
Para usar o aplicativo Dinheiro Brasileiro � preciso aproximar a c�dula da c�mara do aparelho. O aplicativo indica onde ficam os elementos de seguran�a para que a popula��o brasileira ou turista estrangeiro possa verificar se a nota testada � verdadeira. Segundo o BC, a ideia � que o pr�prio usu�rio fa�a a verifica��o em caso de d�vida, pois o aplicativo n�o tem a capacidade, nem a finalidade, de verificar automaticamente a autenticidade das notas.
Segundo o chefe do Departamento do Meio Circulante, Jo�o Sidney Figueiredo Filho, esse tipo de iniciativa segue uma tend�ncia internacional. H� aplicativos como esse no M�xico, no Jap�o e na zona do euro. “Achamos por bem traz�-lo para o Brasil, aproveitando o momento em que turistas v�m para a Copa do Mundo”, disse.
Este ano, at� maio, foram recolhidas 132,3 mil notas de real falsificadas. A de R$ 100 da segunda fam�lia foi a mais copiada, com 37,7 mil unidades. A orienta��o do BC para quem recebeu uma c�dula falsificada, sem perceber, � entreg�-la a um banco.
Hoje, o BC tamb�m divulgou a nova vers�o do aplicativo C�mbio Legal, criado no ano passado. A ferramenta para dispositivos m�veis, que localiza pontos de compra e venda de moeda estrangeira, tem agora novas funcionalidades. O aplicativo permite a identifica��o de 13 mil pontos de atendimento cadastrados, sendo que desse total, 10 mil s�o caixas eletr�nicos. Esses dados de pontos de atendimento s�o atualizados pelas pr�prias institui��es financeiras.
O aplicativo tamb�m faz a convers�o de mais de 160 moedas diferentes e mostra o hist�rico das cota��es. Outra novidade � que o usu�rio pode consultar o Valor Efetivo Total (VET) cobrado nas opera��es de c�mbio nas institui��es desejadas. O VET re�ne, em um �nico indicador, a taxa de c�mbio, o tributo incidente e as tarifas eventualmente cobradas.
O VET, no entanto, � baseado na m�dia de valor oferecido pela institui��o financeira com dados do m�s anterior. Ou seja, n�o � exatamente o valor que ser� cobrado do cliente na hora da compra da moeda. Entretanto, o chefe adjunto do Departamento de Regula��o Prudencial e Cambial do BC, Augusto Ornelas Filho, considera que a informa��o serve de refer�ncia para quem vai comprar ou vender a moeda no banco ou na casa de c�mbio. “[Isso] n�o d� garantia para o cliente que for ao banco, mas ele vai ter a refer�ncia para argumentar.”