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Estado de Minas

Vem a� oPhone, aparelho que permitir� mandar e receber odores por SMS


postado em 20/05/2014 13:08

PARIS - Enviar e receber odores por SMS. Parece coisa de fic��o cient�fica, mas � o que promete o oPhone, aparelho que deve ser comercializado a partir do in�cio de 2015, e j� revela um potencial "importante", segundo o idealizador do projeto, David Edwards, professor de Engenharia Biom�dica da Universidade de Harvard.

"H� um grande interesse por parte do Vale do Sil�cio, porque se trata concretamente de poder mudar a comunica��o global da atualidade", explicou � AFP em seu escrit�rio no Laborat�rio, seu espa�o aberto em 2007 em Paris, que tem por voca��o conciliar arte e ci�ncia.

Aparelho de forma cil�ndrica acoplado a uma base, o oPhone � uma pequena caixa branca que gera sinais arom�ticos complexos em r�pida sucess�o de pequenas emiss�es de vapor, como um telefone padr�o transmite as informa��es de �udio.

Ele funciona gra�as � manipula��o tecnol�gica de part�culas de forma similar � tecnologia dos aeross�is m�dicos, que permitiu a esse filantropo, escritor e inventor em s�rie fazer fortuna no final dos anos 1990.

Para explorar esta ideia, sa�da de um de seus cursos em Harvard, ele co-fundou a sociedade Vapor Communications.

A princ�pio limitado a usu�rios de iPhone por meio de um aplicativo gratuito chamado oSnap, dispon�vel para download a partir de 17 de junho, o oPhone conta por enquanto com 32 odores originais.

Para criar seu pr�prio odor, o usu�rio o combina entre um e oito aromas, o que representa desde j� 300 mil combina��es poss�veis.

Sendo o leque de odores muito amplo no mundo real, ser� necess�rio fazer uma escolha de fragr�ncias para iniciar as experimenta��es.

"Escolhemos dois dom�nios, o do caf�, para o qual trabalhamos com os fundadores da Caf� Coutume (nr: uma torrefa��o parisiense) e, mais amplamente, e o da alimenta��o", prosseguiu.

Quando o sistema estiver funcionando, uma pessoa poder�, por exemplo, tirar uma foto durante um passeio na floresta, � qual adicionar� um ou v�rios odores para 'ilustrar' o ambiente olfativo do entorno.

- Campo de aplica��es quase infinito -

Ele enviar�, em seguida, um "oNote" - arquivo transmitido por SMS - ao destinat�rio, que visualizar� a composi��o no site dedicado e, depois, se tamb�m estiver com um iPhone, far� o download pelo oPhone para sentir o aroma. Este ser� produzido por cartuchos denominados oChips.

Entre 19 e 31 de junho, o p�blico ter� oportunidade de assistir, no Laborat�rio, a uma demonstra��o do aparelho. Paralelamente, ser� lan�ada uma campanha de financiamento participativo no site Indiegogo entre 17 de junho a 31 de julho.

Os contribuintes poder�o se beneficiar do produto em primeira m�o a um pre�o preferencial de 149 euros, contra 199 euros quando for lan�ado no mercado.

"O mercado para nossa estrutura consistir�, em um primeiro momento, dos oChips, sobretudo, vendidos a US$ 20 cada quatro", indicou Edwards.

"� apenas o lan�amento, o pre�o dever� cair rapidamente sucessivamente e � medida que a produ��o se estender e o design, se miniaturizar", prosseguiu.

"Em um segundo momento, haver� a possibilidade de tirar uma foto, da qual um software deduzir� o odor, ajustar os odores de base cujo n�mero aumentar� com outros dom�nios tem�ticos", detalhou.

O campo de aplica��es � quase infinito, seja na medicina, na ind�stria, mas com o SMS, o com�rcio online parece o setor mais promissor.

"Tivemos meses de conversa��es com representantes da ind�stria aliment�cia, do cinema, dos perfumes, das viagens e dos autom�veis", confirmou David Edwards.

Prova deste interesse, a Vapor Communications contra entre seus "investidores anjos" com o fundador da Spark Capital, fundo de investimentos especializado em tecnologias m�veis, que contribiu nos �ltimos anos com casos de sucesso, como Twitter, Foursquare e Tumblr.

Embora ainda n�o seja poss�vel, hoje em dia, imaginar um dispositivo capaz de analisar um odor para retranscrev�-lo fielmente - "muito complicado por enquanto", segundo o qu�mico e matem�tico -, a emerg�ncia da mensagem olfativa poder� ter um impacto equivalente ao da impress�o em 3D.

 


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