(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas ENVELHE�O NA CIDADE

Apesar da pandemia, que fechou A Obra por 22 meses, a casa comemora 25 anos

Por enquanto, espa�o da Savassi funciona �s sextas e s�bados, focado em p�r o caixa em dia. Empr�stimo garantiu a sobreviv�ncia da empresa


04/05/2022 15:12 - atualizado 09/05/2023 02:39
432

Supla canta segurando o microfone no bar A Obra. Embaixo dele, pessoas erguem os pulsos
O roqueiro Supla faz show n'A Obra, casa que sempre se dedicou � cena independente (foto: Acervo pessoal)

�s v�speras de comemorar seus 25 anos em junho, A Obra – O Bar Dan�ante tem o que festejar. A casa sobreviveu a exatos 22 meses de portas fechadas por causa da pandemia. O sonho n�o acabou por uma s�rie de decis�es estrat�gicas. Foi preciso demitir –  entre o pessoal do bar e da seguran�a, eram 14 empregados, a maioria no quadro funcional desde o in�cio das atividades –, negociar o aluguel com o propriet�rio do im�vel e recorrer ao banco para conseguir se equilibrar.


Com as portas reabertas, a casa mudou um pouco a programa��o, passando a funcionar ï¿½s sextas e s�bados. Temporariamente, est� suspenso o Quarta sem Lei, que recebia bandas autorais em in�cio de carreira, �s quartas-feiras. 

***

“Vamos voltar com o projeto. Sabemos o quanto � dif�cil para uma banda em in�cio de carreira, especialmente se for autoral, encontrar espa�o legal para tocar, com estrutura adequada a um show”, comenta Marcelo Crocco Rodrigues, que tem como s�cios Marcelino Rodrigues da Silva e Claudio Vieira Rocha.

***

Marcelo Crocco diz que sobreviver � pandemia, readmitir funcion�rios e reencontrar os amigos �s sextas e s�bados s�o motivos para comemorar os 25 anos d'A Obra. A programa��o ainda ser� definida.  A casa surgiu devido a problemas que Marcelo e os s�cios sentiram na pele quando eram jovens m�sicos da banda Os Meldas. “Era muito dif�cil ter um lugar legal para tocar. N�o existia espa�o para shows em BH, s� bares com m�sica ao vivo”, relembra. Uma das inspira��es veio do Calabou�o, no Bairro Primeiro de Maio. Marcelo Crocco tamb�m trabalhava com sonoriza��o e na extinta Broaday, em Santa Tereza, promoveu a festa Reggae on Broaday, no in�cio dos anos 1990, com muito sucesso.

Jovem sorri segurando garrafa de cerveja, na rua, em frente à fachada do bar A Obra
Bar dan�ante de BH � point da juventude h� duas d�cadas e meia (foto: Acervo pessoal)

A perman�ncia d'A Obra por duas d�cadas e meia na vida noturna de Belo Horizonte n�o se deve ao acaso. Marcelo Crocco ressalta que ele e os s�cios sempre fizeram quest�o de um espa�o que n�o fosse apenas boate, mas um ponto de cultura da capital, oferecendo tamb�m debates, vernissages e atividades art�sticas em geral. “A pandemia atrapalhou a vida de todo mundo e n�o foi diferente com a nossa. N�o tivemos pressa de reabrir, esperamos com paci�ncia. N�o quer�amos ser foco de COVID”, explica.

***

A procura por um espa�o para instalar A Obra come�ou em 1996. Marcelo se lembra de rodar BH com capital muito modesto para investir. Foi justamente a situa��o econ�mica que batizou o espa�o, que sempre funcionou na Rua Rio Grande do Norte, na regi�o da Savassi. O projeto mais barato que um amigo arquiteto sugeriu era o bar feito de material de constru��o. E assim foi feito. Por�m, com a mudan�a das leis que regem espa�os de entretenimento, o projeto original n�o existe mais.  “N�s sempre nos adaptamos para garantir a seguran�a do p�blico, o que � muito importante”, afirma Marcelo Crocco.

. �S QUINTAS-FEIRAS, A COLUNA HIT PUBLICA A SE��O “ENVELHE�O NA CIDADE” COM HIST�RIAS DE CASAS NOTURNAS QUE MARCARAM A BALADA NA CAPITAL MINEIRA


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)