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Estado de Minas iPhone

Apple: o que muda com permiss�o para usu�rios consertarem aparelhos por conta pr�pria

Usu�rios com conhecimento t�cnico agora v�o poder comprar pe�as originais do iPhone para consertar seus pr�prios dispositivos.


19/11/2021 07:55 - atualizado 19/11/2021 08:38


iPhones
(foto: Getty Images)

S� porque permitem que voc� conserte, n�o significa que voc� seja capaz. O mesmo vale para um carro ou uma m�quina de lavar. � assim com a tecnologia.

A Apple anunciou que vai permitir que seus usu�rios consertem os modelos mais recentes de seus telefones — e vai fornecer at� mesmo as ferramentas e pe�as originais necess�rias.

No entanto, por enquanto, isso s� se aplica �s s�ries 12 e 13 do iPhone, que a imprensa especializada descreve como verdadeiras pe�as de engenharia devido � quantidade de parafusos e componentes.

A Apple disse que o programa de reparo "self-service" visa permitir que "clientes que se sintam confort�veis" e possam consertar seus pr�prios dispositivos.


Pessoa consertando um iPhone
Os fabricantes de dispositivos alertam que reparos independentes n�o supervisionados podem levar a problemas de seguran�a e prote��o (foto: Getty Images)

A iniciativa vai come�ar no in�cio do pr�ximo ano nos Estados Unidos — ser� poss�vel trocar a bateria, tela e c�mera dos modelos mais recentes da marca, pe�as que costumam sofrer mais danos.

Em sua nova loja de reparos, a Apple vai vender mais de 200 pe�as e ferramentas.

Ao longo de 2022, o programa ser� ampliado para outros pa�ses, conforme informou a empresa em comunicado.

O an�ncio acontece depois de meses de press�o crescente sobre a Apple por parte do "movimento pelo direito de consertar", que quer que pessoas f�sicas e oficinas independentes sejam capazes de consertar os dispositivos, ao mesmo tempo em que reduzem o lixo eletr�nico.

Mercado de repara��o

A Apple sempre foi considerada um dos oponentes mais ferrenhos a este direito, alegando quest�es de seguran�a.

Na verdade, quase nenhuma empresa de tecnologia fornece pe�as ou manuais para reparos.

Os cr�ticos dizem que isso permite a elas dominar o mercado secund�rio de repara��o e garantir que apenas sua equipe consiga consertar seus produtos.


Lixo eletrônico
Apenas 20% do lixo eletr�nico do mundo � reciclado (foto: Getty Images)

O que mudou?

A empresa iFixit � pioneira nesse movimento h� anos, oferecendo manuais e instru��es numa �poca em que n�o existia nenhum guia a n�vel de usu�rio.

"A Apple afirmou durante muito tempo que permitir que os consumidores consertem suas pr�prias coisas seria perigoso", disse a iFixit em comunicado � imprensa.

"Agora, dado o interesse renovado dos governos nos mercados de repara��o, e logo depois da not�ria publicidade negativa... a Apple descobriu um interesse inesperado em permitir que as pessoas consertem seus dispositivos."

"Ser� poss�vel fazer um tipo de reparo que antes era imposs�vel", acrescentou a empresa.

"Um usu�rio agora pode comprar uma tela de iPhone diretamente da Apple, usar o guia de reparo da empresa (e ferramentas oficiais, se desejar) para instal�-la e fazer com que funcione exatamente como previsto, usando o software de diagn�stico da Apple", acrescenta.

Al�m disso, o usu�rio n�o precisar� se deslocar at� uma oficina autorizada para realizar o processo.

No entanto, a Apple fez quest�o de deixar claro que isso n�o � para todo mundo.

A iniciativa � voltada para "t�cnicos individuais com conhecimento e experi�ncia para consertar dispositivos eletr�nicos".

"Para a grande maioria dos clientes", visitar uma oficina de reparos profissional certificada seria a melhor op��o.

"A cria��o de um acesso maior �s pe�as originais da Apple oferece aos nossos clientes ainda mais op��es caso seja necess�rio um conserto", afirmou Jeff Williams, diretor de opera��es da Apple.


Mulher fala ao celular
(foto: Getty Images)

"Pode ser um pequeno passo a n�vel geral, mas sendo a Apple a fazer isso, � uma grande vit�ria para o movimento pelo direito de consertar", disse o site especializado Hardware Canucks.

A rede autorizada de reparos da Apple � criticada h� muito tempo por ter uma longa lista de termos e condi��es, como a origem das pe�as de reposi��o.

Tudo isso torna improv�vel que um componente que funciona dentro de um telefone quebrado possa ser reutilizado e transplantado para outro smartphone da empresa.

Al�m disso, um telefone que n�o pode ser reciclado acaba no lixo, prejudicando o meio ambiente e agravando o esgotamento dos minerais necess�rios para a produ��o de tecnologia.

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