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Estado de Minas

China e EUA anunciam acordo hist�rico contra o aquecimento global


postado em 12/11/2014 08:20 / atualizado em 12/11/2014 08:52

Barack Obama e Xi Jinping selam acordo durante encontro em Pequim (foto: AFP PHOTO / Mandel NGAN )
Barack Obama e Xi Jinping selam acordo durante encontro em Pequim (foto: AFP PHOTO / Mandel NGAN )

China e Estados Unidos, os dois maiores emissores de gases que provocam o efeito estufa, estabeleceram nesta quarta-feira em Pequim novos objetivos de redu��o da polui��o, um ano antes da confer�ncia do clima de Paris, onde os pa�ses devem assinar um acordo global.

A Casa Branca anunciou que a China, o principal emissor mundial (com 29%), fixou a meta de alcan�ar um teto nas emiss�es "por volta de 2030", com a inten��o de "tentar atingi-lo um pouco antes".

Esta � a primeira vez que a China se compromete a estabelecer uma data para o teto, que a partir de ent�o dever� ser reduzido de maneira progressiva.

O governo dos Estados Unidos se comprometeu a reduzir entre 26% e 28% as emiss�es at� 2025, na compara��o com os n�veis de 2005.

Em uma declara��o � imprensa ap�s o encontro em Pequim com o presidente chin�s Xi Jinping, o presidente americano Barack Obama aplaudiu um "acordo hist�rico" sobre o clima.

Xi Jinping afirmou que seu pa�s e os Estados Unidos est�o decididos a alcan�ar um acordo na reuni�o de c�pula do clima de Paris, prevista para o fim de 2015.

A ambi��o da reuni�o do pr�ximo ano � obter um acordo mundial suficientemente ambicioso para limitar o aquecimento global a 2°C.

A comunidade internacional estabeleceu a meta para evitar problemas em grande escala no clima, o que significaria uma redu��o dos recursos, conflitos, a eleva��o do n�vel dos oceanos e a extin��o de esp�cies, entre outros efeitos nocivos.

Mas o tempo � cada vez mais curto, j� que segundo os cientistas as medidas adotadas pelos pa�ses s�o insuficientes para limitar a dois graus o aumento da temperatura global.

Republicanos c�ticos

Xi e Obama voltaram a se encontrar nesta quarta-feira, um dia ap�s o fim da reuni�o de c�pula do F�rum de Coopera��o Econ�mica �sia-Pac�fico (APEC).

A Casa Branca destacou que at� 2030 a China tentar� aumentar a quase 20% a participa��o das energias n�o f�sseis dentro de seu consumo total. No ano passado, a propor��o era de 10%, segundo Pequim.
Vida nas ruas de Linfen, na China, considerada uma das cidades com maior poluição do ar no mundo(foto: AFP PHOTO / Peter PARKS )
Vida nas ruas de Linfen, na China, considerada uma das cidades com maior polui��o do ar no mundo (foto: AFP PHOTO / Peter PARKS )

Estados Unidos e China representam juntos 45% das emiss�es planet�rias de CO2, um dos gases apontado como culpado pela mudan�a clim�tica.

A Uni�o Europeia representa 11%. No m�s passado, o bloco se comprometeu a reduzir em pelo menos 40% as emiss�es at� 2030, na compara��o com os n�veis de 1990.

Uma fonte do governo americano, que pediu anonimato, afirmou que a promessa dos Estados Unidos � "ambiciosa e fact�vel".

A fonte destacou que o "fato de que avancem juntos Estados Unidos e China, considerados tradicionalmente os l�deres de dois grupos opostos (nas negocia��es do clima), vai ter um grande impacto".

Nas negocia��es sobre o clima, a China defende em nome do desenvolvimento econ�mico que os pa�ses mais desenvolvidos devem reduzir de maneira mais expressiva suas emiss�es.

Os republicanos, majorit�rios no Congresso dos Estados Unidos, n�o demoraram a manifestar d�vidas.

Pouco depois do an�ncio em Pequim, o l�der do Partido Republicano no Senado, Mitch McConnell, chamou o plano de "pouco realista".

"Este � um plano pouco realista, que o presidente quer deixar para o sucessor", disse McConnell.

Para o republicano, o plano afetar� a cria��o de novos postos de trabalho e o custo da energia.

 


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