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Uma das épocas de que mais gosto é a primavera. Quem me acompanha sabe o quanto eu amo plantas, flores e jardins. Falo sempre aqui do jardim de minha casa e do meu amor por orquídeas. Inclusive, tenho registrado a falta que sinto dos vasos de orquídeas com uma flor só, que não se encontra mais em lugar nenhum, só as orquídeas com muitas flores em suas hastes. Mais do que a primavera, amo mesmo é o Natal.
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Das coisas que mais me lembro nesse início de primavera é que a Lagoa da Pampulha está passando por processo de ser novamente navegável. Nosso prefeito Álvaro Damião (União Brasil) anunciou no último domingo (5/10) que o projeto-piloto começará no aniversário da cidade, 12 de dezembro, com duração de três meses. E a licitação para as embarcações será aberta em breve.
Tenho vários retratos de lá com minha turma carioca, comandada por minha prima, Maria Davina Vianna Pinto, que vinha do Rio doida por sol. Trazia com ela a turma de amigos da praia e fazíamos uma farra só no Iate Tênis Clube, que era a reprodução do que tínhamos de Copacabana, onde não perdíamos um dia de sol.
Sempre que eu ia ao Rio participava da farra com ela e seus amigos – e era tanta que tínhamos conta fiada no sorveteiro que nos vendia na praia para receber em casa. Só me esqueci dos nomes de quem aparecia, mas muitos eram filhos ou parentes de políticos conhecidos. Maninha era filha de Júlio Pinto, que era diretor de um banco. Domingo de chuva, nosso passeio era na praia supervazia da Barra, para comer galeto assado, com a mão. Maninha não perdia praia e estava sempre bronzeada e alegre.
Quando Maninha vinha do Rio, montava seu bando de apaixonados aqui. Nessas manhãs de sol, combinávamos a semana, que era uma festa só. Tenho várias fotos desses nossos passeios pela lagoa. A mineirada não gostava, por isso o Iate, que tinha vários barcos e nos emprestava os seus. Numa boa. Passeávamos por todos os lados e quem tinha fome levava o que comer. Não era um piquenique, mas uma forma diferente de aproveitar o sol e a água. A única imposição do clube é que, diante de tantos marinheiros amadores, era preciso tomar uma providência e deixar que funcionários do clube guiassem os barcos.
As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.