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Estado de Minas

Conhe�a o futuro dos smartphones para eletrodom�sticos e carros

A tecnologia vest�vel estar� t�o disseminada quanto a telefonia celular


postado em 17/05/2015 14:33 / atualizado em 17/05/2015 14:37

(foto: ARTE EM )
(foto: ARTE EM )

Pedir ao carro para localizar a vaga mais pr�xima, exportar listas de compras elaboradas pela geladeira, localizar uma carteira perdida por meio de GPS e vestir a camisa da revolu��o tecnol�gica, literalmente. A internet das coisas promete conectar os objetos em rede — e n�o mais apenas computador, telefone e TV —, de forma a replicar informa��o e integrar perfis e necessidades do usu�rio. De carona, os vest�veis (ou wearables) reservam espa�o estrat�gico nos guarda-roupas das pessoas, para, num futuro pr�ximo serem mais populares do que um casaco de couro na lista de prioridades.

Com tantos objetos conectados entre si — o momento em que o rel�gio de pulso “conversar�” com o carro n�o � mais fic��o —, os aplicativos, pequenos softwares com fun��es bem espec�ficas, tamb�m garantem participa��o nesse presente futurista. Exemplo mais cl�ssico dessa conex�o, os rel�gios inteligentes ganharam uma companhia de peso recentemente, o Apple Watch. O brinquedo se integra com outros produtos da empresa e traz aplicativos que podem monitorar sa�de, servir como uma carteira virtual e, claro, controlar outros aparelhos, como tev�s e computadores. Em tr�s semanas, desde o lan�amento, cerca de 5 mil aplica��es foram desenvolvidas para o rel�gio, e aproximadamente, 1,5 milh�o de aparelhos, vendidos.

O Watch engorda as estat�sticas dos wearables, que arrecadaram US$ 1,4 bilh�o em vendas, apenas em 2014, quando o reloginho da Apple ainda nem existia. Dados da empresa de pesquisa de mercado IDC apontam que o volume de vendas de hardwares vest�veis deve alcan�ar 145 milh�es de unidades at� 2019, representando taxa anual de crescimento de 45%. Para tentar ajudar a inflar esses n�meros, o Brasil firmou acordo com a presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, para que os dois pa�ses desenvolvam a��es conjuntas aplicadas a big data — an�lise de grandes quantidades de dados em tempo real —, internet das coisas e wearables.

Acabou a cerveja

Em alerta com a tend�ncia, a americana IBM anunciou, em mar�o, investimentos na ordem de US$ 3 bilh�es nos pr�ximos quatro anos em uma nova unidade de M2M (sigla para machine-to-machine). “Intelig�ncias artificiais, como Siri, da Apple, e Cortana, da Microsoft, ir�o evoluir ao ponto de se tornarem secret�rias insepar�veis dos seres humanos”, prev� o especialista em desenvolvimento de aplicativos e professor da Universidade Cat�lica de Bras�lia Michel Lopes. Ele acredita que, com intelig�ncias artificiais bem estruturadas, ser� poss�vel ter geladeiras que fazem compras do m�s baseada nas prefer�ncias e necessidades nutricionais do usu�rio e guarda-roupas que verificam o tempo e o ambiente de um evento para sugerir a combina��o perfeita dispon�vel. Na verdade, o grau de personaliza��o ser� um pouco mais aprofundado que isso: ao comprar um refrigerador que permite a instala��o de apps, o usu�rio pode optar por instalar um aplicativo nutricional ou apenas um que avise quando acabar a cerveja.

Para o consultor de tend�ncias do Porto Digital, centro tecnol�gico do Recife, Jacques Barcia, a internet das coisas se tornou pe�a importante no planejamento estrat�gico das empresas de tecnologia. “� um movimento inevit�vel”, frisou. O Centro de Estudos e Sistemas Avan�ados do Estado (Cesar), ancorado no Porto, faz pesquisas na �rea e, at� o fim do ano, vai ganhar um laborat�rio dedicado ao setor. “Fizemos um conv�nio e estamos com os recursos para iniciar as obras do Laborat�rio de Objetos Urbanos Conectados (Louco). A ideia � que os estudantes possam executar projetos para melhor a qualidade de vida das grandes cidades”, explica.

No Louco, devem ser desenvolvidos dispositivos com sensores para controlar a temperatura e a umidade das regi�es de Pernambuco, por exemplo. Por meio do levantamento, as autoridades poder�o saber o que � preciso fazer para melhorar a qualidade do ar, como plantar mais �rvores e apontar o grau de influ�ncia do tr�nsito. “Acredite, cerca de 80% dos neg�cios da pr�xima d�cada sequer foram imaginados ainda”, diz Barcia.

Como ser� o mundo amanh�?
Empres�rios do setor contam como imaginam o dia a dia das pessoas em cinco anos

“Hoje, h� solu��es como a casa inteligente, em que podemos ter uma no��o daquilo que est� por vir e se tornar realidade no dia a dia. Chegar em casa, com port�o e portas abrindo-se automaticamente, o banho preparado da forma que voc� gosta, e compras que ser�o realizadas pela geladeira. Reconhecimento por voz, �ris e digitais ser�o utilizados com simplicidade e devem substituir os atuais mecanismos de identifica��o”
Andr� Vilas Boas, diretor de tecnologia da Triangulum

“Veremos mais e mais dispositivos conversando entre si. Em mar�o, estivemos no Mobile World Congress 2015, maior evento do segmento no mundo. Quem esperava lan�amentos de smartphones e tablets certamente estranhou a presen�a de um grande n�mero de empresas que n�o eram do setor de telecomunica��es. Fabricantes de carros, motos, roupas, rel�gios, equipamentos esportivos estavam l� propondo uma nova vis�o de integra��o de seus produtos”
Renato Virgili, diretor-geral da Pontomobi

(foto: Divulgação )
(foto: Divulga��o )
Apostas nos vest�veis (e isso � s� o come�o)

The Dash
Marca: Bragi
Expectativa de lan�amento: setembro de 2015
O que faz: desenvolvido com o aux�lio do Kickstarter, site de financiamento coletivo, o Dash, al�m da fun��o fone de ouvido, pode armazenar m�sicas, tem microfone ambiente, term�metro e infravermelho. O aparelho tamb�m � capaz de medir dist�ncia, velocidade, passos, ritmo, tempo, rota��o, giros, batida do cora��o, satura��o de oxig�nio, calorias queimadas e temperatura corporal.
Pre�o: US$ 299

Cuff
Marca: Cuff
Expectativa de lan�amento: junho 2015
O que faz: a cole��o de joias e acess�rios � equipada com um sistema GPS que emite alertas e informa a localiza��o de quem usa. Al�m de ter o recurso de enviar mensagens e atender o celular, os objetos tamb�m emitem sinais em situa��es de perigo, como assaltos, acidentes ou problemas de sa�de. As informa��es s�o enviadas para os smartphones das pessoas cadastradas. O acesso � feito por meio de um aplicativo da marca.
Pre�o: De US$ 49 a US$ 199

Ring
Marca: Logbar Inc.
Lan�amento: Abril de 2015
O que faz: usando o anel dotado de luzes de LED, os consumidores podem controlar quase tudo. O objeto transforma gestos em comandos para smartphones, tablets, smart TV e outros equipamentos compat�veis.
Pre�o: US$ 149

(foto: Divulgação )
(foto: Divulga��o )
Tshirt OS
Marca: Cute circuit
Lan�amento: em fase de desenvolvimento
O que faz: camiseta equipada com microchip que permite a intera��o com o smartphone e as redes sociais. A roupa tamb�m reproduz a sensa��o de estar sendo abra�ado quando algu�m envia mensagem para o aparelho vest�vel.
Pre�o: n�o estipulado


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