Silas Scalioni

Alguns setores come�am a usar a tecnologia para oferecer informa��es ou garantir mais seguran�a aos cidad�os. J� h� projetos que buscam implantar QR Codes em placas de ve�culos, para que seja poss�vel rastrear e fazer um hist�rico do carro. Um uso bem inusitado da tecnologia � em cemit�rios. Os visitantes podem, ao escanear um c�digo impresso num t�mulo, obter informa��es variadas sobre o falecido.
O c�digo j� � colocado tamb�m em placas de sinaliza��o tur�stica, levando ao cidad�o em vias p�blicas informa��es detalhadas sobre bens hist�ricos e culturais. Um exemplo � o Conjunto Arquitet�nico da Pampulha, j� com 68 placas interpretativas e mais a caminho.
Acessar mais dados sobre um produto exibido num programa, comprar pizzas a partir de panfletos de restaurantes, acessar imagens de lan�amentos imobili�rios ou saber mais sobre quem lhe deu um cart�o de visitas s�o outras facilidades do QR Code.
Mais recursos
"O c�digo, entretanto, poderia ser bem mais interessante se fosse usado para dar forma a boas ideias e a coisas mais �teis. Falta ao mercado maior criatividade em sua aplica��o", diz Ricardo Wagner, diretor da empresa de comunica��o digital 3bits. Ivan Lobato, diretor da produtora de jogos eletr�nicos Gaz Games, concorda, ressaltando que a tecnologia � limitada por oferecer informa��es est�ticas para serem vistas apenas num �ngulo de 90 graus.
Para os dois, a tecnologia de realidade aumentada, apesar de seguir o mesmo processo para leitura de informa��es, mas oferece um universo muito maior de aplica��es por meio de elementos virtuais, inclusive recursos 3D. Ela � interessante para criar conte�dos que podem ser acessados via gadgets que podem ser vestidos como o Google Glass. Ou criar situa��es divertidas, como levar frequentadores de um shopping a interagir com animais imagin�rios.