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Estado de Minas

Brasil e BID firmam conv�nio para medir efeito estufa na Amaz�nia


postado em 28/05/2014 08:55

O ministro de Ci�ncia, Tecnologia e Inova��o, Clelio Campolina, e a representante do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no Brasil, Daniela Carrera Marquis, assinaram nesta quarta (14) um conv�nio que garante um investimento de US$ 2,3 milh�es para o Programa Amazon Face, projeto que avaliar� os efeitos do aumento de g�s carb�nico sobre o ecossistema da Floresta Amaz�nica.

Segundo Carlos Afonso Nobre, secret�rio de Pol�ticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do minist�rio, o conv�nio � importante porque fornece uma fonte est�vel de recursos para tirar a pesquisa do papel.

“Um experimento desses � muito caro. � uma ci�ncia de categoria internacional que vai fazer pesquisas na Amaz�nia, ent�o � muito importante ter um financiamento, est�vel, robusto. Esse acordo com o BID institui o primeiro n�vel de financiamento para os primeiros dois anos de projeto”, disse o secret�rio.

Nobre disse ainda que o experimento � essencial para avaliar a resposta da floresta ao efeito estufa. “Temos de pelo menos tentar entender se h� limites, se a floresta vai responder muito ou pouco [ao aumento do g�s carb�nico na atmosfera]. Enquanto n�o soubermos disso, n�o h� certeza para fazer proje��es”, declarou.

De acordo com o professor assistente David Montenegro Lapola, do Departamento de Ecologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), no projeto Amazon Face, um sistema de torres distribu�das em forma de c�rculo aspergir� um ar com concentra��o elevada de g�s carb�nico em determinadas regi�es da floresta. Em seguida, os cientistas verificar�o a rea��o das plantas, desde as folhas mais altas �s ra�zes mais profundas.

Ainda segundo Lapola, o projeto � um experimento de longo prazo, com previs�o de t�rmino em 2027. No total, o projeto pretende monitorar oito regi�es da floresta, quatro delas com elevada concentra��o de g�s carb�nico e quatro com os n�veis atuais.

“Estamos come�ando a primeira fase agora, com uma caracteriza��o para experimentar as primeiras medidas. Se tudo correr certo, implementamos os dois an�is mais para o fim do ano que vem. Da� come�a o experimento piloto, para gente aprender a parte de log�stica e de infraestrutura. Dando certo, acrescentamos mais tr�s pares de torres”, explicou o professor assistente.

 


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