(none) || (none)
Publicidade

Estado de Minas

Uso das m�dias sociais nos neg�cios foi destaque na 30� Inforuso em BH

52% dos grandes executivos do mundo reconhecem que seus neg�cios n�o estavam prontos para enfrentar os novos desafios digitais. O Brasil ainda engatinha.


postado em 24/09/2014 09:30 / atualizado em 02/12/2014 16:34

É preciso que se entenda que inteligência digital e redes sociais já não são mais apenas uma plataforma tecnológica, e simveículos de comunicação - Leonardo Bartoletto, vice-presidente-executivo da Sucesu Minas(foto: SILAS SCALIONI/EM/D.A PRESS)
� preciso que se entenda que intelig�ncia digital e redes sociais j� n�o s�o mais apenas uma plataforma tecnol�gica, e simve�culos de comunica��o - Leonardo Bartoletto, vice-presidente-executivo da Sucesu Minas (foto: SILAS SCALIONI/EM/D.A PRESS)
J� s�o perto de 2 bilh�es de pessoas espalhadas mundo afora usando redes sociais, o que as transforma numa esp�cie de divisor de �guas para os neg�cios, uma vez que criam e estimulam novos comportamentos e aspira��es. E as empresas precisam, mais do que nunca, conhecer e atender isso. Justamente devido � import�ncia das redes sociais no mundo atual, que podem tanto levar empresas ao sucesso quanto derrubar outras mais desatentas, � que o tema “Intelig�ncia digital e redes sociais” foi amplamente discutido ontem, durante a 30ª edi��o da Inforuso, um dos mais importantes eventos nacionais de tecnologia da informa��o e comunica��o (TIC), realizado em Belo Horizonte, pela Sociedade de Usu�rios de Inform�tica e Telecomunica��es de Minas Gerais (Sucesu Minas).

“� preciso que se entenda que intelig�ncia digital e redes sociais j� n�o s�o mais apenas uma plataforma tecnol�gica, e sim ve�culos de comunica��o, que j� ca�ram no gosto do usu�rio. Quem entende isso, seja governo, seja iniciativa privada, consegue levar o que h� de melhor para o seu neg�cio”, diz o vice-presidente-executivo da Sucesu Minas, Leonardo Bartoletto, ao justificar a escolha do assunto para a discuss�o.

Para o diretor do Gartner (empresa de consultoria), Celso Chapinotte, o mundo vive hoje o in�cio de uma revolu��o industrial digital, salientando que, h� dois anos, o instituto vem identificando sinais de que empresas est�o sendo engolidas por estarem despreparadas para essa realidade. “Nossos dados indicam que 52% dos grandes executivos mundiais reconhecem que seus neg�cios n�o estavam prontos para enfrentar os novos desafios digitais. Eles revelam, ainda, que um quarto das empresas que se destacam no mercado v�o perder posi��o para outra mais nova (criada j� nos anos 2000) at� 2017. As redes sociais s�o um importante componente desse universo digital. Os l�deres t�m de perceber isso e levar o conhecimento para suas organiza��es”, afirma.

Nossos dados revelam que um quarto das empresas que se destacam no mercado vão perder posição para outra mais nova até 2017 - Celso Chapinotte, diretor da empresa de consultoria Gartner(foto: SILAS SCALIONI/EM/D.A PRESS)
Nossos dados revelam que um quarto das empresas que se destacam no mercado v�o perder posi��o para outra mais nova at� 2017 - Celso Chapinotte, diretor da empresa de consultoria Gartner (foto: SILAS SCALIONI/EM/D.A PRESS)
Celso Chapinotte culpa o conservadorismo e a timidez do brasileiro por o pa�s caminhar bem mais devagar nesse aspecto do que o mundo em geral. “As coisas caminham muito r�pido e nossos executivos precisam compreender a situa��o e levar para as empresas pelo menos os sinais do que pode ocorrer. Qualquer aplicativo hoje � desenvolvido j� se prevendo migra��es de plataformas, de modo a atender o interesse do usu�rio. Em tr�s anos, 75% dos recursos de pesquisa em desenvolvolvimento e inova��o ser�o feitos para plataformas crowdsourcing, ferramenta que proporciona a utiliza��o da intelig�ncia e conhecimentos coletivos para resolver problemas e desenhar solu��es”, revela.

Intelig�ncia para agir

Tamb�m participante do painel Intelig�ncia Digital e Redes Sociais, o professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e da Funda��o Instituto Administra��o (FIA) Gil Giardelli concorda que o Brasil est� ainda engatinhando no mundo digital. “Enquanto estamos preocupados em eleger um Tiririca, em S�o Paulo, a China lan�a, no mercado de a��es, uma empresa que vale US$ 25 bi, a Alibaba, especializada em com�rcio on-line. Isso ocorre porque, l�, h� projetos digitais para neg�cio. O Brasil tem de ousar mais e usar a tecnologia e as m�dias digitais como neg�cio, e n�o simplesmente como brincadeira. Afinal, ser um jovem digital n�o � apenas uma quest�o de idade, mas sim de cabe�a para entender o alcance disso tudo”, define.

Afinal, ser um jovem digital não é apenas uma questão de idade, mas sim de cabeça para entender o alcance disso tudo - Gil Giardelli, professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing(foto: SILAS SCALIONI/EM/D.A PRESS)
Afinal, ser um jovem digital n�o � apenas uma quest�o de idade, mas sim de cabe�a para entender o alcance disso tudo - Gil Giardelli, professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (foto: SILAS SCALIONI/EM/D.A PRESS)
Para mostrar como se deve pensar e usar a m�dia social, ele cita o exemplo dado por seis companhias a�reas norte-americanas, que conviviam com o problema de sobrepeso (das pessoas) em seus voos. “Criaram, ent�o, um aplicativo, repassando pontos para o usu�rio que o baixasse, para aquele que come�asse a fazer atividades f�sicas em academias e, mais ainda, para aqueles que comprovassem emagrecimento. Conseguiram, assim, em m�dia, reduzir em 80 quilos o peso relativo aos passageiros em cada voo”, conta, informando que tudo foi feito via redes sociais.


Custos e benef�cios

As plataformas sociais aumentam a exposi��o das marcas, criam intera��o com clientes, ajudam a aumentar a produtividade, al�m, l�gico, de serem um canal de comunica��o do usu�rio. Mas onde ficam a� quest�es relacionadas � �tica, � privacidade, � seguran�a? At� que ponto � confort�vel a algu�m expor sua vida na internet e qual o benef�cio recebe em troca?

Muitas vezes, a pessoa se preocupa com a questão de privacidade, mas se esquece do conforto propiciado pela ferramenta - Wagner Meira Jr., professor de ciência da computação da UFMG (foto: SILAS SCALIONI/EM/D.A PRESS)
Muitas vezes, a pessoa se preocupa com a quest�o de privacidade, mas se esquece do conforto propiciado pela ferramenta - Wagner Meira Jr., professor de ci�ncia da computa��o da UFMG (foto: SILAS SCALIONI/EM/D.A PRESS)
Para o professor de ci�ncia da computa��o da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Wagner Meira Jr., tudo se resume a uma quest�o de bom senso diante do dilema usar ou n�o uma rede social. “N�o existe uma solu��o clara, pois as posi��es dependem de fatores culturais, de extrato social, de faixa et�ria etc. Muitas vezes, a pessoa se preocupa com a quest�o de privacidade, mas se esquece do conforto propiciado pela ferramenta.

O Google, hoje, envia para o usu�rio informa��es sobre o voo dele, se est� atrasado, se h� algum problema no aeroporto etc. Leva a� uma comodidade � pessoa, mas para fazer isso, deixa claro que ele est� de olho na vida dela. Cabe ao usu�rio ent�o decidir se quer conforto, sem se importar com essa intromiss�o em sua vida, ou se prefere privacidade total”, diz.

 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)