Em "Contagem regressiva", polícia tenta barrar plano de ataque nuclear
Série do Prime Video é ambientada em Los Angeles e inclui subtramas com as histórias pessoais dos personagens principais a cada novo episódio. São 13 no total
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“Contagem regressiva”, série recém-chegada ao Prime Video, é uma trama policial rocambolesca, ambientada em Los Angeles, que reúne perseguições em alta voltagem, alguns personagens carismáticos e cartas tiradas da manga para manter o público atento – são 13 episódios (três deles disponíveis), com inéditos semanalmente até setembro.
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Criada por Derek Haas, produtor-executivo da franquia “One Chicago” e “FBI”, tramas procedurais que continuam fazendo sucesso na TV a despeito do modelo ultrapassado, tem início com um oficial do Departamento de Segurança Interna do governo americano. O personagem é interpretado por Milo Ventimiglia, então ele deve ter alguma importância, certo?
Errado. Ainda que com uma boa sequência de ação na abertura, com muita correria e poucas falas, era só uma desculpa para colocar o grupo de protagonistas em cena. O personagem de Ventimiglia é morto e a investigação é realizada por uma força-tarefa. Um tanto exagerado, não? Sim, isto é apenas um pretexto para uma trama maior que o grupo terá que resolver ao longo da temporada.
Submundo
O veterano Nathan Blythe (Eric Dane, o “McSteamy” de “Grey’s anatomy”, que há pouco veio a público anunciando o diagnóstico da doença degenerativa ELA) está à frente da equipe. Ele convoca Mark Meachum (Jensen Ackles, de “Supernatural”, o protagonista de fato da trama), policial que estava infiltrado em uma prisão e guarda um segredo. Amber Oliveras (Jessica Camacho) é da DEA que também teve passagens secretas pelo submundo.
Keyounte Bell (Elliot Knight) é especialista em contraterrorismo do FBI, enquanto Evan Shepherd (Violett Beane) é uma jovem expert em investigações cibernéticas da agência que acredita que vai ter sua grande chance. Há outros membros de menor importância.
Também logo fica claro que Meachum e Oliveras, que parecem não se suportar, trabalham bem juntos. São eles que rapidamente matam a charada, descobrem o motivo da morte e nos levam para o capítulo seguinte. O assassinato do agente federal estava relacionado a um material nuclear armazenado no porto de Los Angeles – a quantidade é tamanha que a metrópole pode ser totalmente destruída.
Agora com um mote de verdade (e um oligarca russo no pepel de um supervilão, como não poderia deixar de ser) “Contagem regressiva” se desenrola não muito diferente das séries com um capítulo por semana. Ainda que com uma trama que só será resolvida no final, vemos a equipe seguindo pistas em várias regiões de Los Angeles. Cada episódio apresenta uma nova chave para a história.
Lembra um pouco, guardadas as devidas proporções, o que Jack Bauer fez em “24 horas”. Mas estamos em 2025, e a série estrelada por Kiefer Sutherland marcou época há mais de duas décadas.
Paralelamente, acompanhamos também a vida pessoal dos personagens. Meachum realmente está em maus lençóis (o piloto já mostra qual o drama dele), e a contagem regressiva do título não vai se referir unicamente à possível destruição de Los Angeles.
O catálogo do Prime está cheio de séries recentes de ação estreladas por machões, como “Reacher” (a que tem o mais elevado nível de testosterona), “A lista terminal” e “Detetive Alex Cross”. Tão esquecível quanto essas, “Contagem regressiva” vem se juntar ao time.
“CONTAGEM REGRESSIVA”
• Série com 13 episódios. Os três primeiros estão disponíveis no Prime Video. Novos episódios às quartas.
