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Estado de Minas PALEONTOLOGIA

Professor de Vi�osa descreve a mais antiga tartaruga f�ssil j� encontrada no pa�s

Animal existiu h� pelo menos 125 milh�es de anos


postado em 22/08/2014 06:00 / atualizado em 22/08/2014 12:38

Ela mede menos de 20 cent�metros de comprimento e dela s� restou um exemplar fossilizado em meio a toneladas de rocha na Forma��o Morro do Chaves, em Alagoas. Mas a descoberta do f�ssil da tartaruga batizada de Atolchelys lepida significa muito para o entendimento da evolu��o de um grupo de c�gados no planeta. Ela � a mais antiga tartaruga f�ssil j� encontrada no pa�s e existiu h� pelo menos 125 milh�es de anos. A descri��o taxon�mica da pequena tartaruga de �gua doce foi feita pelo professor do Departamento de Biologia Animal da Universidade Federal de Vi�osa (MG) Pedro Romano e faz recuar, em pelo menos 12 milh�es de anos, a origem do grupo da qual faz parte.

Segundo Romano, a descoberta de uma nova esp�cie f�ssil modifica toda a estrutura da �rvore filogen�tica de um grupo de quel�nios chamado Pleurodira, grupo que engloba parte das tartarugas conhecidas do mundo e especialmente bem representado no Brasil e na Am�rica do Sul. Isso significa que a origem dos descendentes das tartarugas pleurodiras ter� que ser modificada, porque, at� ent�o a primeira esp�cie conhecida era pelo menos 12 milh�es de anos mais nova que a Atolchelys lepida. As tartarugas que pertencem a este grupo s�o chamadas, em ingl�s, de side-necked turtles, porque retiram a cabe�a do casco dobrando o pesco�o para o lado.

“A evolu��o desse grupo � mais complexa do que pens�vamos. Se voc� tem um ancestral mais antigo, muda tudo o que vem depois dele. Quanto mais antigo o grupo, mais complexa pode ser a avalia��o das mudan�as gen�ticas e morfol�gicas que as esp�cies descendentes sofreram durante a hist�ria evolutiva do grupo”, explica o professor. A descoberta da Atolchelys lepida entre as rochas de uma pedreira antigamente conhecida como Atol, em Alagoas, foi por acaso. Um grupo de paleont�logos da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro e do Museu Nacional do Rio de Janeiro estava no local procurando por f�sseis de peixes e fazendo a data��o de rochas sedimentares quando encontrou o f�ssil desconhecido. Esse exemplar foi ent�o encaminhado ao professor Pedro Romano, que trabalha com taxonomia, ci�ncia que define e classifica os grupos de organismos biol�gicos.

Tr�s anos

Foram tr�s anos de pesquisas at� a confirma��o de que se tratava de uma esp�cie desconhecida. Por sorte, o exemplar estava muito bem conservado entre as rochas milenares.


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