informa��es que a NSA”.

Enquanto uns acreditam na perda da privacidade, outros ironizavam a situa��o: “"Ai minha privacidade" – como se sua vida fosse super-relevante para o Facebook/Whatsapp”, brincou um dos usu�rios. O designer Tiago Gamaliel diz n�o se importar muito com o fato. Segundo ele, a privacidade nunca existiu no aplicativo. “Tenho uma opini�o sobre isso. O WhatsApp, quando cobra, � US$ 1 por ano. Os caras ganham dinheiro de verdade � com a quantidade de dados que eles recolhem sobre quem usa, ent�o privacidade mesmo nunca existiu”, afirma o designer. O WhatsApp nunca foi um modelo de seguran�a e privacidade. Protocolos de seguran�a fracos (ou at� inexistentes) s�o comuns em sua hist�ria, ainda que n�o haja registros de grandes vazamentos.

Bons concorrentes

OK, n�o quer mais saber do WhatsApp? Existem outras plataformas que oferecem servi�os semelhantes. Conhe�a alguns servi�os mais famosos, como WeChat, Viber, Line, Telegram e ChatOn.

Telegram
O Telegram, de cria��o russa, est� dispon�vel para iOS e Android. O foco, segundo seus criadores, � a seguran�a – baseada na nuvem – e a confidencialidade dos dados de seus usu�rios e das mensagens enviadas. Al�m disso, como o aplicativo � baseado na nuvem, pode ser acessado por meio de smartphones, tablets e at� mesmo computadores, al�m de aceitar o compartilhamento de qualquer tipo de arquivo.

Viber
A plataforma permite que seus usu�rios fa�am liga��es, enviem mensagens de texto gratuitas, stickers, fotos e v�deos de forma ilimitada. Conta ainda com o Viber Out, que oferece chamadas de baixo custo para qualquer telefone do mundo. O aplicativo est� dispon�vel para sistemas operacionais iOS, Android, Windows Phone, BlackBerry e desktop (PC, Mac e Linux).

WeChat
Trata-se de um aplicativo chin�s de conversa��o que funciona de forma semelhante ao WhatsApp, Viber e Line. Permite o envio e recebimento de mensagens de texto, fotos, v�deos e sons. Tamb�m podem ser feitos chats ao vivo, seja em voz ou em v�deo, e em grupo. Dispon�vel para iOs, Android e WindowsPhone.

Line

� um servi�o de troca de mensagens instant�neas para dispositivos m�veis e computadores. De olho nos movimentos dos rivais, em breve ser� lan�ado um recurso que permitir� a realiza��o de chamadas para telefones fixos e m�veis. Para iOs e Android.

 


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