
Vladimir Brichta est� completamente � vontade na pele do jogador de futebol Nen�m em “Quanto mais vida, melhor!”, novela das 19h da Globo. Carism�tico como um craque da bola, ele sabe conquistar o p�blico interpretando o filho da batalhadora Nedda (Elizabeth Savala). O personagem deseja aproveitar a segunda chance dada pela Morte (A Maia) para acertar a vida em um ano. Ent�o, equilibra os problemas da numerosa fam�lia, a obsess�o de Paula (Giovanna Antonelli) e o amor por Rose (B�rbara Colen).
"Estava com saudade de fazer com�dia. Gostei muito do convite, n�o tinha como negar. Nesse momento, ganhou um valor a mais, pois � um servi�o que a gente pode prestar para as pessoas. Tentei fazer Nen�m ser o cara mais leve e divertido poss�vel. Respeitando a linguagem da trama, quero que as pessoas consigam rir. Antes, interpretei personagens mais densos, mas gosto de experimentar diferentes g�neros", afirma.
Al�m de ficar satisfeito por voltar � com�dia, o ator ganhou a oportunidade de contracenar com a filha, Agnes Brichta, na novela. Na hist�ria, a jovem atriz interpreta a herdeira de Nen�m, Martina. "� a maior aventura trabalhar com filho. � especial, tocante, prazeroso e dif�cil, porque ali eu preciso encontrar uma colega de of�cio. A Agnes tem 24 anos de idade, � uma profissional e, no cen�rio, n�o trato como filha. Quem olha de longe deve achar at� que sou frio", comenta.
Nen�m deu a Vladimir, pelo menos na fic��o, a alegria de realizar o sonho de ser jogador de futebol, que ele havia abandonado na inf�ncia. O ator acha interessante o personagem ter sido um craque do Flamengo, porque � um time muito querido. Apesar de torcer fervorosamente pelo Bahia, o int�rprete n�o v� nenhum problema em fazer cena com o uniforme rubro-negro.
�DOLO
"Novela, futebol e samba, de fato, s�o coisas que o brasileiro gosta e entende muito. Para fazer jogador de futebol, a gente tem de entrar na brincadeira, no lado l�dico. A minha rela��o com o esporte come�ou com o meu primeiro �dolo, que era o Luca (M�rio Gomes), personagem de 'Vereda tropical' (Globo, 1984 a 1985), que queria ser do Corinthians. Eu jogava na rua nessa �poca e, quando o tempo passou, descobri que n�o tinha talento", revela. (Estad�o Conte�do)