
O ICQ, programa de mensagens instant�neas que foi o mais popular do Pa�s no fim dos anos 90, est� se reinventando para entrar na briga dos aplicativos de mensagem para smartphones. Com novo design, o ICQ quer usar seu velho charme para disputar espa�o com WhatsApp, Viber, KakaoTalk, Line e WeChat, os l�deres atuais de mercado.
Para isso, o grupo Mail.Ru, respons�vel pelo ICQ, divulgou ontem o lan�amento de uma s�rie de novos recursos tanto para a vers�o na web quanto para seu aplicativo para dispositivos m�veis, que equiparam o ICQ aos sistemas mais usados.
Al�m de permitir o acesso ao app a partir do n�mero de telefone, sem a necessidade de cadastro para obter um c�digo de acesso, o app do ICQ agora suporta o envio de v�deos e conversas em grupo, recurso que ajudou a popularizar o rival Whats App.
Tamb�m � poss�vel realizar chamadas de voz gratuitas e compartilhar arquivos ou a localiza��o. O usu�rio tamb�m poder� enviar mensagens a quem n�o usa o aplicativo, via SMS, gratuitamente.
J� na nova vers�o para desktop ser� poss�vel fazer chamadas de v�deo e liga��es para telefones fixos ou celulares comprando cr�ditos do ICQ, como nos sistemas Skype e Viber. No Pa�s, o curso da liga��o por minuto varia de 0,03 euro a 0,09 euro.
O novo aplicativo para dispositivos m�veis do ICQ tem vers�es para os sistemas iOS (iPhone, iPad e iPod), Android, Windows Mobile e para aparelhos Blackberry.
Nostalgia
O ICQ � uma sigla que se refere � express�o americana “I Seek You” (“Eu procuro voc�”) e foi criado em 1996 pela startup israelense Mirabilis.
Em 1998, no auge do seu sucesso, o ICQ foi comprado pela America Online (AOL) por US$ 400 milh�es, mas caiu em desuso no Brasil no in�cio dos anos 2000, quando perdeu espa�o para o MSN Messenger, da Microsoft - descontinuado no ano passado e integrado ao Skype.
A empresa russa Mail.Ru - que na �poca se chamava Digital Sky Technologies Limited - comprou o ICQ por US$ 187 milh�es em 2010.
Ap�s a aquisi��o, o programa de mensagens ganhou nova vers�o para dispositivos m�veis, que chegou ao Brasil em 2012. Na �poca, a empresa apostou na integra��o com Twitter, Facebook, YouTube e Flickr.
Segundo a consultoria Flurry Analytics, o uso de apps de mensagens cresceu 203% no ano passado e triplica a cada ano. Esse crescimento j� teve impacto no lucro das operadoras, que perderam renda com o SMS. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.