An�ncio do Google infringiu as normas de publicidade das companhias.
Stefani Reynolds/AFP
A Meta, respons�vel pelo Facebook, e o Spotify confessaram ao Supremo Tribunal Federal (STF) que um an�ncio do Google, que se posicionava contra o Projeto de Lei 2630, tamb�m conhecido como PL das Fake News, infringiu as normas de publicidade das companhias. O an�ncio custou R$ 837 mil aos cofres da Alphabet, controladora do Google, e foi poss�vel devido a uma falha em seus sistemas.
As plataformas informaram que o an�ncio impulsionado foi veiculado devido a uma brecha em seus sistemas, o que permitiu a veicula��o contra o projeto de lei. Em resposta, o STF iniciou uma investiga��o contra o Google por suspeita de 'campanha abusiva'.
O an�ncio em quest�o foi visualizado cerca de 13 milh�es de vezes, sendo que somente no Facebook, a Alphabet investiu R$ 639 mil em publicidade contr�ria � proposta legislativa.
O Spotify afirmou que est� conduzindo uma investiga��o interna sobre a veicula��o de propaganda pol�tica, enquanto a Meta declarou ter removido todos os an�ncios relacionados ao projeto de lei do Facebook.
Por sua vez, o Google alegou ter suspendido todos os an�ncios vinculados ao projeto antes da decis�o do ministro do STF, Alexandre de Moraes, e defendeu que 'n�o h� fundamento legal ou constitucional para proibir a compra e uso de an�ncios para a divulga��o de conte�dos l�citos relacionados a tema de interesse geral, sejam de elogio ou cr�tica'.
O objetivo do PL das Fake News � regulamentar a dissemina��o de not�cias falsas, responsabilizando as plataformas pelo conte�do publicado e estabelecendo a obrigatoriedade de relat�rios de transpar�ncia.
*Para comentar, fa�a seu login ou assine